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sexta-feira, 30 de março de 2012

Beleza, para que te quero?

Objeto de reflexão dos filósofos e de desejo dos humanos comuns, a noção de belo tem gerado discussões importantes também quando o assunto é carreira profissional, onde nunca se conseguiu chegar a um consenso sobre a real relevância do quesito aparência


Você pode até não conhecer o poema "Receita de Mulher", de Vinícius de Moraes. Mas, provavelmente, já ouviu alguém citando seus dois primeiros versos: "as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental". Talvez, se tivesse dito isso hoje – era do politicamente correto – o célebre poeta fosse o Rafinha Bastos da vez. Atualmente, poucas coisas soam tão preconceituosas quanto a utilização do subjetivo atributo físico como critério de seleção em algo que não seja um concurso de miss, uma seleção de modelos ou coisa do tipo.
O problema é que – podem até não dizer nada a você na entrevista de emprego ou estabelecer um ponto no regulamento fazendo menção explícita – mas, na prática, a aparência tem um peso considerável no mercado profissional. E, segundo um estudo norte-americano, ser bonito ou bonita faz diferença.
Em uma pesquisa conduzida pelo economista norte-americano Daniel Hamermesh, autor do livro "Beauty pays" ("A beleza paga", em português), um grupo de avaliadores classificou a beleza do rosto de 2.774 profissionais e concluiu que os trabalhadores americanos colocados entre os 7% mais "feios" ganham até 17% menos do que os 33% considerados mais "bonitos". Considerando apenas a amostragem do público feminino, os números mostram que nos Estados Unidos as "belas" ganham 6,5% mais, enquanto as "feias" perdem 4,3%.
Feio para você, bonito para mim
Definir quem é "bonito" ou "feio" não é uma tarefa difícil para você, nem para o recrutador que prefere os de "melhor aparência". Mas nada garante que sua percepção de beleza será a mesma dele, muito menos a do candidato na hora da seleção. Afinal, o que é belo?
Na concepção platônica, a beleza nada mais é do que pura ideia, a compreensão particular que cada indivíduo é capaz de formular sobre o conceito. Mas na própria Grécia de Platão, onde a noção de belo foi exaustivamente estudada, conceituada e venerada, chegou-se a formular matematicamente uma definição que, através de escalas e algoritmos, determinaria o que é feio e o que é bonito.
Hoje ninguém vai medir o rosto de uma pessoa para ver se suas proporções se encaixam nos modelos determinados pelos números gregos. No entanto, a beleza ganhou padrões, que podem mudar um pouco de região a região e de época em época, mas sempre tendem a reproduzir as características de grupos dominantes: os deuses gregos no mundo antigo, as moças brancas da Europa feudal, os ídolos teen norte-americanos hoje em dia.
Mas, pense bem: será que – independente de ser apenas uma noção individual ou um padrão pré-determinado – a beleza faz mesmo diferença na vida profissional?
Atitudes que valem mais
Para a gerente da Cia. de Talentos e Carreira, Bruna Dias, é importante se vestir e se comportar de acordo com o perfil da empresa onde se trabalha ou pretende trabalhar. E antes dos atributos físicos vem a capacidade de desempenhar seu papel. "O que tem que estar em evidência na hora da entrevista não é a beleza. É a sua competência", destaca Bruna.
Entretanto, Bruna acredita que – embora a aparência não seja um elemento que se sobrepõe às exigências mais importantes do mercado – ela pode ter relevância no primeiro contato com um recrutador, um novo chefe ou uma nova equipe.
Para Rudney Pereira Junior – gerente de projetos do Grupo Foco, empresa especializada em gestão de pessoas – a forma como o profissional se apresenta em um primeiro contato também é importante. "Através do currículo puro, o recrutador não conhece a pessoa, o contato pessoal é muito importante e é essencial que o candidato saiba se apresentar e passar confiança", afirma.
Pereira Junior explica, no entanto, que isso não quer dizer que as pessoas precisam seguir sempre um padrão de como se vestir ou se portar. É difícil, por exemplo, encontrar pessoas com tatuagens pelo corpo atuando no ramo da medicina. Mas no meio da comunicação é comum.
Bruna destaca a mesma coisa: "de maneira geral, alguns cuidados são sempre importantes. Mas o mais importante é o candidato estar de acordo com o perfil da empresa. Normalmente, não é legal ir trabalhar de mini-saia. Mas se for uma loja de surf, qual é problema?".
No caso dos profissionais mais jovens, inclusive, é sempre importante inspirar confiança nos primeiros contatos, destaca Bruna. E, nesse sentido, a aparência tem um papel importante. "Normalmente, se costuma dizer que há preconceito com os profissionais mais velhos. Mas também há com os jovens demais. Por isso, é fundamental transmitir credibilidade", destaca.
A gerente da Cia. de Talentos destaca, no entanto, que é preciso ficar à vontade. Segundo ela, é importante tomar cuidado para não acabar se sentindo "desconfortável, porque isso pode piorar qualquer situação".
Enfim, independente de serem eleitos como feios ou bonitos, bons profissionais sabem que assumir a postura certa diante de cada situação é o que faz a diferença. E, mais que tudo, estar munido de algo que não é necessário nenhum estudo para comprovar sua importância: competência.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Trabalho sob pressão: organização é a chave para lidar com problema

A organização é o elemento fundamental, pois é o que vai permitir a análise do cenário e avaliação dos recursos disponíveis
Os prazos são curtos, os recursos são escassos e os clientes, extremamente exigentes. Em um mundo competitivo, dinâmico e que nunca para, trabalhar sob pressão faz parte do negócio. Embora não seja possível eliminar esse componente característico do mercado de trabalho, há muito que fazer para suavizá-lo.
Primeiramente, vale esclarecer o que é trabalhar sob pressão. “Nada mais é do que você conseguir trabalhar de forma organizada, cumprir seus prazos – sem se deixar influenciar por coisas externas e entregar com qualidade”, explica o gerente-geral da Dasein Executive Search, David Braga.
Mas como fazer isso? O especialista acredita que uma das principais estratégias para reduzir a pressão no trabalho é a organização. Profissionais responsáveis por muitas atividades e que precisam tomar diversas decisões precisam saber muito bem se organizar e priorizar as demandas.
“É preciso parar e analisar todo o contexto. Inclusive, se você tem recursos e tempo hábil para entregar as demandas”, explica Braga. Nessa análise, o profissional deve observar quais são suas fraquezas e quais são seus pontos fortes e, em relação às demandas, deve analisar onde estão as chances de ocorrer mais problemas e erros.
Quanto mais claro for o cenário para o profissional em relação ao tempo, recursos, pontos que geram problemas, mais fácil será tomar decisões. Isso também ajuda o profissional a dizer alguns “nãos”, por exemplo.
Saber dizer não
De acordo com o especialista, quando o profissional não é organizado, ele vai aceitando todas as demandas que chegam, todos os pedidos dos clientes, dificilmente recusando uma tarefa. O problema é que essa atitude é justamente o que vai levá-lo a ter de lidar com prazos impossíveis, sem os recursos suficientes.
“O trabalho sob pressão é muitas vezes o resultado do acúmulo de tarefas e da desorganização profissional”, diz Braga. Muitos profissionais, porém, mesmo sabendo da escassez de recursos e tempo, evitam dizer não, por medo do chefe ou de perder o cliente.
Para Braga, as empresas não querem profissionais que só digam “sim” para todas as demandas. Elas querem aqueles que saibam analisar o contexto – disponibilidade de pessoa, dinheiro e tempo – e possam argumentar sobre as limitações. E a organização é o elemento fundamental, pois é o que vai permitir a análise do cenário.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Questões pessoais? Veja o que realmente é necessário compartilhar com a empresa

Para professora, antes de falar sobre algum assunto, profissional deve considerar relação com a chefia e cultura da empresa
Qualquer pessoa tem questões pessoais importantes que, muitas vezes, ocupam a mente e fazem perder o foco no trabalho. Neste momento, uma dúvida que surge na cabeça dos profissionais é a seguinte: contar ou não contar ao chefe?
De acordo com a professora de gestão de pessoas da Trevisan Escola de Negócios, Lilian Graziano, a resposta para esta pergunta passa por algumas reflexões, entre elas, o relacionamento do profissional com a chefia e a cultura da empresa.
“Tudo depende da cultura da empresa, se a pessoa tem boa relação com a liderança (…) Em geral, é aconselhável que a pessoa avalie qual o impacto que a questão terá na rotina profissional dela, antes de procurar a empresa”, diz.
Principais questões
Um exemplo de assunto cujo compartilhamento com a empresa deve ser muito bem pensado é o que envolve a aquisição de dívidas muito altas peloo colaborador. Para a professora, esta é uma questão que pode depor contra o profissional, podendo prejudicar sua imagem.
Na opinião dela, o assunto só deve vir à tona se a pessoa tem a intenção de pedir alguma ajuda financeira, como um adiantamento do décimo terceiro salário, por exemplo. Ainda assim, o profissional só deve expor o problema para o departamento de RH (Recursos Humanos) da empresa, pedindo que o assunto não seja comentado com mais ninguém, incluindo o seu gestor imediato.
Atitude semelhante deve ser tomada na hipótese de a pessoa vivenciar problemas relacionados à dependência química, dela própria ou de familiares próximos. Aqui, entretanto, Lilian aconselha que a pessoa procure o aconselhamento do RH da empresa, especialmente se esta contar com algum serviço de assistência social, somente no segundo caso. No primeiro, o profissional deve tentar, antes de mais nada, resolver a questão com recursos próprios, com a ajuda de parentes e amigos.
Já a perda de emprego de um membro da família ou o acometimento de doença por um parente próximo só deve ser falado com a empresa, especialmente com o líder, se a rotina profissional for impactada, sobretudo quanto à necessidade de faltas e queda no rendimento profissional.
O que não pode deixar de ser dito
Ainda que a pessoa deva avaliar qual o impacto que a questão pessoal terá sobre sua rotina no trabalho, para avaliar se é pertinente ou não expô-la para a empresa, existem assuntos que não podem deixar de ser ditos.
Um deles é a gravidez. Segundo a professora, é importante que a mulher avise a empresa, primeiramente o gestor imediato, assim que souber ou, no máximo, até o terceiro mês de gestação, para que a empresa se prepare.
Uma doença grave que acomete o funcionário também deve ser compartilhada com a liderança. Porém, neste caso, a pessoa deve primeiramente consultar o sindicato da categoria, para saber quais são os seus direitos, sendo que doenças que ainda motivam preconceito e que não irão afetar tanto a rotina no trabalho talvez devam ser compartilhadas somente com o RH.

terça-feira, 27 de março de 2012

Como as crenças e valores interferem em sua vida profissional


Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.

Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).

Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam. Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".

Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.

Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".

Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Você sabe quais os maiores erros ao elaborar um plano de carreira?

Um erro básico, mas que usualmente é cometido, é quando o profissional não faz um trabalho de autoconhecimento

Os profissionais já entenderam que para aumentar as chances de ter uma carreira de sucesso é preciso elaborar, o quanto antes, um plano de carreira. Embora reconheçam que esse é um elemento fundamental, nem todos sabem quais os maiores erros ao desenvolver um plano de carreira.
Um erro básico, mas que usualmente acaba sendo cometido, é quando o profissional não faz um trabalho de autoconhecimento para elaborar seu plano de carreira. De acordo com o diretor-geral da Elevartis, empresa de coaching, Guilherme Rego, muitos profissionais sofrem na sua profissão por não terem escolhido a área que melhor se encaixa ao seu perfil.
Qual o seu perfil?
Se a pessoa é altamente extrovertida e acaba ocupando uma posição burocrática, que exige uma atuação mais solitária, o resultado não tende a ser positivo. Portanto, antes de sentar e definir suas metas, ou seja, aonde você quer chegar na sua carreira, saiba quem você é e qual é o seu perfil.
Para isso, o coach recomenda o teste de personalidade Mbti (Indicador de Tipo Myers Briggs - na sigla em inglês). Essa ferramenta não é usada para reconhecer as competências do profissional, mas sim para identificar as preferências de personalidade. Ou seja, se é uma pessoa mais extrovertida ou introvertida, mais sensitiva ou intuitiva, por exemplo.
O coach, inclusive, faz um paralelo com o mundo dos investimentos. Mesmo que a pessoa tenha a intenção de se tornar um investidor, ele deve conhecer que tipo de investidor ela é, ou seja, tem um perfil mais agressivo ou moderado?
Decisão de carreira
Não importa a ferramenta que utilize, o essencial é entender suas preferências comportamentais. Isso é importante, inclusive, para definir por qual carreira seguir. Para a consultora da Leme Consultoria, Márcia Pereira, esse é justamente o momento no qual os principais erros de carreira acontecem.
“Muitas pessoas escolhem uma carreira, fazem a faculdade e só vão se dar conta que não gostam da área quando já estão no mercado de trabalho, o que gera muita frustração”, diz a consultora. Para evitar essa situação, além do autoconhecimento, a pessoa deve ter o máximo de conhecimento sobre a profissão que pretende seguir.
Pensando no plano de carreira, é possível compreender que a tarefa não é tão simples quanto parece. Apenas definir objetivos, ou seja, qual posição você quer ocupar em determinado tempo, é superficial demais. A dica, portanto, é se conhecer melhor.
Objetivos viáveis
Mas os problemas não param por ai. Outro erro comum ao elaborar um plano de carreira é ser agressivo demais em relação às suas metas. Se você quer ser o presidente de uma multinacional, saiba que isso vai levar tempo, nada vai acontecer do dia para noite. Embora metas grandes sejam estimulantes, elas não devem extrapolar a realidade e devem ser muito bem sustentadas.
Isso nos leva ao próximo erro: definir metas, mas não definir como chegar lá. Qualquer posição que se deseje, o profissional precisa ter uma série de competências, conhecimentos, habilidades e experiências. Logo, se para ser o diretor de uma empresa você precisa de inglês fluente e um MBA internacional, não adianta definir como meta, se não fizer o que é preciso para chegar lá.
“As metas propostas no plano de carreira devem ser factíveis e é preciso correr atrás para chegar lá”, analisa Rego. Lembre-se que quanto mais alto o cargo, mas concorrida é a posição, ou seja, você vai disputar a mesma vaga com muitos profissionais que passaram os últimos anos se aprimorando.
A fórmula, portanto, é simples: é preciso se conhecer, entender o que você precisa para chegar aonde quer e fazer os cursos que o permitam chegar lá. Nesse percurso, ainda é preciso ir ajustando seu plano de carreira. Mais um erro comum, segundo Rego, é “não considerar as variáveis externar e não fazer os ajustes de tempos em tempos”, afirma.
Networking
Um plano de carreira deve considerar todos os elementos do mundo corporativo. Se o networking é um deles, esquecer de considerá-lo também pode ser um problema. De acordo com Márcia, mais do que realizar cursos e obter experiência na área, o profissional deve entender que os contatos podem fazer muita diferença, inclusive, acelerando a carreira.
No plano de carreira os profissionais erram ao esquecer de considerar a devida atenção que precisarão dar, em sua trajetória profissional, a esse elemento. Os contatos são importantes para entender como o mercado está se comportando e conseguir vagas que dificilmente conseguiria sem determinados conhecidos. “No mundo corporativo, todo mundo se conhece. Quando surge uma vaga é importante que alguém pense em você para assumir a posição”.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Boa parte dos profissionais tem dificuldade para se desligar do trabalho

Isso se deve, sobretudo, à necessidade de estar de prontidão, caso alguma atividade extra surja no tempo livre

Quase metade dos profissionais tem dificuldade para se desligar totalmente do trabalho quando estão fora do horário de expediente. Isso se deve, sobretudo, à necessidade de estar de prontidão, caso alguma atividade extra surja.

Os dados são de uma pesquisa elaborada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que entrevistou 3.796 pessoas. Desse total, 54,6% afirmaram que conseguem se desligar totalmente do trabalho, quando estão fora do horário de expediente, enquanto 45,4% disseram o contrário.

Dos que não conseguem se desligar, 26% ficam de prontidão, caso sejam acionados para alguma atividade extra, 8% planejam ou desenvolvem atividade relacionadas ao trabalho via internet ou celular, 7,2% procuram aprender coisas novas sobre o trabalho e 4,2% exercem algum outro tipo de trabalho remunerado.

A pesquisa ainda revelou que menos de um terço dos entrevistados (29,7%) consegue assumir outra atividade regular além do trabalho remunerado. Dos que conseguem, 7,1% se dedicam a alguma atividade de devoção religiosa, 5,9% estudam alguma coisa e o mesmo percentual se dedica ao treinamento esportivo.

Os demais (6,2%) afirmam ter compromisso com outros tipos de trabalhos remunerados, ao passo que 2,5% dizem desenvolver algum trabalho voluntário. Os entrevistados revelaram que destinam 10,7 horas semanais para tais atividades, - a mediana da pesquisa mostrou que os profissionais dedicam 7 horas semanais.

Tempo mais curto
Quase 40% dos entrevistados acreditam que o tempo livre vem diminuindo nos últimos anos, por conta do tempo diariamente gasto com o trabalho remunerado. Para 18% deles, essa redução acontece por conta do excesso de atividades exigidas.

Outros 5,3% explicam que isso se deve à obrigação de levar atividades laborais para realizar em casa. Para outros 4,8%, a redução é causada pelo maior tempo gasto com transporte para o trabalho.

Qualidade de vida
A maioria dos profissionais (60,5%) não acredita que o tempo dedicado ao trabalho remunerado esteja atrapalhando sua qualidade de vida. Para o restante (39,5%), ele compromete, sim. Dos que deram esta resposta, 13,8% afirmaram que isso acontece porque seu trabalho gera muito estresse e cansaço.

Outros 9,8% acreditam que afeta sua qualidade de vida pois compromete as relações amorosas e a atenção que deveriam dar à família. Um total de 7,2% justificou dizendo que o trabalho prejudica os estudos, o lazer e o esporte e 5,8% disseram que o trabalho atrapalha a relação com os amigos.

Trabalhando na hora do lazer
Quase metade dos entrevistados (48,8%) não gosta muito de ter de usar seu tempo livre para trabalhar. Quando é preciso, 36,7% se sentem conformados, pois precisam manter o emprego, 5,1% sentem tristeza por não sentirem prazer no trabalho e 7% se sentem revoltados por acharem que o tempo livre deveria ser utilizado para outras atividades.

Dos que têm atitude positiva quando precisam usar o tempo livre para trabalhar, 42% se sentem felizes por estarem fazendo o que gostam, enquanto 9,2% sentem indiferença, pois normalmente não têm nada para fazer quando estão de folga.

A pesquisa
O estudo do Ipea entrevistou profissionais com pelo menos 18 anos de idade e com ao menos um ano de trabalho remunerado.


Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 22 de março de 2012

Veja 9 itens que merecem investimento e destaque-se perante os recrutadores

Diploma universitário e curso de inglês no currículo já não são suficientes para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho

A situação econômica do Brasil vem melhorando nos últimos anos, o que faz com que cada vez mais as pessoas invistam em educação. Só para ter uma ideia, segundo dados apurados pela Ideal Invest, atualmente, o gasto da classe média brasileira com cursos de graduação está 40% maior do que em um passado recente. Contudo, ter um diploma universitário e um curso de inglês no currículo já não são suficientes para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho.

Diante dessa realidade, o portal InfoMoney foi ouvir especialistas em carreiras para saber no que os jovens que estão no meio da graduação ou próximos de entrar definitivamente no mercado de trabalho devem investir para se destacarem perante os recrutadores.

Dicas

Abaixo as dicas elaboradas pelo presidente da Junto Brasil Fast Recruitment, Ricardo Nogueira, e pela diretora de projetos do Great Place to Work, Roberta Hummel.

1 – Tenha uma boa formação. Investir na formação acadêmica é essencial para se diferenciar. Entretanto, segundo explica Nogueira, engana-se quem pensa que uma boa formação acadêmica resume-se a cursar uma graduação em uma instituição renomada. Para ele, é preciso se empenhar.

“Antes de escolher a faculdade, verifique se ela é aprovada pelo MEC (Ministério da Educação), cheque o corpo docente e observe a grade curricular. Já durante o curso, dedique-se, estude com afinco, participe das atividades realizadas pela faculdade, entre em grupo de pesquisas, empresa júnior, centro-acadêmico. Isso pode ser um diferencial no início da carreira”.

2 – Faça cursos de idiomas. Ainda segundo Nogueira, ter o inglês no currículo é essencial. Assim, se possível, invista em outros idiomas para se destacar, especialmente naqueles que podem ser mais utilizados na sua área de atuação. Fazer intercâmbio para aprimorar a língua é uma medida interessante.

3 – Terminou a faculdade? Faça uma pós-graduação. O conselho é ainda mais válido para os jovens que não tiveram a oportunidade de cursar a graduação em faculdades de ponta. Contudo, diz o presidente da Junto, é importante que a pós esteja alinhada com a formação acadêmica e os caminhos que a carreira da pessoa tomou. Ou seja, de nada adianta estar trabalhando em uma área e fazer a pós em outra.

Ainda neste sentido, sobre o MBA, diz o especialista, este é mais indicado para quem já tem um certo tempo de carreira, visto que para ser melhor aproveitado é importante ter experiência para trocar.

4 – Dê atenção ao networking. No começo da carreira, os recrutadores não vão olhar quem a pessoa conhece, mas ele ajudará o jovem profissional a saber das oportunidades, além de, em alguns casos, referendar uma escolha.

5 – Desenvolva as habilidades comportamentais. Hoje, elas são tão importantes quanto as habilidades técnicas. Assim, observe a si mesmo e às pessoas de sucesso que têm a sua volta. O falta em você? Tente desenvolver isso. Caso não seja possível, procure ajuda especializada, como um coach.

6 – Trabalhos sociais podem fazer a diferença. Para quem está dando os primeiros passos no mercado de trabalho, ter feito algum tipo de trabalho voluntário pode ser um diferencial, especialmente, explica Roberta, se este tiver relação com a profissão que a pessoa escolheu.

7 – Desenvolva o seu capital cultural. Participe da cena cultural da sua cidade e invista também em conhecimentos gerais mantenha-se informado. Pessoas que sabem conversar além da profissão, geralmente se mostram mais interessantes, diz Roberta.

8 – Faça estágio. O estágio é o momento de aprendizado, onde a pessoa poderá colocar em prática muito do que está aprendendo na sala de aula. Terminar a graduação sem este tipo de experiência no currículo pode ser fatal.

9– Vai mandar um currículo? Conheça os valores da empresa. Segundo Roberta, isto é extremamente importante, visto que ao mostrar aos recrutadores que os seus valores são os mesmos da empresa, aumenta-se consideravelmente as chances de contratação.


fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Vai pedir demissão? Veja como preparar as finanças para este momento

De acordo com especialista, se possível, a pessoa deve ter guardado o equivalente a um ano de salário

Ainda que o ideal seja apenas pedir demissão quando houver outro emprego acertado, é importante que o profissional atente para as finanças neste momento, sobretudo porque não há garantias de que vai ficar na nova empresa, passado o período de experiência.

Assim, de acordo com o economista e professor da FGV-RJ (Fundação Getúlio Vargas), Sérgio Bessa, se a pessoa tem a intenção de mudar de emprego, seja pelo fato de ter encontrado oportunidade melhor, seja por outras questões, é ideal possuir uma reserva financeira.

“Reserva financeira é sempre importante. Neste caso, se possível, a pessoa deve ter guardado o equivalente a um ano de salário”, diz.

Ainda conforme Bessa, neste período de transição, até que as coisas estejam efetivamente concluídas, para não ser surpreendido por uma falta de fonte de recursos, a pessoa deve diminuir os gastos e se, possível, antes de sair do antigo emprego, quitar as dívidas.

“Toda vez que há uma incerteza no que diz respeito às finanças, é importante liquidar as dívidas e diminuir as despesas, inclusive as relacionadas com cartão de crédito e cheque especial”, argumenta.

Demissão
Além das questões relacionadas às finanças, o momento da demissão também requer outros cuidados do profissional, especialmente no que diz respeito ao trato com o antigo empregador.

Neste sentido, a diretora presidente da consultoria Projeto RH, Eliane Figueiredo, ressalta: “o colaborador deve pensar bem sobre o assunto, saber que não tem volta e estar certo do que quer”.

Eliane diz ainda que o pedido de demissão em si também é um momento que exige cuidado. A especialista lembra que, ao tomar a decisão, o profissional deve sempre procurar primeiramente o gestor e não o RH (Recursos Humanos) da empresa, por exemplo.

É aconselhável ainda que a pessoa não comente com colegas a intenção de deixar a empresa, antes de comunicar ao gestor e que, depois desta conversa, só fale do fato se o superior não se opuser à atitude.

Seja transparente
Ainda conforme Eliane, durante a conversa, o profissional deve agradecer a oportunidade de ter trabalhado e evoluído na empresa e ser o mais transparente possível sobre os motivos que o levaram a sair. Por outro lado, argumenta, este não é o momento de resolver atritos.

Por fim, aconselha a diretora da Projeto RH, ao pedir demissão, o profissional deve se colocar à disposição para ficar por um período na empresa para finalizar o máximo de projetos possíveis e ensinar as suas atribuições a outro colega.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 20 de março de 2012

Liderança: delegando poder aos funcionários

Qualquer empresa espera que seus colaboradores sejam capazes de se virar sozinhos

Ser chefe nos dias atuais não deve ser fácil. É preciso trabalhar mais que os outros, chegar antes, sair depois, ralar muito, trabalhar nos fins de semana. Será? Talvez. Acho que, em tese, todo mundo deveria saber o que fazer sem precisar seguir exemplo nenhum. Explico: sempre fui meio self-driven, meio tipo de pessoa "me-dê-o-trabalho-e-deixe-comigo". Eu me gerencio e gosto de exercer o empowerment e ownership, ter autoridade para fazer as coisas e, ao assumir a responsabilidade de um problema, resolver, ir até o fim.

Mas para poder resolver um problema é preciso ter as credenciais e liberdade para isso. Simples assim. Empresas que delegam poder a seus funcionários são muito ágeis e eficientes em seu dia a dia, porque se um funcionário puder resolver uma situação sem ter que recorrer a vários níveis de hierarquia esse é um diferencial importante e que beneficia todo o processo - leia-se clientes, fornecedores, outros departamentos, enfim a cadeia produtiva anda mais rápido. É uma vantagem estratégica frente à concorrência.

Mas nem tudo são flores. Ou ao funcionário é dada a autoridade e ele não usa, por insegurança, medo de errar, omissão, seja lá o que for, ou ele é ousado, pode fazer mais, quer agitar, percebe que a empresa poderia ser mais proativa, mas esta possui uma gestão centralizadora, a gerência quer ser copiada nos e-mails – em todos - quer estar a par de cada ação que acontece na empresa, microgerenciamento mesmo e lá se vai a boa vontade de alguém que quer fazer a diferença, mas não consegue.

São situações complicadas porque minam a produtividade e afetam a motivação de qualquer colaborador. Às vezes um excelente técnico ou supervisor quando promovido a gerente – tendo que interagir com uma equipe e gerenciar pessoas - pode se frustrar, por não ter os skills necessários. Conheço profissionais que preferiram voltar ao "status" anterior porque era mais fácil trabalhar no esquema "Eu Sozinho S/A", sem precisar gerenciar relatórios. Não está errado, é só um perfil diferente.

Ser chefe é difícil mesmo, principalmente em tempos de home-office, wi-fi, blackberry, equipes virtuais, cloud computing e outras conveniências criadas pela tecnologia, porque com tudo isso ninguém precisa fisicamente seguir ninguém. Assim, o papel do líder mudou. Hoje, faz mais sentido "seguir" seus projetos, suas metas corporativas e pessoais do que seguir um líder que não seja muito carismático e inspirador, que age mais como um gerente, preso a normas e procedimentos.

De toda forma, o modelo de liderar pelo (bom) exemplo pode ser uma boa tática, mas qualquer empresa espera que seus colaboradores sejam capazes de se virar sozinhos. Para estes, uma supervisão mínima já garante bons resultados. Com empresas preocupadas com custos, terceirizando atividades, gerenciando recursos cada vez mais e melhor, não poderia ser diferente. E se cada um fizer o seu trabalho tudo vai dar certo, porque, como dizem, o todo é sempre maior do que a soma das partes!


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

Quer transformar o estágio em emprego? Veja atitudes que devem ser evitadas


Impaciência com os processos e bajulação para ser aceito estão entre as atitudes que devem ser deixadas de lado

Ter no currículo a experiência de um estágio é algo que conta muitos pontos para quem está iniciando na vida profissional. Contudo, uma preocupação de quem faz estágio e está prestes a concluir o ensino superior diz respeito à efetivação no emprego: “Será que vão me contratar?”

Para ajudar na jornada de transformar o estágio em emprego, especialistas ouvidos pelo portal InfoMoney falam sobre as atitudes que devem ser evitadas pelos jovens profissionais.

Tenha calma
Por ser uma característica muito forte e presente nas novas gerações, os estagiários costumam chegar ao mercado de trabalho com muita pressa. Segundo a gerente da Cia de Talentos, Bruna Dias, um dos principais erros desses jovens é a impaciência, a vontade de pular etapas.

“O estágio é para que o jovem aprenda, evolua, mas muitos, com pouco tempo de estágio, já querem novas funções (…) É preciso que o estagiário entenda que há etapas, que as tarefas que ele exerce, quando não são feitas de forma adequada, impactam o restante da equipe (…) Ele precisa entender que, para crescer, o caminho é agilizar suas entregas para buscar outros direcionamentos”, explica.

A supervisora de processos do Ciee (Centro de Integração Empresa Escola), Noely David, concorda e completa: “movidos pela ansiedade, os jovens querem mudanças rápidas. Assim, ficam pedindo feedback constantemente, o que não é muito adequado. É preciso bom senso”, adverte.

Outros erros
Ainda de acordo com as especialistas, há outras atitudes que atrapalham as chances de efetivação no estágio. Uma delas, diz Bruna, é o medo de perguntar, de expor as dúvidas, atitude que, geralmente, diz ela, resulta no não alinhamento entre o trabalho realizado e aquele esperado pelo gestor.

A necessidade de aceitação faz com que os estagiários incorram em outro problema bastante comum, que é dar mais valor ao social do que ao desempenho como um todo. Assim, explica Noely, muitos estagiários deixam de lado a formalidade e o respeito à hierarquia, acabando utilizando linguagem inadequada, bajulando demais o chefe e passando dos limites de intimidade com os colegas.

No geral, lembram as especialistas, quem quer ser efetivado no estágio deve sempre buscar realizar suas tarefas da melhor maneira possível, não esquecendo, contudo, de ser pró-ativo; deve evitar reclamações, especialmente com os colegas (se tiver alguma, deve ser feita diretamente ao gestor), e deve lembrar que, ao contrário do que acontece nos bancos escolares, onde a avaliação é pontual, no mundo do trabalho, o profissional tem seu desempenho avaliado todos os dias. Além disso, deve buscar se destacar individualmente, mas lembrando que faz parte de uma equipe.


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

Bom desempenho não é o único item avaliado para oferecer contraproposta

Influência sobre o restante da equipe, bem como a questão do apagão de talentos, também deve ser avaliada

A oferta de uma contraproposta a um profissional que está pedindo demissão deve ser muito bem avaliada e discutida por líderes e empresas, sendo que o desempenho não deve ser o único quesito observado antes de se tomar tal decisão.

Ao menos esta é a opinião da headhunter da consultoria De Bernt Entschev Human Capital, Rosanne Martins, para quem “bom desempenho não basta”.

Segundo Rosanne, o cuidado se faz necessário pelo fato de muitos estudos já apontarem que funcionários que aceitam uma contraproposta permanecem por um período relativamente curto na empresa, por volta de seis meses após a aceitação da oferta.

Além disso, explica a headhunter, em alguns casos, a iniciativa pode estimular os outros membros da equipe a praticarem o que é popularmente chamado de “rifa do salário”, ou seja, se colocarem à disposição do mercado, na tentativa de conseguir uma remuneração maior na empresa atual.

Quando vale à pena?
Para avaliar se vale ou não à pena oferecer uma contraproposta a um profissional, Rosanne diz que, primeiramente, é preciso investigar o que motivou este colaborador a querer sair da empresa. “É necessário saber se foi apenas uma questão salarial ou se há questões ligadas à motivação, clima, entre outras... Até para saber o que se pode oferecer”.

De acordo com a especialista, a liderança deve refletir ainda sobre qual o papel daquela pessoa na empresa e sua influência sobre o restante da equipe. “Se o profissional aliar bom desempenho, conhecimento técnico, qualidade de entrega e tiver um perfil agregador, provavelmente, oferecer uma contraproposta será positivo para a equipe e a empresa”.

A questão do apagão de talentos também é ponto crucial a se observar, para definir a possibilidade de se oferecer ou não uma contraproposta a um colaborador. Isso porque, explica, em algumas áreas é mais caro e difícil para a empresa buscar um profissional no mercado do que fazer uma nova proposta na tentativa de reter um bom colaborador.

Desafios
No geral, explica a headhunter, os empregadores costumam oferecer algo em torno de 10% a 20% mais na contraproposta. Porém, para que a oferta seja mais eficiente, Rosanne aconselha que a proposta venha acompanhada de novos desafios, para motivar o profissional.


Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

Currículo: candidato deve adicionar apenas dados relevantes para vaga

Profissionais qualificados demais devem trabalhar melhor as informações para não perderem oportunidades


A elaboração de um currículo vai muito além de simplesmente listar as experiências anteriores e todos os cursos que realizou ao longo da vida. O profissional deve fazer com que esse documento contenha apenas os itens relevantes para a vaga que pretende concorrer, ou seja, deve enquadrar as informações às exigências da posição.

Especialistas sugerem que o profissional faça um currículo específico para cada vaga que deseja conquistar. Para a palestrante e consultora de recursos humanos, Meiry Kamia, o profissional tem de ter sensibilidade para selecionar apenas as informações que são relevantes para a vaga.

Qualificado demais para o cargo

Alguns candidatos, porém, acreditam que são qualificados demais para determinadas vagas e, por isso, não são chamados nem para a entrevista. Meiry explica que, de fato, quando o selecionador encontra um candidato muito qualificado, ele se assusta um pouco. Mas será que retirar algumas informações do currículo é uma boa estratégia para ser selecionado?
A especialista explica que candidatos qualificados demais para as vagas são deixados de lado por duas razões bastante coerentes. O primeiro motivo está relacionado ao trabalho e o segundo, à remuneração. Os selecionadores entendem que rapidamente esses profissionais vão se frustrar por conta das funções que terão de realizar. No caso do salário, vão se desmotivar, por acharem que merecem mais. E, na maioria das vezes, merecem mesmo.

O caso é que, apesar da forte qualificação, nem sempre esses profissionais encontram oportunidades de emprego compatíveis com ela e até aceitam uma posição inferior. No entanto, de acordo com a gerente de recrutamento e seleção, Ana Luisa Ferraz, retirar informações do currículo não é uma boa solução.

O que ele pode fazer é trabalhar melhor a forma como coloca as informações no currículo, com o objetivo de deixar claro que suas qualificações estão compatíveis com a vaga em questão. Por exemplo, se sua última posição foi de diretor em uma empresa e agora concorre a uma vaga de gerente, deixe claro que realizava funções de gerente, acompanhando a equipe de perto, por exemplo.

É interessante que o candidato tenha sempre em mente a lógica do trabalho do selecionador. O objetivo desses profissionais é encontrar uma pessoa que se encaixe à vaga da melhor maneira possível e, como consequência disso, que vá ficar na empresa por um bom tempo. “A pior coisa para o selecionador é escolher um profissional e ele sair da empresa depois de dois meses. Imagina o tempo e o dinheiro perdidos”, explica Meiry.

Meiry ainda complementa explicando que o profissional, na hora de elaborar seu currículo, não precisa seguir uma regra fixa. “O segredo é a forma como você coloca as informações”,diz.

O que entra e o que sai

Pensando nas informações que serão selecionadas para entrar no seu currículo, é interessante observar algumas dicas. As especialistas recomendam adicionar no máximo as quatro últimas experiências profissionais, desenvolvendo cada uma delas de forma focada, ou seja, de acordo com o que você considera mais interessante para a vaga em questão.

Em relação aos cursos, de novo, só coloque os que estão relacionados com a vaga. “É interessante colocar os cursos mais recentes e que estejam relacionados com a vaga em questão”, diz Ana Luisa. Mesmo que você considere que fez um curso importante, mas isso foi há muitos anos, prefira colocar apenas os mais recentes.

Há ainda aqueles profissionais que mudaram de área no meio da carreira e ficam em dúvida em relação a quais informações adicionar. Se o profissional estiver há bastante tempo na nova área, deve colocar apenas as informações, experiências e cursos que tem a ver com ela, deixando de lado as informações referentes à área anterior.

Mas, se o profissional está há pouco tempo no novo campo de atuação, a sugestão é que coloque informações da experiência anterior - a que não atua mais - especialmente para mostrar para o selecionador que houve uma mudança em sua trajetória de carreira, mas que sempre trabalhou.



Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 14 de março de 2012

Muita descontração pode prejudicar sua carreira


No ambiente de trabalho é bom tomar cuidado, não exagere na descontração para não parecer inconveniente

Hoje em dia na maioria das empresas o clima não é mais tão formal como antigamente, porém, essa descontração sempre tem um limite. Não é porque você se sente a vontade no seu ambiente de trabalho que você vai se comportar como se estivesse num bar, com seus amigos. Por isso, separamos uma lista dos principais erros comportamentais nas empresas.

- Atraso: O fato de ter amizades e se sentir sobrecarregado, não te dá o direito de chegar atrasado. O atraso é considerado uma falta de respeito com seus colegas e superiores, pois todos têm um horário a cumprir, portanto cumpra-o.

- Reunião: Quando estiver numa reunião dedique-se a ela, preste atenção e mantenha o foco, caso precise realmente resolver algum outro assunto, peça licença e saia. Jamais atenda celular, ou converse com um colega enquanto a reunião estiver em andamento. E no caso de você estar fora da reunião e precisar urgente de alguém que esteja dentro, bata na porta, peça licença e entre devagar, faça o possível para não atrapalhar.

- Brincadeiras: Mantenha sempre o respeito com seus colegas, principalmente se forem fazer brincadeiras. Existe um limite muito delicado para piadas. Algumas delas podem soar preconceituosas e de mau gosto, portanto, pense bem antes de brincar, mesmo com aquelas pessoas que você tem maior intimidade.

- Broncas: Jamais dê broncas ou chame a atenção de alguém na frente de outras pessoas. Lembre-se que ali é seu ambiente de trabalho, as pessoas que ali se encontram, são apenas colegas de trabalho, mas uma vez mantenha o respeito.

- Pressão: Cuidado quando for cobrar alguém de alguma determinada tarefa, lembre-se que cada um tem seu tempo e prioridade para realizar determinada coisa. Tenha paciência e educação quando precisar fazer pressão, mas não fique no pé de ninguém nem perturbe o ambiente, pois, no fim, o prejudicado pode ser você.

- Discrição: Mantenha sempre a discrição na hora de se referir ou olhar para alguém, as pessoas podem se sentir incomodadas ou até mesmo desrespeitadas. Nunca se esqueça de que está no trabalho e não num bar, seja sutil. 

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

Entrevista de emprego: como falar de questões pessoais e da saúde?

Segundo consultora, candidato só deve falar sobre questões relacionadas à sua trajetória profissional, mas sem se alongar

Em uma entrevista de emprego, os profissionais são questionados sobre todas as esferas de sua vida. Os entrevistadores querem saber da experiência anterior, da formação, dos hobbies, dos interesses pessoais, da vida familiar e da saúde. Nesses últimos dois itens, porém, é preciso cautela na resposta.

Apesar de ter quase certeza de que terá de falar sobre sua vida pessoal durante a entrevista, nem todos os candidatos sabem como tratar desse assunto. Para ajudar os profissionais nessa questão, contamos com a ajuda da consultora da DMRH, Maria Luiza Toledo.

A consultora diz que as perguntas sobre a vida pessoal são feitas para tentar construir o perfil profissional do candidato. “A vida pessoal faz parte do processo de formação do profissional”, diz Maria. Pois bem, se as perguntas são feitas com esse objetivo, o melhor caminho é sempre vincular tudo o que você irá falar que esteja relacionado com sua vida pessoal à sua vida profissional.

Na prática, se sua relação com seu pai for péssima, você só deverá citar isso se o motivo desse problema for de cunho profissional. Por exemplo, se você teve um conflito com seu pai, pois trabalhava na empresa dele e decidiu sair para buscar outra oportunidade ou se o motivo da briga foi você ter decidido mudar de área profissional, vale a pena citar.

Sem se alongar

A lógica é simples: o entrevistador só está interessado nos elementos da sua vida pessoal que influenciaram de alguma forma a sua trajetória profissional. Mas as dicas não param por ai. Por mais que você fale de um problema pessoal que está relacionado à sua vida profissional, é importante não se estender nem aprofundar a questão.

Seja direto e objetivo. “O entrevistador não é um terapeuta”, diz Maria. Ele não quer saber como foi a discussão, quem falou mais alto ou até que ponto vocês chegaram. Saiba também que, se a questão pessoal que você estiver expondo tiver muita relevância na sua trajetória profissional, o entrevistador provavelmente fará mais perguntas, explorando mais o assunto.

“Uma vez tive um candidato que não falava com o pai. Ele afirmou que chegou a trabalhar na empresa em que o pai era o dono. Nesse caso a gente explora a questão, queremos saber o que aconteceu. Por que ele saiu da empresa, qual foi o problema. As respostas vão dando indícios de como é o perfil profissional do candidato”, afirma Maria.

Se o entrevistador simplesmente lançar a pergunta: como é sua vida familiar?, a sugestão da consultora é que o candidato fale basicamente da sua dinâmica familiar. Ou seja, com quem mora, há quanto tempo, qual a profissão do seu pai, da sua mãe e dos seus irmãos. Que tipo de atividades vocês costumam fazer juntos e ponto final.

A consultora relata que os candidatos que passaram por um problema familiar recente têm uma forte tendência de se alongar no assunto. Se por um lado isso é algo natural do ser humano, por outro, não vai ajudar em nada na entrevista. É importante lembrar que você terá cerca de 1 hora com o entrevistador para mostrar que merece aquela vaga. Se começar a falar demais sobre questões pessoais, o que não vai agregar em nada no seu processo, você perde o foco da entrevista e tempo, em vez de falar sobre o que realmente interessa, suas experiências profissionais e competências. 

E sua saúde?

Se o entrevistador perguntar sobre sua saúde, de novo, só fale o que estiver relacionado com sua vida profissional. Se teve de sair do mercado de trabalho por algum tempo, em decorrência de algum problema de saúde, como um acidente, por exemplo, claro que você deve citar. Inclusive, ressalte a força e determinação que teve para superar e retomar a carreira. Sempre lembrando que se alongar e entrar em detalhes é perda de tempo.

Se quem esteve doente foi outra pessoa da família e, por isso, você também teve de interromper sua vida profissional ou mostrou baixo desempenho na empresa em que estava e acabou sendo demitido, é recomendado citar. Mas mostrando o lado profissional da questão, não o pesssoal.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 12 de março de 2012

Veja quais características femininas ajudam na carreira


Intuição, sensibilidade e multifuncionalidade; se bem aproveitados, podem levar ao sucesso profissional

Jovens, idosos, homens e mulheres. Cada grupo de profissionais tem suas características exclusivas. Os jovens são mais dinâmicos; os mais velhos, usualmente, são mais pacientes; os homens, mais focados; e as mulheres? Algumas peculiaridades do sexo feminino podem ajudar bastante no crescimento profissional, basta saber tirar proveito delas.

Pensando nisso, a equipe InfoMoney conversou com profissionais mulheres bem-sucedidas para que elas revelassem quais características femininas as ajudaram em suas carreiras. Começando com a superintendente técnica do Laboratório Sabin, Dra. Lídia Abdalla, os três aspectos mais marcantes do sexo feminino são: intuição, sensibilidade e multifuncionalidade.

Essas características ajudaram a profissional a impulsionar sua carreira, passando, em poucos anos, da posição de estagiária para a de superintendente, cargo que está abaixo apenas da diretoria.

Intuição, sensibilidade e multifuncionalidade
A profissional reconhece que, “como mulheres, temos algumas características diferentes, que não necessariamente nos fazem melhores ou piores, mas se bem aproveitadas podem ajudar na carreira”. A intuição feminina, por exemplo, é um fator que muitas vezes faz a mulher arriscar mais, acreditar em alguma coisa e tentar seguir por tal caminho.

A sensibilidade, por sua vez, “ajuda muito nos relacionamentos, sobretudo, no sentido de entender as necessidades das pessoas”. Muitos especialistas concordam que o bom líder é aquele que compreende o que cada membro da equipe quer e consegue perceber suas competências. Já a multifuncionalidade é a habilidade, muito mais comum entre o sexo feminino, em lidar com diversas coisas ao mesmo tempo. Para Lídia, isso se traduz em “maior produtividade para a equipe”.

A gerente de marketing corporativo do Grupo Lwart, Eliane Oliveira, que, além da vida profissional, tem dois filhos, concorda com a multifuncionalidade da mulher. "Dividir-se entre a vida doméstica e a agenda profissional exige bastante jogo de cintura”, afirma. E esse jogo de cintura transforma as profissionais, “você acaba ficando mais afinada em tocar diversos assuntos simultaneamente”.

Mas Lídia ressalta que sua carreira atingiu pontos positivos em decorrência de seu interesse em se aperfeiçoar constantemente através de cursos. A profissional explica que, ao longo da sua carreira, buscou conhecimentos não diretamente ligados à sua área.

Apesar de ser farmacêutica, estudou gestão de pessoas e temas relacionados com finanças, ou seja, assuntos paralelos à sua área de formação, mas que a ajudaram no seu crescimento profissional. “Isso me deu visão do todo”, pondera Lídia.

Visão do todo
A diretora comercial e de marketing da Delphos Serviços técnicos, Elisabete Prado, também concorda com a multifuncionalidade das mulheres. Essa facilidade em lidar com diversos assuntos e funções faz com que tenham, muita vezes, uma visão holística mais trabalhada do que os homens.

Essa visão do todo, por exemplo, foi fundamental no desenvolvimento de sua carreira. Conforme explica a profissional, a empresa na qual trabalha tem um portfólio muito grande de produtos, e sua habilidade em lidar com diversos assuntos a ajudou em sua trajetória profissional.

O sexo feminino também costuma ser mais paciente e detalhista. “As mulheres têm mais paciência, algo essencial para lidar com a equipe”, diz a diretora. As mulheres também têm uma sensibilidade mais apurada, o que permite que elas percebam o ambiente com mais facilidade do que os homens.


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 9 de março de 2012

Veja quais características femininas ajudam na carreira

Intuição, sensibilidade e multifuncionalidade; se bem aproveitados, podem levar ao sucesso profissional

Jovens, idosos, homens e mulheres. Cada grupo de profissionais tem suas características exclusivas. Os jovens são mais dinâmicos; os mais velhos, usualmente, são mais pacientes; os homens, mais focados; e as mulheres? Algumas peculiaridades do sexo feminino podem ajudar bastante no crescimento profissional, basta saber tirar proveito delas.

Pensando nisso, a equipe InfoMoney conversou com profissionais mulheres bem-sucedidas para que elas revelassem quais características femininas as ajudaram em suas carreiras. Começando com a superintendente técnica do Laboratório Sabin, Dra. Lídia Abdalla, os três aspectos mais marcantes do sexo feminino são: intuição, sensibilidade e multifuncionalidade.

Essas características ajudaram a profissional a impulsionar sua carreira, passando, em poucos anos, da posição de estagiária para a de superintendente, cargo que está abaixo apenas da diretoria.

Intuição, sensibilidade e multifuncionalidade
A profissional reconhece que, “como mulheres, temos algumas características diferentes, que não necessariamente nos fazem melhores ou piores, mas se bem aproveitadas podem ajudar na carreira”. A intuição feminina, por exemplo, é um fator que muitas vezes faz a mulher arriscar mais, acreditar em alguma coisa e tentar seguir por tal caminho.

A sensibilidade, por sua vez, “ajuda muito nos relacionamentos, sobretudo, no sentido de entender as necessidades das pessoas”. Muitos especialistas concordam que o bom líder é aquele que compreende o que cada membro da equipe quer e consegue perceber suas competências. Já a multifuncionalidade é a habilidade, muito mais comum entre o sexo feminino, em lidar com diversas coisas ao mesmo tempo. Para Lídia, isso se traduz em “maior produtividade para a equipe”.

A gerente de marketing corporativo do Grupo Lwart, Eliane Oliveira, que, além da vida profissional, tem dois filhos, concorda com a multifuncionalidade da mulher. "Dividir-se entre a vida doméstica e a agenda profissional exige bastante jogo de cintura”, afirma. E esse jogo de cintura transforma as profissionais, “você acaba ficando mais afinada em tocar diversos assuntos simultaneamente”.

Mas Lídia ressalta que sua carreira atingiu pontos positivos em decorrência de seu interesse em se aperfeiçoar constantemente através de cursos. A profissional explica que, ao longo da sua carreira, buscou conhecimentos não diretamente ligados à sua área.

Apesar de ser farmacêutica, estudou gestão de pessoas e temas relacionados com finanças, ou seja, assuntos paralelos à sua área de formação, mas que a ajudaram no seu crescimento profissional. “Isso me deu visão do todo”, pondera Lídia.

Visão do todo
A diretora comercial e de marketing da Delphos Serviços técnicos, Elisabete Prado, também concorda com a multifuncionalidade das mulheres. Essa facilidade em lidar com diversos assuntos e funções faz com que tenham, muita vezes, uma visão holística mais trabalhada do que os homens.

Essa visão do todo, por exemplo, foi fundamental no desenvolvimento de sua carreira. Conforme explica a profissional, a empresa na qual trabalha tem um portfólio muito grande de produtos, e sua habilidade em lidar com diversos assuntos a ajudou em sua trajetória profissional.

O sexo feminino também costuma ser mais paciente e detalhista. “As mulheres têm mais paciência, algo essencial para lidar com a equipe”, diz a diretora. As mulheres também têm uma sensibilidade mais apurada, o que permite que elas percebam o ambiente com mais facilidade do que os homens.



Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ficou desempregado? Veja o que fazer com todo o tempo livre

Especialista elabora uma lista de atividades para preencher o tempo do profissional recém-desempregado

Você foi demitido ou pediu demissão. Não importa o motivo que fez com que deixasse o emprego, o fato é que, a partir de agora, terá bastante tempo livre até encontrar uma recolocação. Mais do que mandar currículo, esse tempo pode ser aproveitado de formas bastante úteis.

Pensando nisso, a equipe InfoMoney contou com a ajuda da professora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Adriana Gomes, para elaborar uma lista de atividades que o recém-desempregado pode fazer para preencher seu tempo.

Cuide do networking - ter uma boa rede de relacionamento é importante para qualquer profissional em qualquer posição. Cuidar dela, porém, não é tão fácil, quando estamos na correria do dia a dia. Quase nunca sobra tempo para tomar um café com o antigo chefe, para se reunir com sua ex-equipe de trabalho e mesmo com os colegas de algum curso que tenha realizado ao longo da carreira.

O tempo que o profissional tem quando está desempregado pode ser muito bem investido, ao retomar o contato com essas pessoas. Mas Adriana alerta que não se deve reativar sua rede de contatos só para sondar uma nova oportunidade. As pessoas vão ficar sabendo, inevitavelmente, que você está desempregado. É importante evitar deixar claro que você só esta retomando o contato porque busca uma nova posição.

Use seu tempo para saber como as pessoas estão, bata um bom papo e saia para tomar um café com aquelas pessoas que foram importantes ao longo da sua trajetória profissional e mesmo da sua vida. Se uma oportunidade surgir, será um lucro.

Cursos de atualização - se você não está trabalhando, terá um bom tempo para investir em cursos. A especialista aconselha os profissionais a buscarem cursos de especialização, sobretudo para desenvolver competências que faltam para ter um desempenho melhor na profissão. Se ainda não é bom em inglês, faça um curso; se sente que tem problemas de gestão, procure um bom treinamento.

Os benefícios dessa estratégia são inúmeros. O profissional se desenvolve, usa seu tempo livre com algo útil e ainda tem a oportunidade de conhecer novos profissionais que, quem sabe, poderão ajudar na recolocação.

Evite o “efeito sofá” - um dos maiores problemas de se estar desempregado é o efeito psicológico que pode destruir os profissionais. A questão é que ficar deprimido, não sair da frente da TV e evitar seus contatos são atitudes que não vão ajudá-lo em nada. O profissional tem de enfrentar o problema e não se deixar abalar por uma etapa complicada em sua vida.

Mais do que mandar currículos, entrar em contato com antigos colegas de trabalho e fazer cursos, a pessoa que se encontra desempregada deve ter uma rotina. Adriana aconselha a não deixar de acordar cedo, de ter atividades, de se informar e fazer tudo que sempre fez.

Cuide da saúde - o momento de desemprego também possibilita dar uma boa atualização na sua saúde. Faça, portanto, todos os exames que você adiou, por conta do trabalho. Adriana ainda explica que o desemprego normalmente gera um sentimento de depressão nos profissionais, o que pode debilitar a imunidade e trazer doenças. Cuidar da saúde será importante nesse momento.

Faça muitas entrevistas - por fim, você pode utilizar produtivamente o tempo que dispõe quando não está empregado fazendo várias entrevistas de emprego. A especialista aconselha que o profissional participe de processos seletivos, mesmo que não esteja tão interessado na vaga.

Assim, acaba ganhando mais prática em fazer entrevistas. Você aprende a se expressar melhor e a negociar questões salariais, por exemplo. Mas vale uma ressalva: não se deve fazer mais do que duas entrevistas ao dia. Por mais que esse encontro não dure tanto tempo, para que seja bem aproveitado, o profissional precisa se preparar e fazer ainda uma análise do seu desempenho.

Antes de ir a uma entrevista, é preciso estudar a empresa, o que deve tomar algum tempo. Depois, ele precisa observar como se saiu, o que poderia ter feito diferente e melhor. Só assim acontece o processo de aprendizado.


Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 7 de março de 2012

Será que mudar de emprego é a resposta para aqueles que não gostam do chefe?

Procurar outra posição deve ser a última alternativa; antes, o profissional deve tentar resolver o problema

No desenvolvimento da carreira, os profissionais se deparam com diversos tipos de barreiras. Os chefes, por exemplo, usualmente são citados como limitadores de carreiras. Mas, se você não se dá bem com seu chefe, será que vale a pena procurar outro emprego?

A coach Susana Azevedo é bem clara, ao dizer que mudar de emprego por conta do chefe deve ser a última opção. Lembrando que procurar outra organização não é garantia de que o profissional encontrará o chefe dos sonhos. Então, o que fazer?

Em primeiro lugar, o profissional precisa identificar claramente qual o problema que possui com o chefe. Ele exige demais de você? Liga no seu celular durante o final de semana? Não aceita suas opiniões? Cada caso é um caso, e sempre é possível tomar algumas atitudes antes de pensar em mudar de empresa.

Educando seu chefe
De acordo com Suzana, há diversas formas de "educar" seu chefe, fazendo com que ele deixe de ser uma pessoa desagradável. E o melhor caminho para isso é por meio da comunicação. Por exemplo, nos casos em que ele sempre entra em contato em horário fora do expediente cobrando alguma coisa, o profissional deve se posicionar, informando que aquelo não é o momento e que ele está com a família, por exemplo.

Se você não gosta do seu chefe, pois ele nunca lhe dá um feedback, a resposta pode ser bastante simples: peça o feedback. Para a coach, muitos profissionais reprovam seus chefes, pois esperam coisas com as quais a liderança nem sempre está preocupada. Na prática, é importante que o profissional não ache que ele é o centro do mundo e, se quiser alguma coisa, precisa sentar e conversar.

Além disso, é preciso avaliar por que você reprova seu chefe. “Os profissionais precisam ser inteligentes, pensando em formas de resolver o problema”, diz a coach. A sugestão, portanto, é observar qual o problema e avaliar uma maneira de mudar.

Lembre que tudo pode se transformar em um grande ciclo vicioso e, se ninguém mudar ou der o primeiro passo, tudo vai continuar igual. E o profissional não deve ter medo de dar esse passo, mesmo porque, se o problema persistir, isso só vai limitar seu crescimento profissional. Suzana ainda aconselha os profissionais a contarem com a ajuda de outras pessoas.

Avaliar o mesmo problema sob diversas perspectivas também é útil. Às vezes, você pode estar lidando com um problema que considera grande, mas outro colega pode achar uma resposta simples, simplesmente pelo fato de não estar envolvido na questão.

Quando vale pedir demissão?
Se você não se dá bem com seu chefe, é possível contornar essa situação e mudar o jogo. Porém, há algumas situações em que realmente não vale a pena continuar na empresa. Para a coach, buscar outro emprego é uma opção válida quando os valores do profissional não combinam com os do chefe.

Questões éticas e de valores são mais complicadas e, dependendo do que estiver acontecendo, não há outra alternativa. Mudar de emprego também faz sentido quando a empresa como um todo já não oferece mais as oportunidades que você está buscando para sua trajetória profissional.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 6 de março de 2012

Para crescer na carreira, profissionais competitivos devem passar conhecimento

Apesar de serem trabalhadores pró-ativos e dinâmicos, falhas comportamentais limitam seu crescimento

As empresas querem profissionais competitivos, ou seja, trabalhadores focados, pró-ativos, objetivos, independentes e que mostrem garra. O problema é que essa competitividade toda muitas vezes ofusca alguns problemas que acabam limitando o seu crescimento profissional.

Segunda a consultora de RH da Multiplicarh, Marisa Marinho, um dos maiores medos dos profissionais competitivos é perder sua posição. Em decorrência disso, acabam concentrando as informações e têm grande dificuldade de passar conhecimento para os demais membros da equipe.

Multiplicando conhecimento
Para ser um gestor, porém, é preciso saber desenvolver pessoas e multiplicar conhecimento. “Os profissionais muito competitivos não querem ensinar, não querem passar o 'pulo do gato', mas, para ser um gestor, ele precisa fazer isso”, avalia Marisa.

A solução é o equilíbrio. Ser competitivo, querer resultados, ser focado e extremamente pró-ativo são atitudes positivas para os profissionais, mas elas não devem ser suficientes para subir de cargo. “É preciso trabalhar a competência de desenvolver pessoas”, explica Marisa.

A especialista também explica que é um erro pensar que, ao desenvolver um profissional, passando seus conhecimentos e informações, ele tomará seu lugar. Na realidade, ao disseminar conhecimento, diz ela, “você se desenvolve ainda mais, criando mais maturidade de gestão”.

Tomada de decisões
Mas as falhas comportamentais dos profissionais altamente competitivos não param por ai. De acordo com o diretor de operações da consultoria de RH Human Brasil, Fernando Montero, esses perfis de trabalhadores também costumam ser rápidos demais ao tomar decisões, o que nem sempre será positivo.

“Muitas vezes essas decisões têm que ser repensadas, gerando retrabalho e desgaste da equipe”, diz Montero. Na prática, os profissionais competitivos querem decidir logo, tirar o problema da frente e nem sempre observam detalhadamente todos os elementos envolvidos e, ao final, nem tudo sai conforme o planejado.

Mesmo que você seja competitivo, saiba que, para crescer, precisará reduzir esse tipo de retrabalho, decorrente de decisões afoitas e mal pensadas. Mais uma característica frequente dos profissionais competitivos é a falta de comunicação e sensibilidade.

Como ele está muito preocupado em atingir metas e mostrar resultados, nem sempre presta atenção ao que está acontecendo a sua volta, explica Montero. “Você precisa se adequar e calibrar seu estilo de acordo com os demais membros da equipe”, sugere o especialista.

Essas características negativas podem ser neutralizadas, quando o profissional tenta desenvolver suas habilidade de comunicação. “Eles têm dificuldade de comunicação. A lógica é: ele fala, os outros escutam”, explica Montero. A questão é que não é assim que se cresce profissionalmente.

“O cara muito competitivo acaba não dando ouvido aos outros. Ele se torna um profissional muito autocentrado e insensível aos outros. Ele, inclusive, não observa qual a percepção dos outros em relação ao seu próprio desempenho. É preciso prestar atenção aos outros”, finaliza o especialista.


Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quer ser um profissional criativo? Então, comece a pensar e a fazer perguntas

Especialistas em criatividade e inovação explicam que a base de novas ideias é o questionamento; pergunte-se como mudar as coisas

“O conhecimento está 'comoditizado'. Todo mundo recebe as mesmas informações e estuda as mesmas coisas”, analisa o consultor em criatividade e inovação Antônio Teixeira. A solução é começar a pensar fora da caixa, para se destacar nas organizações. Porém, embora esteja cada vez mais claro que as empresas precisam de profissionais inovadores e criativos, como desenvolver essas competências?

Primeiro, é importante saber que todos os seres humanos nascem com as mesmas capacidades de criação e inovação. O problema é quando chegam às escolas. “Todos nós nascemos com esse potencial, porém, conforme vamos crescendo, perdemos esse potencial, em função dos modelos mentais que nos são ensinados”, explica a especialista em criatividade e inovação Maria Inês Felippe.

Na prática, o fato de a maior parte dos modelos escolares darem preferência à “decoreba” e não ao desenvolvimento do pensamento faz com que as pessoas se tornem adultos limitados, que não conseguem expandir sua capacidade criativa. “Nós desaprendemos a usar a criatividade ao entrar na escola, porque o sistema educacional vigente prioriza muito mais a memorização do que o saber pensar”, analisa Teixeira.

Pense mais
E é justamente esse “saber pensar” a resposta para aqueles que gostariam de se tornar pessoas mais criativas e inovadoras, tanto no trabalho quanto em qualquer outra esfera da vida. Teixeira explica que o primeiro passo nesse caminho é se habituar a se questionar. “O questionamento é a fonte da criatividade e da inovação”, diz o especialista.

No trabalho, tente sempre pensar como fazer suas tarefas de outras formas, como ser mais produtivo, como fazer melhor e como ser mais rápido, sem afetar a qualidade. Pense sempre de quais maneiras você pode simplificar um processo. “Cada resposta que eu der para essas perguntas são novas ideias. É um processo criativo muito simples, ao qual o profissional só precisa se habituar”, diz Teixeira.

Mas lembre-se de que as ideias não podem ficar no papel. Os especialistas explicam que as ideias devem ser passadas adiante, evitando pensar que, se sua ideia fosse boa, alguém já teria sugerido, ou seja, a autocensura. Nem sempre é assim que as coisas funcionam e você pode estar segurando uma ideia que poderia revolucionar o trabalho da sua equipe, o processo de atendimento ao cliente ou o desenvolvimento de algum projeto.

De acordo com Teixeira, a criatividade é "a habilidade de criar algo". É ver a mesma coisa que seus pares estão vendo, mas enxergar algo diferente, antes deles. Para criar coisas novas e diferentes, o profissional precisa fazer perguntas constantemente. “O questionamento é o primeiro passo para uma melhora, uma ideia nova, um produto melhor”, finaliza Teixeira.


Fonte: www.administradores.com.br