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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Selmi aproxima funcionários, familiares e empresa






Pensando em estreitar o relacionamento com as famílias de seus funcionários, a Selmi, companhia de alimentos detentora das marcas Renata e Galo, lançou um programa chamado Open Door (Portas Abertas, em português).

Por meio dessa iniciativa, os familiares terão a oportunidade de conhecer todos os processos da empresa e saber como é feito o trabalho dos colaboradores. “Pretendemos que o nosso funcionário tenha ainda mais orgulho de fazer parte desta companhia”, acrescenta Denise Nerone, gerente de recursos humanos da Selmi.

O encontro inaugural do programa está agendado para o dia 26 de janeiro, com a presença de 50 pessoas, entre esposas, maridos, pais, mães e filhos. Após o recado de boas-vindas da presidência, todos serão direcionados até as fábricas da Selmi para conhecer de perto os processos produtivos de bolos, biscoitos e macarrões.

Fonte: Você RH

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os 10 erros cometidos pelos líderes


Falta de conhecimento, maus hábitos e muito estresse prejudicam o dia-a-dia do gestor e sua relação com as pessoas



Muito do que é escrito hoje sobre a liderança foca no que líderes de alto nível devem fazer, o que é certamente benéfico do ponto de vista teórico e aspiracional. Mas o que realmente preocupa os líderes no dia-a-dia são os seus próprios erros. Eles erram, mas não por serem pessoas más, mas porque, frequentemente, se atrapalham devido à falta de conhecimento, maus hábitos ou muito estresse.

Os erros mais comuns - e, não coincidentemente, os mais danosos - acontecem por causa de interações pessoais equivocadas. Seguem 10 erros que líderes cometem com as pessoas que tenho observado e que, certamente, você também:

1. Não dedicar tempo suficiente para criar laços com as pessoas. Um líder que não está humanamente interessado nas pessoas já começa com o pé errado. Um líder conceitualmente interessado nos outros, mas que não dedica tempo para criar laços com elas, tende a não ter sucesso em suas relações - seja com empregados, colegas, clientes ou acionistas. Um laço é uma profunda ligação emocional, diferente de simplesmente gostar de alguém. Na verdade, você não tem que gostar da pessoa para se relacionar com ela, mas tem de conhecê-la e entender o que a motiva. Isso leva tempo e vai além do simples trabalho diário.

2. Ser indisponível e inacessível. De fato, líderes precisam delegar tarefas. No entanto, delegar não significa se distanciar emocionalmente. Líderes que atribuem tarefas e se desligam completamente do projeto acabam abandonando sua equipe. A boa atribuição de tarefa depende de acessibilidade e conexão contínua. Você pode manter um tipo de ligação ao sinalizar que está disponível, o que não significa que atenderá imediatamente todas as solicitações. Você deve criar canais de comunicação e explicar as pessoas como usá-los.

3. Não focar no desenvolvimento de talentos. Frequentemente, os líderes focam exclusivamente na realização dos objetivos da empresa e acabam negligenciando a necessidade inerente do ser humano de aprender. As pessoas querem expandir suas habilidades e competências ao fazer seu trabalho. Entenda que a aprendizagem é fundamental para atingir resultados. Quando você prioriza o aprendizado, você se torna um grande líder, que sabe detectar e desenvolver talentos escondidos nas pessoas. Ou seja, você se transforma também em um caçador de talentos.

4. Não dar feedback sobre o desempenho. As pessoas têm alto desempenho apenas quando se deparam com sua eficácia. Líderes muitas vezes ignoram essa necessidade e assim as privam de seus futuros. Um feedback honesto pode machucar, mas os grandes líderes sabem como relevar e transformar essa dor de tal forma que as pessoas acabam agradecendo, e pedindo mais! Pessoas talentosas - aquelas que querem aprender - preferem "tomar tapas na cara com a verdade do que serem beijadas na bochecha com uma mentira". Desenvolva sua capacidade de falar a verdade doa a quem doer e, assim, possibilitará um melhor desempenho.

5. Não considerar as emoções. As emoções mais fortes estão relacionadas à perda, decepção, fracasso e separação. Na verdade, pesquisas indicam claramente que a perda, e até mesmo o medo antecipado da perda, influenciam o comportamento das pessoas muito mais do que potenciais benefícios e recompensas. Líderes que ignoram as emoções da perda e decepção cometem um erro gravíssimo, que acaba reduzindo em muito o engajamento dos funcionários. Você pode melhorar muita coisa simplesmente ao se conscientizar destas emoções e demonstrar verdadeiro interesse nas experiências pessoais do indivíduo.

6. Administrar conflitos ineficazmente. Conflitos não abordados impedem a cooperação e alinhamento em torno de objetivos comuns. A tensão, emoções negativas e a polarização se acumulam. Os conflitos tornam-se "bichos mortos debaixo da mesa": mesmo com todos agindo como se o bicho não estivesse lá, o cheiro permeia todo o ambiente. Cabe a você, como líder, colocar expor o corpo e enterrá-lo da maneira correta, resolvendo o conflito. Sua recompensa: ¬ um ambiente prazeroso e que pode desenvolver equipes melhores e mais fortes.

7. Não conduzir a mudança. Sem mudança, nossas organizações, como todos os organismos vivos, perdem vigor e, por fim, morrem. Líderes que não impulsionam a mudança colocam suas empresas em sério risco. Explique os benefícios que as mudanças trarão e saiba que as pessoas não resistem à mudança naturalmente; elas resistem ao medo do desconhecido ou à dor que a transição pode trazer. Seu papel é ser uma base segura, que transmite uma sensação de segurança, estímulo e energia. Em outras palavras, você tem de se importar o suficiente para incentivar a ousadia. Isto é fundamental.

8. Não incentivar os outros a assumirem riscos. Por natureza, o cérebro humano age na defensiva e é avesso ao risco. No entanto, com a prática, intenção e - mais importante - com modelos positivos, as pessoas podem adaptar sua mente para abraçar os riscos. Muitos líderes incentivam seus funcionários a permanecerem na área de conforto, ou, como costumo dizer, "jogar para não perder". Mas os melhores líderes criam confiança suficiente para que os outros se sintam seguros e apoiados para assumirem riscos e "jogar para ganhar". Esta é uma forma ativa e positiva de se comportar, que promove a mudança e realização.

9. Motivação mal-entendida. A maioria das pessoas é movida por "motivadores intrínsecos": desafios, aprender algo novo, fazer uma diferença importante ou desenvolver um talento. Muitos líderes não aproveitam esse sistema de orientação interna, focando em "motivadores extrínsecos" - como bônus, promoções, dinheiro e recompensas artificiais. Claro, você tem de pagar as pessoas de forma justa, porém, tenha em mente que tais motivadores externos distorcem o sistema de motivação interna. Você será um líder melhor quando inspirar as pessoas e passar a entender o que realmente desejam atingir em termos de crescimento e contribuição.

10. Administrar atividades em vez de liderar as pessoas. As pessoas odeiam quando são tratadas como peças de uma engrenagem. No entanto, o gerenciamento se baseia no controle, administração e planejamento de atividades e, portanto, de pessoas. A liderança, por outro lado, envolve inspirar, incentivar e tirar o melhor das pessoas ao criar confiança e incentivar o risco positivo. Para ser um líder e não apenas um gerente, você precisa pensar nas pessoas como pessoas. Isso leva tempo e dedicação, e nos remete aos fundamentos da criação de laços - o erro número um.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

6 erros de quem procura emprego pelo LinkedIn


Supervalorizar informações sobre a trajetória profissional é um deles, diz a gerente de desenvolvimento organizacional da Whirlpool. Empresa usa o LinkedIn para recrutar




São Paulo - Não só os profissionais como também as empresas há algum tempo já se renderam ao LinkedIn e utilizam a rede social como ferramenta de recrutamento. Uma delas é a Whirlpool, que, desde o fim do ano passado, já contratou 10 profissionais por meio da rede social profissional.
“A gente começou a receber indicações por meio da nossa rede colaboradores via LinkedIn e começamos a perceber a possibilidade de usar a rede efetivamente como ferramenta de recrutamento”, diz Fernanda Leal, gerente de desenvolvimento organizacional da Whirlpool.

De acordo com ela, a assertividade das indicações foi fator essencial para a Whirlpool criar sua conta corporativa e começar a divulgar oportunidades pelo LinkedIn. “Anunciamos no período de setembro e outubro 35 vagas e tivemos 16 mil interessados”, explica.

A equipe de recrutadores da empresa também procura e entra em contato com profissionais que tenham o perfil das oportunidades. “Também começamos a usar o LinkedIn de forma mais proativa, utilizando as ferramentas de filtro da rede social”, explica.

Por isso, manter o perfil atualizado e completo é essencial para quem está de olho nas oportunidades profissionais anunciadas pela rede social profissional. Além disso, algumas atitudes devem ser evitadas, já que minam as chances de sucesso na hora de ser selecionado para participar de processos seletivos. Confira quais os principais erros de quem procura emprego via LinkedIn:

1 Enviar mensagens genéricas

“Muitas vezes recebo o contato de profissionais e percebo que são textos copiados e colados porque vêm sem ao menos a flexão de gênero”, conta Fernanda. Ao enviar uma mensagem sem personalizá-la de acordo com o destinatário, as chances de receber atenção caem por terra. 

Dica: Ao entrar em contato, enviando uma solicitação, para perguntar sobre uma oportunidade, adeque a mensagem ao perfil da pessoa e descreva porque você está interessado na conexão. 

2 Não prestar atenção aos detalhes do perfil do recrutador

O perfil do recrutador pode trazer detalhes preciosos. Mas nem todo mundo presta atenção a estas pistas, como conhecidos em comum, por exemplo. A pressa em entrar em contato e enviar uma mensagem pode ser inimiga do sucesso, nesse caso.

Dica: Lembre-se de ler atentamente o perfil do recrutador antes de entrar em contato com ele. Muitas vezes você pode encontrar trechos interessantes que vão ajudá-lo a se destacar na entrevista de emprego.

3 Apostar em networking apenas quando precisa dele

Esse é um erro comum e que deveria ser evitado ao longo de toda a trajetória profissional. Muita gente vai perdendo contatos com profissionais e recrutadores e só se lembra disso quando está de volta ao mercado. 

Dica: oportunidades surgem quando você se reconecta a pessoas com as quais perdeu contato. “Essa é uma dica que o profissional deve considerar para a carreira dele como um todo e não apenas para uso do LinkedIn”, diz Fernanda.

4 Exposição pessoal

Fotos inadequadas e informações que tragam uma exposição pessoal muito forte minam o poder de atração do perfil no LinkedIn. “As pessoas devem ter um cuidado muito maior com o LinkedIn que é voltado para o meio profissional e não é como o Facebook, que tem um uso mais pessoal”, diz Fernanda.

Dica: Tenha atenção especial às postagens e escolha uma foto adequada ao seu perfil profissional. “Falar mal de colegas ou ex-gestores prejudica o profissional que deve ter muito cuidado com sua exposição pessoal na rede”, sugere Fernanda.

5 Mentiras ou informações supervalorizadas no perfil

A participação secundária em um projeto se transforma em liderança. Resultados medíocres  são apresentados como acima da média. No afã de se destacar, muita gente aumenta fatos e inventa circunstâncias a respeito da trajetória profissional, tornando o LinkedIn um “território de brilhantes”. 

“A gente percebe que muitos candidatos mentem e colocam experiências que não são suas”, diz Fernanda. A gerente de desenvolvimento organizacional da Whirlpool explica que este descolamento entre a forma como o profissional relata sua trajetória e o que, de fato, aconteceu é um tiro no pé. “É facilmente passível de cair em descrédito, porque nós vamos buscar referências e perceber que há mentiras expõe e enfraquece a credibilidade do profissional”, diz.

Dica: Seja o mais sincero possível a respeito da sua trajetória. Um perfil verdadeiro sem experiências espetaculares é muito mais valorizado do que um perfil recheado de fantasias. O profissional que mente pode até se destacar em um primeiro momento, mas assim que for descoberto será descartado do processo seletivo.

6 Divulgação de informações confidenciais

A participação em um projeto estratégico é, sem dúvida, um chamariz para os recrutadores. No entanto, muitos profissionais - com o intuito de mostrar esta experiência no perfil - acabam pecando contra a confidencialidade de informações. “A gente percebe a divulgação de informações de uso restrito das empresas”, diz Fernanda. 

Dica: tenha cuidado na hora de divulgar informações sobre as empresas para as quais você já trabalhou. Certifique-se de que não está tornando públicas informações estratégicas. Se o recrutador entender que você fez isso com um empresa para a qual trabalhou vai imaginar que você fará o mesmo se for contratado por outra.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Silenciosa, a depressão pode estar destruindo a sua vida profissional


No mundo inteiro, estima-se que 340 milhões de pessoas sofram com a doença, sendo 13 milhões só no Brasil; além de enfrentar a doença, pacientes ainda lidam com preconceito



Perda de interesse pelo trabalho, falta de concentração, dificuldade em cumprir prazos e demandas, insônia, alteração de peso: esses podem ser os sintomas de uma doença séria: a depressão. Em alguns casos, a produtividade dos profissionais que sofrem com a doença pode ser seriamente prejudicada, culminando com a demissão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 340 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo mundo. No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas são atingidas pela doença (OMS).

“As doenças neuropsiquiátricas são hoje a primeira causa de incapacidade no mundo ao longo da vida e a depressão representa quase 50% dessas enfermidades”, explica Kalil Duailibi, professor do departamento de Psiquiatria da Universidade de Santo Amaro (Unisa) e ex-coordenador de saúde mental da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo (SP).

Produtividade

Enquanto um paciente com diabetes falta 6 dias ao ano no trabalho devido à doença, uma pessoa com problemas cardiovasculares se ausenta 8 dias e quem sofre com asma falta 10 dias, quem sofre de depressão apresenta um prejuízo muito maior, perdendo cerca de 35 dias de trabalho por ano. 

Segundo Duailibi, o paciente que apresenta um quadro depressivo considerado grave tem sua capacidade social e produtiva comprometida em 90%; em casos moderados, 40%, já em casos da doença em que há apenas sintomas leves, 20% de sua capacidade está afetada.

“O profissional com depressão poderá ter atrasos recorrentes, dificuldades em reter informações e de memória, dificuldade na execução de tarefas simples e, até mesmo, sentir-se incapacitado para executar sua função. Isso o tornará ainda mais deprimido e dará início a um círculo vicioso, que pode levar à demissão”, explica.

Com a queda no rendimento, a exigência dos chefes e superiores em relação a esse profissional pode aumentar, uma vez que a capacidade do indivíduo em desenvolver sua função é comprometida. “Cerca de 44% da capacidade produtiva do indivíduo fica comprometida quando ele apresenta um quadro depressivo”, ressalta Duailibi.

Outro estudo, estima que a depressão acarrete um custo anual de cerca de US$ 83 bilhões para a economia do país, incluindo perda de produtividade e uso da seguridade social (62%), custos diretos, como atendimento hospitalar, ambulatorial e dos medicamentos (31%), e custos relacionados ao suicídio (7%).

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce da doença é fundamental, pois muitos indivíduos só se dão conta que perderam seus empregos em decorrência da depressão durante o tratamento terapêutico – 11% dos pacientes atribuem o desemprego à depressão. 

Há um termo, ainda pouco usado no País, que designa profissionais que mesmo doentes permanecem desenvolvendo suas funções corporativas, o presenteísmo. O distúrbio, agravado pela depressão, caracteriza-se quando o indivíduo não desempenha suas funções nas condições de saúde ideais e tem a produtividade diretamente afetada.

“Atualmente, o diagnóstico é mais efetivo e sabe-se que a enfermidade está associada a inúmeros fatores, incluindo os genéticos”, afirma Duailibi. Para que esse quadro seja revertido, é preciso que o paciente seja diagnosticado corretamente e associe a psicoterapia de qualidade ao antidepressivo adequado, além de mudanças do hábito de vida. “Essa fórmula costuma apresentar um saldo positivo, evitando as recaídas do paciente”, reforça Duailibi.

Entretanto apenas dois terços dos pacientes com depressão procuram tratamento e, destes, somente 10% recebem doses adequadas de medicamentos, segundo dados do National Institute of Mental Health (NIMH) dos Estados Unidos. O médico ressalta ainda que, mesmo com sinais de melhora, é preciso manter o tratamento e, se necessário, o acompanhamento terapêutico. “O acompanhamento médico é fundamental, para evitar que a depressão torne-se um quadro crônico”, orienta o especialista.

Para combater a doença, além de ser essencial seguir corretamente o tratamento, a prática de atividades físicas também é importante. Esportes liberam endorfina, substância que causa sensações de alegria, bem-estar e melhoram a qualidade de vida do paciente.

Preconceito

O paciente com depressão precisa estar preparado, inclusive, para lidar com o preconceito das pessoas que desconhecem a doença. Por muitas vezes, será tratado com uma pessoa fraca e incapaz de encarar os desafios cotidianos como os demais profissionais. 

Dualibi orienta que se busque apoio na empresa de um profissional especializado, como um médico ou funcionário do departamento de Recursos Humanos. “Durante o tratamento, é importante que o profissional se resguarde de comentários que o afetem emocionalmente ou mesmo julgamento de colegas. É o momento de se fortalecer, recuperar a autoestima e recarregar as energias para se restabelecer profissionalmente”, afirma Duailibi. 

Em alguns casos, a licença médica indicada pelo profissional que acompanha o paciente pode ser uma alternativa para que o tratamento seja efetivo e o retorno ao trabalho satisfatório.



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Os sinais de que o coach pode ser picareta


Oferta de serviços de coaching prolifera no país; confira os cuidados que você deve ter na hora de escolher, de acordo com dois especialistas




São Paulo – Basta fazer uma pesquisa rápida no Google para notar a explosão da oferta de serviços de coaching no Brasil. E segundo, José Augusto Figueiredo, presidente do ICF (International Coaching Federation) Brasil e vice-presidente de operações da LHH/DBM para a América Latina, há espaço para o crescimento deste mercado.
“Na América do Norte e Europa são 40 coaches em atividade para cada milhão de habitantes, segundo pesquisa do ICF. No Brasil, são 4 coaches para cada milhão de habitantes e a média mundial é de 7 por milhão”, diz Figueiredo. 

Com o número de profissionais que oferecem serviços de coaching em alta, alguns cuidados se fazem necessários na hora de decidir quem contratar . O risco é cair em armadilhas, gastar dinheiro e tempo com profissionais não qualificados e, não conseguir os resultados desejados na carreira. Confira alguns dos sinais de que o coach pode ser picareta, segundo especialistas:

1 Ele diz ser coach, mas faz consultoria

Muita gente confunde, mas há uma clara distinção entre os serviços de coaching e os de consultoria. “Durante um processo de coaching, a pessoa é provocada a refletir, mas deve encontrar as respostas sozinha. Na consultoria, o profissional recebe o caminho das pedras”, explica Figueiredo.

Portanto, se o que você procura é mesmo um processo de coaching, fuja de profissionais fazem aconselhamento de carreira, dizendo o que você deve fazer. “Há consultores que, ao lerem um livro sobre coaching, identificam semelhanças entre ferramentas usadas em planejamento estratégico para empresas, e passam a nomear o seus serviços como coaching”, diz Sulivan França, presidente da SLACoaching (Sociedade Latino Americana de Coaching) .

2 Ausência de formação

O alerta vermelho acende para profissionais que não têm formação. Por isso, um dos cuidados mais importantes, na opinião dos dois especialistas consultados, é checar a qualificação do profissional que oferece serviços de coaching. “O ideal é perguntar qual a formação dele como coaching e a escola que fez”, diz Figueiredo. 

França recomenda ainda que seja verificado se a especialização do profissional está alinhada à demanda que você tem. “Se o que você procura é coaching executivo, veja se isto faz parte da especialização dele como profissional”, diz França.

3 Ele não é vinculado a nenhuma organização

Coaches que “engasgam” na hora em que você perguntar sobre credenciais e certificações em instituições de coaching devem ser encarados com muita desconfiança. “ Tem muita gente trabalhando sem ter credencial”, diz Figueiredo. Dê a devida importância para este aspecto, uma vez que obter a certificação profissional de coach em organizações reconhecidas não é tão simples assim. 

“O ICF, por exemplo, é bastante criterioso ao conceder a credencial, os coaches precisam enviar todas as informações, fornecer a lista de clientes, dizer quanto foi cobrado e é feita uma auditoria”, diz Figueiredo. 

4 Ele se recusa a oferecer referências do seu trabalho

A chave para ter certeza de que a pessoa está preparada para prestar serviços de coaching está na sua lista de clientes, dizem os especialistas. Não contrate um profissional que não forneça referências que comprovem o calibre de sua experiência.

“Peça para ele indicar 3 pessoas que foram suas clientes. Se o potencial cliente é um CEO, deve buscar referências do coach com outros CEOs”, diz Figueiredo. “A referência é muito importante, ninguém melhor os clientes para falar sobre a atuação do coach”, concorda França. 

5 O coach afirma que a experiência corporativa é a sua principal credencial

Para um mentor ou conselheiro de carreira, a experiência corporativa é a grande credencial. Mas, dizem os especialistas, esta máxima não vale para os serviços de coaching. 

“Há uma tendência errada de as pessoas procurarem profissionais que tenham muita experiência de vida”, diz Figueiredo, lembrando que a experiência que deve ser levada em conta na hora não é corporativa e, sim, a de coach. 

“Não é preciso entender do negócio, e até melhor que não entenda, porque do contrário a probabilidade de ele partir para o aconselhamento é maior”, diz França.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Gene relacionado à capacidade de liderança é descoberto por pesquisadores da Grã-Bretanha


Publicada na revista "Leadership Quarterly" e realizada com 4 mil pessoas, a pesquisa aponta que o gene teria a função de determinar, de modo parcial, se um indíviduo poderia ou não ser um bom líder



A liderança tem influência genética. Essa é a conclusão de um estudo realizado por cientistas da University College, na Grã-Bretanha, que descobriu um gene, chamado "rs4950", ligado à capacidade de liderança. 

Publicada na revista "Leadership Quarterly" e realizada com 4 mil pessoas, a pesquisa aponta que o gene teria a função de determinar, de modo parcial, se um indíviduo poderia ou não ser um bom líder. Além disso, demonstrou que a genética explica um quarto dos traços inerentes à liderança.

"A ideia convencional de que a liderança é uma habilidade que se aprende continua sendo em grande parte verdade, mas demonstramos que também influem as características genéticas", explicou o cientista e líder do estudo Jan-Emmanuel De Neve.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Carreira: veja por que o sucesso vai além da escolha da profissão





Um dos grandes diferenciais de um indivíduo bem-sucedido é a capacidade de aprimorar os conhecimentos e ampliar o campo de visão diante das adversidades

Com frequência encontramos pessoas insatisfeitas com o mercado de trabalho, com a falta de oportunidades e que não conseguem evoluir. No entanto, essa é apenas uma percepção superficial e que não reflete a realidade, pois uma carreira só fica estagnada quando o indivíduo deixa de acreditar em seu potencial de realização. Descobri que a diferença não está na profissão e sim no profissional. Quantos profissionais possuem garra, determinação e sabedoria para se destacar no meio em que atuam?

Um dos grandes diferenciais de um indivíduo bem-sucedido é a capacidade de aprimorar os conhecimentos e ampliar o campo de visão diante das adversidades. Seria um grande erro dizer que existe uma tarefa mais nobre, importante ou lucrativa - o fator capaz de garantir o êxito de cada um é a intensidade do desejo de vencer.

Manter as pretensões e sonhos elevados, com foco no crescimento individual e coletivo, permite que sejam criadas ferramentas para vencer barreiras e obstáculos. Aliás, existem três palavras-chave para quem almeja o sucesso: vontade, disciplina e perseverança. Elas permitem que os profissionais abram a mente e mostrem caminhos para projetos inovadores e diferenciados, afinal, o desenvolvimento pessoal tem tanto valor no momento da contratação quanto uma formação técnica.

Não podemos deixar de ressaltar também que ninguém nasce qualificado para exercer um trabalho específico, todo talento é fruto de muito esforço e longas horas de preparação. O aprimoramento pessoal e o crescimento interno nunca podem ser deixados de lado, a todo instante surgem obstáculos e todos têm limitações e precisam buscar meios para superá-los. Quem desiste de alcançar o fortalecimento mental e emocional, corre o risco de ser deixado para trás.

Aquele que deseja escrever uma história vencedora deve ter fé para acreditar em seus sonhos, estar disposto a aprimorar suas qualidades e a corrigir os próprios atos. Pense em um instrumento musical, por exemplo: para que ele sempre esteja no tom perfeito, é preciso cuidar atentamente de sua afinação. Busque tocar a melodia mais harmoniosa ao ouvido de todos, assim será possível conquistar o destaque mais rapidamente. Lembre-se que o sucesso acontece quando a preparação encontra uma oportunidade e no processo de evolução somos eternos aprendizes.
















quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Brasil é alvo dos planos de expansão das empresas para 2013





O fraco desempenho econômico de alguns países do globo tem gerado nos empresários mais interesse pelas nações emergentes. Um estudo da consultoria Grant Thornton mostra que aproximadamente 57% dos executivos incluem China, Índia, Rússia, Brasil e México em seus planos de expansão para 2013. Apenas 38% e 33% dos líderes consultados veem a Europa Ocidental e a América do Norte, respectivamente, como destino para se internacionalizar.

O Brasil é o terceiro país na escala de prioridades de investimentos das companhias, ficando atrás de China e Índia. Dos que querem se instalar por aqui, destacam-se os empresários espanhóis (45%), norte-americanos (42%) e argentinos (35%).

A China é alvo de 63% dos executivos japoneses, enquanto a Índia atrai principalmente os norte-americanos (32%). Confira o mapa abaixo e veja quem está na mira dos investidores:

“Negócios dinâmicos estão constantemente à procura de oportunidades de crescimento e a expansão para diferentes mercados pode impulsionar os planos de crescimento. As economias emergentes possuem um vasto mercado consumidor e perspectivas de expansão, fundamental para o crescimento em novos mercados e a diversificação”, comenta Paulo Sérgio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton Brasil.

Via de mão dupla

O estudo da Grant Thorton ressalta que as economias emergentes também estão buscando oportunidades de expansão em mercados maduros, seja através da abertura de novas instalações ou comprando ativos problemáticos. Entre os latinoamericanos, 33% buscam oportunidades na América do Norte. Empresas da Turquia (59%), Rússia (37%), Índia (33%) e China (27%) estão de olho na Europa Ocidental.

Os brasileiros entrevistados acreditam que o maior obstáculo para desenvolver os seus negócios internacionalmente é a legislação e regulação (52%), seguido pela dificuldade em achar os profissionais certos (45%). Globalmente, os líderes compartilham a mesma opinião, com resultados de 45% e 35% para as respostas citadas, respectivamente.


Fonte: Você Rh

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A primeira impressão realmente fica: 11 dicas para evitar gafes na entrevista de emprego


Comportamento, vestuário e posturas podem abrir ou fechar portas no mundo corporativo

A primeira impressão continua sendo de fundamental importância para que o candidato ganhe ou perca pontos numa entrevista de emprego. O comportamento, a maneira de se vestir e a pontualidade são alguns dos fatores que são determinantes para garantir um lugar no mercado de trabalho.

Segundo Mariana Almeida, gerente de Recursos Humanos da Mega Sistemas Corporativos, para evitar gafes, o participante de um processo seletivo deve se preparar com antecedência para as perguntas do entrevistador, para as dinâmicas em grupo e, até mesmo, para imprevistos. "Antes de comparecer a uma entrevista, planeje o seu tempo para chegar no horário marcado com, pelo menos, meia hora de antecedência. Cheque o endereço e qual o meio de transporte mais adequado para a ocasião. Pesquise sobre a empresa, sobre a oportunidade de trabalho e sobre mercado de atuação da companhia. Também é importante demonstrar segurança ao falar de suas qualificações", recomenda.



Confira abaixo outras dicas da executiva para uma entrevista sem gafes:

Leve um Curriculum Vitae atualizado, bem elaborado e enxuto. "E muito cuidado com a criatividade excessiva ao preparar um CV! Os recrutadores valorizam a objetividade e, sobretudo, informações fidedignas", alerta Mariana. Pense nisso;
Defina seus pontos fortes, pontos fracos e conquistas. O autoconhecimento é fundamental e colabora para sua marca pessoal. Procure "vendê-los" de maneira honesta e objetiva;
Seja sincero e transparente nas informações dadas. Mentiras nunca ajudam e os selecionadores estão preparados para desmascará-lo, o que certamente pode prejudicá-lo na carreira;
Cumprimente o entrevistador com um aperto de mão simples. Intimidade demais ou arrogância são posturas deselegantes;
Jamais fale mal de seu emprego ou chefe anterior;
Não exagere no perfume. Algumas pessoas podem ser alérgicas a cheiros fortes e o recrutador pode ser um deles. E, mulheres, cuidado com a maquiagem. Deem preferência aos tons discretos, como os pastéis ou nude;
Esteja bem trajado. Ternos para homens e tailleurs para mulheres continuam sendo as melhores opções. Mesmo para o caso de vagas em que a função a ser executada não exija trajes formais, vale a pena comparecer à entrevista com um traje social e que passe credibilidade ao entrevistador;
Mantenha o contato visual com o entrevistador. Isso irá demonstrar interesse e atenção. Olhar cabisbaixo sinaliza timidez ou depressão;
Tire dúvidas e faça perguntas no momento da entrevista. Isso demonstra interesse pela vaga. Perguntas sobre as políticas e cultura da empresa podem ser realizadas e são importantes para a tomada de decisão do candidato;
No momento da seleção, muitas empresas procuram desarmar os candidatos com brincadeiras ou atividades descontraídas nas dinâmicas em grupo. O objetivo é conhecer melhor os participantes, as características pessoais e o perfil de cada um. Portanto, manter a tranquilidade, ser claro e objetivo na exposição de ideias e agir naturalmente podem levá-lo a conquistar a vaga tão almejada;
Durante uma entrevista ou dinâmica de grupo deixe o celular desligado. Esqueça o SMS e não atenda ligações. Nada é mais importante que o seu futuro profissional neste momento.