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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Raciocínio lógico influencia no desempenho profissional; veja como melhorar o seu

Habilidade interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais, atuando no poder de argumentação e persuasão


O raciocínio lógico é uma habilidade que interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais. Independentemente da profissão e da área em que o indivíduo atua, pensar e raciocinar de maneira crítica são competências de grande diferenciação.

De acordo com o professor da área de Lógica do Departamento de Filosofia da Unicamp (Universidade de Campinas), Marcelo Coniglio, para as pessoas em geral, o raciocínio lógico vai ser importante para identificar as propagandas enganosas, o jornalismo tendencioso e os discursos mal intencionados de políticos.

Já no exercício da profissão, seja ela qual for, será importante para identificar os truques de mercado, elaborar estratégias de captação de clientes e melhorar seu poder de argumentação e persuasão. A capacidade de raciocinar logicamente é a habilidade que vai permitir que os indivíduos consigam elaborar argumentos válidos e convincentes, importantes para convencer seus clientes, sua equipe, seu chefe e assim por diante, explica o professor.

Nesse contexto, determinadas atividades, que podem ser realizadas como lazer, poderão ser úteis para estimular e aprimorar o raciocínio lógico. Segundo o diretor do CLE (Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência) da Unicamp e autor do livro "Pensamento Crítico - O poder da lógica e da argumentação" (Walter Carnielli e Richard Epstein, Editora Rideel, 2011), Walter Carnielli, há atividades que aumentam a capacidade de atenção dos indivíduos e estimulam o raciocínio abdutivo, ou seja, aquele que permite prever e explicar situações.

Elas também podem melhorar o raciocínio inferencial – capacidade de tirar conclusões com base em situações presentes -, além de estimular a busca por hipóteses e a memória. Listamos, portanto, sete sugestões desses tipos de atividades:

1. Jogos de tabuleiro - ambos os professores concordam que os jogos de tabuleiro mais estimulantes, quando o assunto é lógica e estratégia, são o xadrez e o Go. “São jogos que estimulam o pensamento estratégico e a capacidade de prever o que o oponente pode fazer”, dizem, lembrando que há bastante conteúdo matemático nas duas opções.

2. Filmes - os filmes também podem ser ótimos estimulantes, mas com uma ressalva de Coniglio: “é preciso fugir das coisas fáceis e mastigadas e procurar os filmes que nos fazem pensar”. Segundo o professor, isso se traduz no tipo de arte conhecida como cinema inteligente, no qual os espectadores entram em contato com enredos densos e que estimulam o pensamento.

Na prática, são filmes sem histórias óbvias e que, ao final, provocam dúvidas, questionamentos e estimulam a discussão.

3. Livros - os benefícios da leitura são inúmeros, atuando em pontos como concentração, atenção e memória. Carnielli explica que a literatura auxilia na construção de um raciocínio dedutivo, pois estimula o leitor a tirar conclusões, além de incentivar a busca por hipóteses.

Para aqueles interessados em uma leitura mais focada no assunto, há livros de enigmas, acessíveis a qualquer um, já que não são de extrema complexidade, conforme recomenda Carnielli, que contêm problemas que forçam o raciocínio lógico daqueles que tentam resolvê-los, "como os livros do lógico Raymond Smullyan, disponíveis em português", sugere o professor. 

4. Lutas - no mundo dos esportes, certas lutas são ótimos estimulantes. O Jiu Jitsu, por exemplo, uma das mais famosas artes marciais de origem asiática, além de ser interessante para a defesa pessoal, trabalha a concentração e habilidade de prever os movimentos do oponente. Caratê também é uma boa opção.

5. Cartas - as recomendações de jogos de cartas são o pôquer e o bridge. Nesses tipos de passatempos, a estratégia é um fator muito importante. O recurso do ‘blefe’, no caso do pôquer, permite ao jogador confundir seu oponente e, assim, lidando com a estratégia e calculando probabilidades, acontece o estimulo do raciocínio lógico.

6. Sudoku e videogames - esses tipos de jogos estimulam a memória dos indivíduos. Além disso, exigem que se estabeleçam conexões lógicas para concluir os enigmas. “A resolução deste tipo de jogos requer a aplicação de técnicas de análise de casos. Se bem que, num estágio básico, o jogador está fazendo lógica e estimulando assim seu raciocínio. Com relação aos videogames, existem muitos deles que exigem resolver problemas tais como acomodação de cubos, por exemplo, o Sokoban, cuja resolução requer e estimula o uso do raciocínio lógico”, diz Coniglio.

7. Cubo Mágico – por fim, recomenda-se tentar solucionar o cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional que exige concentração, memória e raciocínio matemático puro, explica Carnielli.

Fonte: www.administradores.com.br

Raciocínio lógico influencia no desempenho profissional; veja como melhorar o seu

Habilidade interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais, atuando no poder de argumentação e persuasão


O raciocínio lógico é uma habilidade que interfere diretamente no desempenho das atividades profissionais. Independentemente da profissão e da área em que o indivíduo atua, pensar e raciocinar de maneira crítica são competências de grande diferenciação.

De acordo com o professor da área de Lógica do Departamento de Filosofia da Unicamp (Universidade de Campinas), Marcelo Coniglio, para as pessoas em geral, o raciocínio lógico vai ser importante para identificar as propagandas enganosas, o jornalismo tendencioso e os discursos mal intencionados de políticos.

Já no exercício da profissão, seja ela qual for, será importante para identificar os truques de mercado, elaborar estratégias de captação de clientes e melhorar seu poder de argumentação e persuasão. A capacidade de raciocinar logicamente é a habilidade que vai permitir que os indivíduos consigam elaborar argumentos válidos e convincentes, importantes para convencer seus clientes, sua equipe, seu chefe e assim por diante, explica o professor.

Nesse contexto, determinadas atividades, que podem ser realizadas como lazer, poderão ser úteis para estimular e aprimorar o raciocínio lógico. Segundo o diretor do CLE (Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência) da Unicamp e autor do livro "Pensamento Crítico - O poder da lógica e da argumentação" (Walter Carnielli e Richard Epstein, Editora Rideel, 2011), Walter Carnielli, há atividades que aumentam a capacidade de atenção dos indivíduos e estimulam o raciocínio abdutivo, ou seja, aquele que permite prever e explicar situações.

Elas também podem melhorar o raciocínio inferencial – capacidade de tirar conclusões com base em situações presentes -, além de estimular a busca por hipóteses e a memória. Listamos, portanto, sete sugestões desses tipos de atividades:

1. Jogos de tabuleiro - ambos os professores concordam que os jogos de tabuleiro mais estimulantes, quando o assunto é lógica e estratégia, são o xadrez e o Go. “São jogos que estimulam o pensamento estratégico e a capacidade de prever o que o oponente pode fazer”, dizem, lembrando que há bastante conteúdo matemático nas duas opções.

2. Filmes - os filmes também podem ser ótimos estimulantes, mas com uma ressalva de Coniglio: “é preciso fugir das coisas fáceis e mastigadas e procurar os filmes que nos fazem pensar”. Segundo o professor, isso se traduz no tipo de arte conhecida como cinema inteligente, no qual os espectadores entram em contato com enredos densos e que estimulam o pensamento.

Na prática, são filmes sem histórias óbvias e que, ao final, provocam dúvidas, questionamentos e estimulam a discussão.

3. Livros - os benefícios da leitura são inúmeros, atuando em pontos como concentração, atenção e memória. Carnielli explica que a literatura auxilia na construção de um raciocínio dedutivo, pois estimula o leitor a tirar conclusões, além de incentivar a busca por hipóteses.

Para aqueles interessados em uma leitura mais focada no assunto, há livros de enigmas, acessíveis a qualquer um, já que não são de extrema complexidade, conforme recomenda Carnielli, que contêm problemas que forçam o raciocínio lógico daqueles que tentam resolvê-los, "como os livros do lógico Raymond Smullyan, disponíveis em português", sugere o professor. 

4. Lutas - no mundo dos esportes, certas lutas são ótimos estimulantes. O Jiu Jitsu, por exemplo, uma das mais famosas artes marciais de origem asiática, além de ser interessante para a defesa pessoal, trabalha a concentração e habilidade de prever os movimentos do oponente. Caratê também é uma boa opção.

5. Cartas - as recomendações de jogos de cartas são o pôquer e o bridge. Nesses tipos de passatempos, a estratégia é um fator muito importante. O recurso do ‘blefe’, no caso do pôquer, permite ao jogador confundir seu oponente e, assim, lidando com a estratégia e calculando probabilidades, acontece o estimulo do raciocínio lógico.

6. Sudoku e videogames - esses tipos de jogos estimulam a memória dos indivíduos. Além disso, exigem que se estabeleçam conexões lógicas para concluir os enigmas. “A resolução deste tipo de jogos requer a aplicação de técnicas de análise de casos. Se bem que, num estágio básico, o jogador está fazendo lógica e estimulando assim seu raciocínio. Com relação aos videogames, existem muitos deles que exigem resolver problemas tais como acomodação de cubos, por exemplo, o Sokoban, cuja resolução requer e estimula o uso do raciocínio lógico”, diz Coniglio.

7. Cubo Mágico – por fim, recomenda-se tentar solucionar o cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional que exige concentração, memória e raciocínio matemático puro, explica Carnielli.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sim, o corpo fala: saiba como persuadir sem dizer muita coisa

Dominar a arte do "não dito" pode ser fundamental

Às vezes, nem com um milhão de palavras conseguimos transmitir fielmente uma mensagem. Em outros casos, no entanto, um simples piscar de olhos pode ser suficiente para denunciar muita coisa. Por isso, dominar a arte do "não dito" é fundamental.

Dominar o que o nosso corpo diz não é uma tarefa fácil. Mas quem consegue, sem dúvidas, sai na frente, pois ele comunica bem mais do que podemos imaginar. E comunicar é persuadir. Há até quem discorde, mas dificilmente encontraremos quem prove o contrário. Por mais que não tenhamos intenção, a persuasão está sempre presente na nossa fala, no nosso olhar e também nos nossos gestos, pois veicular uma mensagem pressupõe, normalmente, a existência de um interlocutor. E se dizemos algo a alguém, queremos atenção. Se queremos atenção, trabalhamos para consegui-la. E, conseguindo-a, temos tudo para alcançar o que queremos.

No livro "A arte da persuasão", a autora norte-americana Tonya Reiman – que já escreveu um artigo sobre o assunto na revista Administradores nº 0 – destaca que "a linguagem corporal é a essência de quem demonstramos ser". Levar isso em conta é fundamental para entender o que dizem os sinais do nosso corpo e, principalmente, para não fazermos julgamentos apressados e assim cairmos em equívocos grosseiros. Com isso em mente, decifremos os códigos!



É verdade: às vezes, um gesto vale mais que mil palavras

Pesquisas apontam que somente cerca de 10% da nossa comunicação, em algumas situações, é verbal. Na entrevista de emprego, por exemplo, quando o recrutador pergunta por que você está deixando o emprego atual para tentar uma vaga na nova empresa e você fica sem graça de falar que é por causa do salário maior, os cinco segundos de silêncio em que você pensa no que responder dizem mais sobre sua resposta do que as palavras proferidas em seguida.

O poder do "sim" não-verbal

Conquistar impressões positivas para as nossas atitudes deve ser sempre o principal objetivo das nossas comunicações (exceto naqueles casos em que você quer terminar o namoro, não sabe como e prefere dar um jeito para que a outra pessoa termine!). E não só a fala, mas também os gestos e expressões fazem parte do jogo. Então, saiba: do olhar a um simples aperto de mão, tudo é fundamental na hora de conseguir um "sim".

A primeira impressão é a que fica

A decisão do nosso interlocutor pelo "sim" ou pelo "não", entretanto, pode ser tomada antes mesmo de decidirmos o que queremos realmente transmitir. Por isso, estar seguro do que quer dizer é sempre importante.

Sim, a fala também é importante

Evidentemente, a comunicação verbal também desfruta de um poder gigantesco e saber utilizá-la da melhor maneira faz toda a diferença. E utilizá-la bem significa dominar a articulação da fala com os demais elementos que, juntos, constroem a mensagem. Por exemplo: o tom da voz, o movimento das mãos, a postura do tronco, o olhar.

Silêncio total

O casamento vai mal, o trânsito é estressante e você não tem muita paciência para a conversa do colega ao lado. Tudo bem. Mas trabalho é trabalho. Por isso, cuidado pra não sair descarregando seus problemas em quem não tem nada a ver com eles. Pode ser uma tarefa difícil, mas a neutralidade nessa hora é a melhor opção. 

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

6 posturas de risco para a sua imagem no ambiente de trabalho

Bullying corporativo e desrespeito às fronteiras entre público e privado estão na lista de principais vilões para uma boa reputação no trabalho


São Paulo – Carreira não se faz apenas de metas atingidas ou bom resultado ao fim de cada ciclo, mas também (e, em alguns momentos, principalmente) pela imagem que você constrói sobre si mesmo pelo caminho.Nesse ponto, os assuntos e opiniões que partem da sua baia, e-mail e boca são decisivos para essa construção.

“Tudo tem uma devida medida. O profissional precisa saber usar o bom senso”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyahsiki. “Eu não vou ficar reclamando das notas baixas do meu filho no ambiente de trabalho”. 

Para Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Passadori, não ter essa noção clara é um sinal de imaturidade. “A maturidade faz com que as pessoas tomem consciência de que assumiram um compromisso”. E que esse contrato traz uma série de posturas e responsabilidades adequadas – ou não. 

Confira seis posturas que podem trabalhar contra a sua boa reputação na empresa:

1. Render pauta para o reality show corporativo

Uma grande parte da sua vida é, de fato, compartilhada dentro das paredes da corporação. Mas, os especialistas advertem, é fundamental delimitar fronteiras claras entre o que é público e o que é privado no ambiente profissional. 

Detalhes sobre a vida sexual, problemas familiares ou outras questões pessoais não devem ser espalhadas aos quatro ventos. Penalidade para quem não dá ouvidos ao bom senso nesse quesito? O perfil profissional atrelado a algum estereótipo socialmente pouco aceitável.

2. Fazer o trabalho uma extensão da casa

Cuidado também para as conversas que você mantém ao telefone. Não pega bem passar uma boa parte do seu dia resolvendo apenas questões pessoais à distância. Eventualmente, é claro, são necessárias algumas intervenções na vida privada a partir do ambiente de trabalho. Mesmo nesse contexto, a regra é manter a discrição.

3. Fortalecer o bullying corporativo

Bancar o divertido no ambiente de trabalho pode até contar pontos para seu relacionamento com os colegas (ou até com a chefia). Mas uma coisa é ser bem humorado. Outra (muito diferente) é ser inconveniente.

“A brincadeira é permitida até o limite de respeito à dignidade do outro”, diz o especialista Anderson Cavalcante. Para além dessa fronteira, sinal vermelho. Sempre. 

Além de denotar imaturidade, esse tipo de postura pode, aos poucos, desgastar seu relacionamento com os colegas de trabalho. De acordo com Cavalcante, para fugir desse tipo de risco a dica é apostar em brincadeiras genéricas e que não colidam com os ideais do bom senso.


4. Não ter papas na língua

A confidencialidade e a discrição fazem parte do jogo corporativo. Burlar isso é quase um passaporte para uma implosão da própria reputação. Por isso, cuidado com a dificuldade de guardar informações a sete chaves. 

Palmas para você se a verdade é um dos valores inegociáveis do seu perfil profissional. Mas isso não pode servir de desculpa para passar informações sigilosas adiante. Se as pessoas perguntarem sobre o assunto para você, diga que não pode comentar. Simples. 

Não use isso também como moeda de troca de aproximação com outros colegas de trabalho. Acredite. Quem se aproxima apenas para ter informações privilegiadas geralmente não é tão confiável.

“O profissional não pode abrir mão do respeito à função que ocupa”, diz Cavalcante . Sob a pena de inaugurar uma era de mal estar na corporação.

5. Dar voz (e rostos) para a rádio peão

Independente do mercado ou estilo da companhia, fofoca é sempre uma pedra no sapato de toda corporação. Isso não significa, contudo, que há bandeira branca para quem dá corpo para os boatos de corredor.

Os fofoqueiros de plantão até podem conquistar um público cativo. Junto a isso, contudo, também recebem uma imagem atrelada a falta de credibilidade e confiança. 

“Ninguém é bobo. Com o tempo, as pessoas começam a ficar com o pé atrás com quem pratica a fofoca”, diz Passadori. Nas palavras dele, fofocar é praticamente um sinônimo para a ideia de cavar a própria cova profissional.


6. Bancar o zangão

Reclamar de tudo e de todos também contabiliza pontos negativos para a sua imagem profissional. “Nossos companheiros de trabalho não têm obrigação com relação aos nossos problemas”, diz o consultor organizacional Shinyahsiki. “É importante você ter alguém para compartilhar suas questões, mas isso deve ser na esfera da intimidade”.

Fonte: exame.abril.com.br/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Seis dicas para se dar bem no novo emprego

As inseguranças e o receio de como as pessoas irão nos acolher contam muito para nossa expectativa de sucesso na nova jornada profissional




Quem nunca sentiu o chamado "frio na barriga" quando vai ingressar em um novo emprego? Nestes momentos, o novo ambiente, as inseguranças e o receio de como as pessoas irão nos acolher contam muito para nossa expectativa de sucesso na nova jornada profissional.

Conversamos com profissionais de RH e Administração que nos deram algumas dicas para que esta fase inicial transcorra da melhor maneira possível. Confira!

1 - Leitura do ambiente

"Seja na primeira ou décima troca de emprego, essa dica é muito importante. Antes de chegar falando tudo o que pensa, emitir opiniões e fazer pré- julgamentos, o profissional deve observar como é a relação entre as pessoas, a forma delas trabalharem e escutá-las. Vestimenta, ritmo de trabalho e relacionamento entre os pares são pontos que devem ganhar atenção", aconselha Danilo Afonso, gerente do Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT)

2 - Cautela em mostrar habilidades

"É normal a ansiedade de chegar em uma nova empresa e logo querer mostrar a capacidade profissional. Porém, deve haver certo cuidado em transparecer, logo de cara, as melhores habilidades a seus pares. Estas pessoas poderão achar que o novo empregado quer impor que é melhor que o restante da equipe, causando certo repúdio. O indicado é apresentar as qualidades pouco a pouco", indica Danilo.


3 - Se mostrar aberto à novidades

"Demonstre que você quer conhecer seus novos colegas de trabalho e quer aprender com eles. Mostre-se aberto para perguntas e também para perguntar. Busque interação. Conhecer o dia a dia das pessoas com as quais você trabalha pode ajudar na convivência no ambiente corporativo. Compartilhe experiências e procure entender o ponto de vista de cada um a sua volta", opina Anderson Cavalcante, administrador de empresas.

4 - Foque no presente

"O que passou te trouxe aprendizados e pode até ter deixado saudade. Contudo, para que a nova experiência seja positiva, é preciso focar no presente, não ficando preso às vivências passadas. Evite comparações, tentando não buscar semelhanças entre os costumes da empresa nova e da antiga", conta Cavalcante.

5 - Ser coerente após a seleção

"O profissional deve ter postura igual ao perfil que demonstrou ter na fase do recrutamento. A empresa o contratou por conta de suas características técnicas e comportamentais, e ele será avaliado em seu período inicial também por estas características", relata Lucélia Borges, sócio-diretora da Start Total Consultoria de Carreira e Treinamento.

6 - Desenvolver bons relacionamentos

"Não somente com membros internos, mas também com clientes e fornecedores, por exemplo. A boa impressão logo de cara conta muito, e ser sempre agradável e prestativo com os colegas e desenvolver a liderança é vantajoso, pois, na hora de uma promoção ou indicação, você sempre será lembrado", conta Lucélia.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Postura adequada pode garantir vaga em processos de seleção

Ficar atento aos sinais emitidos pelo recrutador pode favorecer os candidatos que estiverem em busca de um emprego



Em uma entrevista de emprego, estar atento aos sinais emitidos pelo entrevistador pode favorecer, e muito, os candidatos que quiserem obter sucesso em uma avaliação.

Por esta razão, observar os gestos, o comportamento e as perguntas feitas pelo recrutador podem não apenas servir de referência, mas também guiar o entrevistado durante um processo de seleção.

Mas não espere por uma fórmula secreta que possa garantir o sucesso dessa empreitada. De acordo com a diretora da Projeto RH, Teresa Gama, isso não existe.

"Não há uma receita que leve o candidato a uma entrevista de sucesso pleno. Mas é possível observar os valores e sinais que o entrevistador emite no encontro e adaptar-se ao seu estilo, visando manter uma boa sintonia no contato," explica.

Sinais
Uma das maneiras de obter um resultado positivo durante a conversa está em fazer valer os conhecimentos do candidato sobre a empresa em questão, abordando como ela administra suas relações.

Outra dica valiosa está no respeito ao tempo do entrevistador. “O candidato deve permitir que o entrevistador estabeleça os assuntos que mais o interessam e a forma como as questões devem ser respondidas”, recomenda Teresa.

Mas não é preciso ficar nervoso na ocasião, afinal, na própria apresentação os recrutadores costumam informar como a entrevista será conduzida, detalhando aos candidatos qual será o método adotado na avaliação.

Avaliação do perfil
Durante a entrevista, o entrevistador avaliará diversos aspectos do profissional. Entre eles, estão a postura, a aparência, a expressão corporal e a comunicação. "O papel do consultor será extrair a essência e personalidade do candidato. Por isso, é natural que a conversa seja mais descontraída e o clima mais amistoso”, diz Teresa.

Contudo, é preciso atenção! Afinal, o candidato não deve se exceder na informalidade neste momento. Portanto, nada de brincadeiras durante a entrevista. A recomendação é que a conversa seja o mais amigável possível, lembrando que receptividade é diferente de falta de seriedade.

Fonte: www.administradores.com.br

Buscar um cargo visando a outro pode ser eliminatório em processo de seleção


SÃO PAULO – Os candidatos que acreditam que uma vaga de trabalho na empresa dos sonhos pode ser a tão aguardada oportunidade de ascensão profissional podem se decepcionar: nem sempre as coisas são simples assim.

Muitas vezes, os colaboradores que se candidatam para uma vaga estão, no fundo, à espera de uma oportunidade em outro segmento de real interesse e, por tal atitude, costumam ser mal vistos pelos recrutadores e também pelos empresários das organizações.

De acordo com a diretora da Projeto RH, Teresa Gama, a situação costuma se agravar, no entanto, quando o profissional manifesta esta intenção durante a entrevista. “Isso pode até eliminá-lo do processo de seleção”, diz.

Para ela, às vezes, o colaborador possui formação na área jurídica, por exemplo, mas acaba se candidatando para uma vaga de analista de Recursos Humanos, por considerar que, conquistando uma posição dentro da empresa, poderá migrar para o departamento de real interesse.

Honestidade e transparência
Contudo, nada impede o profissional de ter interesse em uma empresa, porém, em outro segmento de atuação. O importante, nesse caso, é que o ele seja franco e informe seus interesses ao recrutador com antecedência, evitando assim constrangimentos futuros.

“Hoje, participar de um processo por participar pega muito mal e, por isso, evitar surpresas é sempre recomendável”, diz o gerente da divisão de vendas da Michael Page, José Eduardo Palladino.

Na opinião dele, o candidato deve ser transparente com o recrutador antes da avaliação, afinal, ao informar seu interesse em uma determinada organização e não na vaga em questão é possível direcioná-lo com antecedência, sem comprometer sua imagem.

“Se apresentamos alguém para um empresário e, no momento da entrevista, o candidato informar não ter interesse na oportunidade, teremos um problema. A imagem do profissional será prejudicada tanto com o recrutador quanto com o contratante, assim como a da consultoria que o apresentou”, diz Palladino.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

Veja dicas para diminuir a ansiedade na entrevista de emprego

Nas entrevistas de emprego é comum que os candidatos fiquem nervosos e ansiosos no momento da conversa com o selecionador ou até dias antes do encontro. Em alguns casos, a ansiedade é tanta que pode fugir do controle e afetar diretamente o candidato na hora de ser avaliado pelo recrutador.

Segundo Samia Simurro, psicóloga e vice-presidente de projetos da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), a ansiedade é uma reação física e emocional que ocorre quando a pessoa se sente ameaçada, vulnerável. “Quando você se expõe, você pode ficar ansioso e isso é natural. O problema é quando isso é excessivo para aquela situação e passa a comprometer ou impactar a vida diária daquela pessoa”, explica.


Dicas para diminuir a ansiedade


Autoconhecimento

Tenha certeza que você possui os requisitos para ocupar a vaga que você está se candidatando e lembre-se: além de você, há outros candidatos. No caso de uma reprovação não é o fim.

"Existem outras possibilidades e elas vão aparecer. Ficar ansioso não vai trazer o emprego, mas pode afastá-lo de você", diz o psicobiólogo Ricardo Monezi. 





Respiração

Segundo a psicóloga Samia Simurro, a respiração de uma pessoa ansiosa é ofegante e superficial. Quando respiramos mais profundamente, o ritmo do corpo muda.

"Respire lenta e profundamente. Sinta o ar passando pelo seu corpo e trazendo toda a tranquilidade necessária para vencer os desafios”, ensina o psicobiólogo Ricardo Monezi.





Atividades físicas

Pratique atividades físicas que façam com que você se sita bem.

Segundo o pesquisador da Unifesp, Ricardo Monezi, a prática de ioga e meditação podem reduzir o nível de estresse e ajudar num momento de maior ansiedade.





Sono

Ter uma boa noite de sono também é importante para diminuir os efeitos da ansiedade.

Para a especialista em estresse e presidente da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil) Ana Maria Rossi, é fundamental dormir pelo menos 8h por dia.







Ajuda profissional

No caso de pessoas com ansiedade muito acentuada é necessário buscar a ajuda de um profissional.

Segundo o psicobiólogo Ricardo Monezi, ninguém vai se curar de ansiedade extrema do dia para o outro. “Isso é um trabalho diário. A pessoa não deve apenas buscar um emprego, deve conter a ansiedade na busca”, explica.





Pensamento catastrófico

De acordo com a psicóloga, as pessoas ansiosas costumam ter um modelo de pensamento catastrófico. “E se eu não me sair bem na entrevista? E se eu não conseguir esse emprego? Se ele alimenta esse pensamento, tende a ter comportamentos que vão nessa direção, pois fica tão ansioso que vai mal na entrevista. Geralmente, quando a gente alimenta um medo, ele acontece. Agora, quando a gente entende que isso pode acontecer, mas se prepara, isso vai ser menos provável”, explica Samia.

Samia Simurro afirma que ansiedade é medo. "A diferença é que no medo eu estou de frente para o leão. Ele só me traz medo porque eu penso nessa situação de ameaça (se ele me matar?). Quando tenho uma entrevista de emprego, não estou de frente para o leão, estou em casa e penso: amanhã tenho uma entrevista e já fico vulnerável. Quando a ansiedade vier, pare, perceba seu corpo e pense: não estou vivendo isso agora, vou viver um momento e amanhã entro nessa situação. E se fortaleça, pois você sabe que tem condições de enfrentar”, aconselha a psicóloga.

Estresse negativo

Para Ricardo Monezi, psicobiólogo e pesquisador de medicina comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a ansiedade da entrevista, do emprego, vem de uma demanda da vida em sociedade, uma cobrança de que nós devemos trabalhar e devemos procurar empregos cada vez melhores. “A partir do momento que você perde as rédeas da ansiedade, é quando ela se transforma num estresse negativo", diz Ricardo.

Fonte: noticias.uol.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

27 dicas para impressionar na entrevista do emprego

Roteiro ajuda na preparação da conversa pré-contratação






Da Redação
A entrevista, sem dúvida, é o momento mais tenso para quem deseja conquistar o primeiro emprego. A impressão que o entrevistador vai ter do candidato durante a conversa vai ser determinante para garantir a continuidade na busca da vaga tão desejada.

A reportagem da VIVA MAIS! fez um roteiro que ajuda quem está passando pelo processo de seleção para um novo trabalho. As dicas valem para quem está entrando no mercado e também para auqeles que buscam uma outra colocação.


1. Pegue um papel e faça uma lista de seus pontos fortes e fracos.

2. Escreva o que você almeja para a sua vida profissional.

3. Atualize o currículo e leve uma cópia para entregar ao selecionador.

4. Busque informações sobre a empresa e acompanhe o noticiário.

5. Treine em casa. Isso mesmo! Pense nas perguntas que podem lhe fazer (veja as principais abaixo)
e ensaie as respostas.

6. Prepare-se também para responder por que você é a candidata ideal para a vaga.

7. Separe a roupa que vai usar um dia antes – confortável e sem decote ousado.

8. Confira o caminho até a empresa e calcule o tempo necessário para chegar cerca de 15 minutos antes.

9. No dia anterior, relaxe. Tenha uma boa noite de sono para não estar com aspecto cansado na entrevista.

10. Observe o ambiente e veja como as pessoas trabalham. Isso vai lhe ajudar a perceber o que esperam de você.

11. Esqueça termos como “querida” e “meu bem”. Transmite falsa impressão de intimidade.

12. Deixe em casa chicletes e cigarro.

13. Procure não olhar para o relógio, não roer unhas e desligar o celular.

14. Saiba de cor o nome e o cargo de quem vai entrevistá-la.

15. Mostre autoconfiança e uma boa dose de entusiasmo.

16. Acalme-se e pense bem antes de responder.

17. Evite respostas longas, mas também não seja monossilábica.

18. Evite respostas vagas. Procure ser direta com o entrevistador.

19. Gírias são terminantemente proibidas!

20. Não minta. Em geral, o entrevistador descobre...

21. Autenticidade e naturalidade sempre rendem bons frutos.

22. Se lhe perguntarem algo que não sabe, diga que não tem muito conhecimento sobre o assunto, mas que ficou curiosa e vai se informar.

23. Falar mal das empresas onde trabalhou? Por nada nesse mundo!

24. Deixe o selecionador mencionar antes sobre salário e benefícios. Não precisa perguntar.

25. Não interrompa o entrevistador.

26. Pergunte quais serão as responsabilidades e metas do cargo.

27. Aproveite, em seguida, para explicar porque suas qualidades se encaixam perfeitamente no perfil descrito.

Fonte: www.abril.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como usar a internet para obter um emprego

Sites especializados e redes sociais oferecem milhares de vagas; saiba como usar a rede a seu favor


A vitrine de uma loja é o principal artifício para chamar atenção dos clientes para os produtos. Todo mundo olha o que a loja oferece e até quem não pensava em comprar pode mudar de ideia se o produto for de qualidade. Com a internet não é diferente. Principalmente para quem deseja encontrar uma oportunidade de emprego. Com a proliferação de sites especializados em carreira e redes sociais, é possível fazer da web uma vitrine. E acredite: os recrutadores estão de olho.

Segundo as principais consultorias de recursos humanos ouvidas pelo Portal EXAME, a internet se tornou uma das principais fontes de busca por profissionais e de divulgação de vagas de emprego. "Ela democratiza o acesso às vagas. Todo recrutador profissional vai pesquisar na internet e nas redes sociais. É uma forma eficiente de aumentar o leque de opções", diz Willian Bull, consultor sênior de capital humano da consultoria de recursos humanos Mercer.


Em pesquisa recente, o Ibope Nielsen Online constatou que os brasileiros passam em média 26 horas online por mês - e boa parte desse tempo usado na busca de um emprego. Os sites enquadrados na categoria "carreira" tiveram 5,1 milhões de usuários únicos em dezembro, o equivalente a 20% dos internautas residenciais do país. Hoje há cerca de 100 sites de carreira, envio de currículos ou concursos públicos, além de redes sociais especializadas em emprego.

A internet, no entanto, não substitui tradicionais etapas até a contratação como entrevistas com headhunters, RH de empresas e com o empregador direto, a quem cabe a decisão final. Mas é uma grande vitrine para mostrar suas competências profissionais. Veja a seguir como usar a internet para encontrar oportunidades de emprego.

Redes sociais
Se engana quem pensa que as redes sociais servem apenas para o lazer. O fato de poder formar uma rede de contatos fez com que o uso de ferramentas como Orkut e Facebook, por exemplo, se tornassem um meio de buscar emprego e se mostrar disponível às novas oportunidades. No Orkut, a rede de relacionamentos mais popular no país, há 996 comunidades com a palavra "emprego". Elas oferecem vagas com carteira assinada, trabalhos temporários, estágios e programas de trainee nas mais diversas áreas e regiões do país. A comunidade "Empregos em São Paulo", por exemplo, conta com quase 10.000 membros.

Recentemente, o serviço de microblogs Twitter vem ganhando a atenção dos usuários. Ele é a rede que mais cresce em todo o mundo. Lançado em 2004, o Twitter registrou 19,1 milhões de usuários em março, segundo a comScore, empresa de medição de audiência na internet, um aumento de 194% em relação a fevereiro. É claro que uma rede tão grande se torna um bom lugar para a divulgação de vagas. Pensando nisso, o foi inaugurado o serviço Twitter Jobs, que compila vagas de diversas áreas postadas na rede.

Mas há também perfis criados especificamente para isso. É o caso de Trampos, criado em maio de 2008, pelo webdesginer Tiago Yonamine, destinado principalmente à profissionais que trabalham com internet. Desde então foram postadas 280 vagas e cerca de 50 pessoas foram contratadas. Entre elas está a designer industrial Vanessa Marques. A paulistana de 29 anos trabalha como arquiteta de informação da agência de publicidade Almap BBDO há oito meses. Ela decidiu procurar uma nova oportunidade quando soube que a produtora onde trabalhava iria fechar. "Consegui cinco entrevistas em um mês. Foi a primeira vez que procurei emprego na internet", conta ela que também ficava de olho nas oportunidades do portal Click Jobs, especializado em vagas para a internet.

Sem dúvida a rede social que mais se destaca na busca por empregos e formação de contatos é o LinkedIn. Criado em 2003 pelo empresário americano Reid Hoffman (leia entrevista aqui), o site conta hoje com 41 milhões de usuários - 500 mil deles só no Brasil, o que faz o país figurar na lista dos dez maiores em número de cadastrados. Gratuitamente, profissionais de qualquer área e escolaridade podem se cadastrar e participar de grupos de empregos. Mesmo com essa democracia, o LinkedIn se tornou referência para headhunters em busca de profissionais qualificados. E tem se mostrado eficaz.

É o caso da analista de TI Solange Oliveira, de 40 anos. Há três anos quando ela criou um perfil no LinkedIn, seu objetivo inicial era outro. "Queria apenas manter contato com as pessoas que trabalharam comigo. Não acreditava que poderia conseguir um emprego", diz ela. A rede de contatos - uma das bases do site - ajudou Solange. Depois de deixar o cargo de gerente de TI, ela avisou em seu perfil que buscava novas oportunidades. No mesmo dia, recebeu o contato do diretor de uma empresa de materiais esportivos para saber se ela gostaria de participar de um novo projeto. O diretor da empresa é amigo de um ex-colega de trabalho de Solange, que a recomendou para a vaga. "Nós marcamos uma conversa pelo Skype e depois de três semanas fechamos o contrato quando ele veio participar de um evento em São Paulo", conta ela que hoje ganha o dobro do salário anterior como diretora de e-commerce. O projeto, ainda sigiloso, vai construir uma rede de e-commerce para a empresa. Agora, ela também está contratando novos profissionais para sua equipe via LinkedIn. 

QI com recompensa
Uma das formas mais comuns encontradas por consultores de recursos humanos para encontrar candidatos é a indicação. Pensando nisso, dois novos sites apostam na figura do indicador para encurtar o tempo do processo de seleção, baseados no site inglês Zubka. Em março deste ano, a empresa de RH Allis, uma das maiores do Brasil, lançou o Indica, um site de hunting online.

O Indica é procurado por empresas para divulgar oportunidades de emprego. Qualquer um pode indicar profissionais que atendam aos requisitos das vagas divulgadas no site. A empresa faz então uma triagem dos melhores candidatos e envia para as empresas. Se alguém da lista for contratado, o Indica recebe uma comissão de 60% do salário mensal do novo funcionário. Já a pessoa que fez a indicação pelo site recebe uma comissão de 300 a 2.500 reais.

"A ideia é que em dois ou três dias você tenha uma lista de candidatos para uma vaga, enquanto um processo de seleção normal, sem o uso de internet, mas através de headhunters, leva cerca de duas semanas", explica o criador do site Dan Turkieniez. Segundo ele, o serviço é particularmente interessante para empregos com salários de 2.000 a 15.000 reais, um nicho ainda pouco atendido por headhunters e consultorias de RH.

A base atual do site tem 5.000 indicadores e cem empresas cadastradas – entre elas, a Natura e a Odebrecht. Para evitar indicações aleatórias de candidatos, apenas visando a recompensa, o número do CPF é pedido na hora do registro, e um ranking de indicadores é feito regularmente. "Quem abusar, fica bloqueado no sistema", diz Dan.

O Indica foi inaugurado recentemente, mas já possui concorrentes. O engenheiro Helder Santos e a consultora de recursos humanos Fran Winandy criaram em novembro de 2008 o Alludere. A ideia do site é focar também nos indicadores. Neles e nas empresas apenas. A empresa anuncia suas vagas e o site dispara alertas para sua rede de 1 000 indicadores que enviam currículos de candidatos à Alludere. Lá é feita uma triagem dos candidatos e os mais qualificados são encaminhados para a próxima etapa do processo.

"Como ainda somos um serviço recente, as empresas ainda mantém paralelamente seus próprios métodos de seleção, seja por headhunters ou internamente", explica Fran. Caso um candidato seja contratado pela empresa, o indicador recebe 50% dos honorários pagos a Alludere. "Nosso preço varia de 8% a 11% do salário anual. A ideia é ter o valor menor que um headhunter, que cobra de 15% a 22%", diz Fran.

Há quase dois meses, a publicitária Flávia Favaro Moreno, de 33 anos, foi contratada como gerente de comunicação corporativa da Eurofarma num processo que durou apenas dez dias. A indicação foi da administradora Christine Gautier, da Bebop Consulting, com quem a Alludere já havia entrado em contato para fazer parte do banco de indicadores. "Depois da entrevista com a Christine passei por mais duas etapas: entrevista no RH da empresa e com a diretora da minha área", conta Flávia.

Cadastre seu currículo 
Uma das dicas dos profissionais de recursos humanos é para que os candidatos se cadastrem na página do trabalhe conosco. "É o primeiro lugar que as empresas olham quando precisam de alguém", diz Jairo Okret, sócio-diretor da Korn/Ferry, responsável pela área de TI para busca de profissionais. Para a consultora Jacqueline Resch, da Resch Recursos Humanos, os candidatos não apenas cadastrar, mas sempre atualizar seus currículos em sites de empresas.

Tradicionais e eficazes também são os sites que funcionam como banco de currículos. Um exemplo é o americano Monster, um dos maiores do mundo, com 80 milhões de cadastrados. Criado em 1994, o site só chegou ao Brasil há dois anos. A versão nacional ainda é pequena, mas vem apresentando um forte ritmo de crescimento. Em janeiro de 2008 havia 20 000 usuários. Um ano depois o número saltou para 180 000, com a maioria das vagas para ensino superior, com foco em nas áreas de vendas, marketing, finanças, TI, telecom, administrativo e engenharia. O usuário se cadastra no banco de dados gratuitamente.

Criado em 1996, o Catho é um dos mais populares sites de emprego do país. O site é indicado principalmente para profissionais com salários de até 5.000 reais. Hoje, ele conta com uma base de 1,9 milhão de inscritos – sendo 200 mil ativos, que concorrem a milhares de vagas em diversas áreas. Em média, o site diz que ajuda na contratação de 7.000 pessoas por mês.

O analista contábil Eber do Vale, de 38 anos, conseguiu pela segunda vez um emprego pelo site Catho. Em dezembro do ano passado, ele resolveu fazer o teste de uma semana gratuita oferecida pela empresa. No mês seguinte, o RH de uma consultoria entrou em contato com ele e, depois de uma bateria de testes, conseguiu a vaga. No entanto, o emprego não era o que Eber estava esperando. Novamente ele decidiu utilizar o Catho, dessa vez pelo plano mensal que saiu por 59 reais. Na semana seguinte foi contatado por outra empresa, onde trabalha desde abril.

Para atender à população com menos escolaridade, o governo do Estado de São Paulo encontrou na internet uma forma de organizar as vagas disponíveis. Lançado em novembro de 2008, o site Emprega São Paulo reúne atualmente 501.000 vagas nas mais diversas áreas. Desde sua criação as mais oferecidas foram faxineiro, vendedor, operador de telemarketing entre outras. O resultado é positivo. Até agora 6.000 pessoas foram contratadas.

Como aparecer na internet
- Cadastre-se no canal “Trabalhe Conosco” das empresas que você tem interesse. É o primeiro lugar onde as empresas buscam novos profissionais.
- Mantenha seu currículo atualizado em sites de recrutamento e consultorias de RH.
- Nas redes sociais, faça networking com pessoas da área que você atua. Mostre-se disponível a novas oportunidades, mas tome cuidado com a exposição excessiva.
- Manter um blog sobre o assunto que você domina é um jeito de divulgar seu trabalho.

Fonte: exame.abril.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Saiba as competências que as empresas esperam dos profissionais aos 20, 30 e 40

Flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender estão entre as características mais valorizadas nos profissionais de 20 anos


Já é de domínio da maior parte das pessoas que, atualmente, as competências e o comportamento dos trabalhadores são mais importantes para as empresas do que os conhecimentos técnicos adquiridos.

Contudo, de acordo com a gerente técnica da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Pérola Lucente, as expectativas das empresas mudam conforme a idade do profissional. Assim, veja abaixo o que é esperado de quem tem 20, 30, ou mais de 40 anos.

20 anos
Segundo Pérola, as empresas tendem a ser mais tolerantes com quem está iniciando a carreira, sobretudo no que diz respeito à ansiedade e impulsividade. Apesar disso, alerta, atitudes como falta de cordialidade e impaciência exacerbada não são bem vistas nas corporações.

Dentre os requisitos esperados destes jovens profissionais, a gerente destaca a flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender, além da criatividade.

“Nesta fase, espera-se que o profissional saiba, por exemplo, trabalhar em equipe e que tenha boa formação, não só cultural, como educacional”, adverte.

30 anos
Quando o profissional chega na casa dos 30 anos, as empresas esperam que possam atuar no operacional, mas que também tenham equilíbrio e bom senso para a gestão.

Aqui, liderança, intermediação de conflitos, persuasão e iniciativa são características apreciadas, sendo que este é um bom momento para o profissional reforçar a formação acadêmica, cursando uma pós-graduação ou um MBA.

“A pessoa tem que saber dosar a pressão, visto que, provavelmente, ela estará ocupando cargos de média chefia. Além disso, é importante ter mais energia, responsabilidade, foco em resultado e equilíbrio”, explica Pérola.

40 anos
Por fim, dos profissionais com 40 anos ou mais, explica a especialista, as companhias esperam maior controle emocional, não havendo mais decisões por impulso, por exemplo.

Boa visão de negócios, de planejamento, liderança consolidada e desenvolvimento de pessoas são outros atributos desejados, sendo que aos 40 anos ou mais os profissionais não devem ser agressivos, nem autoritários.

“Um profissional maduro deve abandonar as questões operacionais e atuar de forma estratégica, funcionando como um porto seguro para a equipe”, finaliza Pérola.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Elaborar uma estratégia para carreira beneficia mais homens do que mulheres, sugere pesquisa

Levantamento mostrou que "fazer tudo direito", com objetivo de avançar na carreira, dá mais retorno para homens



Estudo revela que ter uma estratégia bem definida para avançar na carreira parece beneficiar mais os homens do que as mulheres.


O levantamento, realizado pela ONG Catalyst, observou apenas executivos, tanto homens quanto mulheres, com alto potencial de carreira. O resultado mostrou que mesmo “fazendo tudo direito”, no sentido de avançar na carreira, isso dá mais retorno para homens do que para as mulheres.

Algumas das estratégias usadas pelos profissionais para ter sucesso na carreira é mostrar para os chefes que estão prontos para novos desafios, deixar suas ambições o mais claro possível e construir um networking forte. Apesar desses esforços, no sentido de impulsionar sua carreira, as mulheres não tiveram resultados tão positivos.

Avaliando os resultados do estudo, a coordenadora do curso de Gestão em RH da Veris Faculdades, Suely Murtinho, afirmou que as mulheres, ainda hoje, enfrentam preconceito no mercado de trabalho, o que pode ajudar a entender os resultados da pesquisa. Para Suely, as exigências entre homens e mulheres são diferentes, “apesar dos dois terem a mesma capacidade, a mulher enfrenta um mercado mais difícil”.

Olhar desconfiado

Entre as conclusões, o estudo observou que as mulheres são pagas pela performance, ou seja, pelos resultados que apresentam, e os homens são remunerados pelo seu potencial. Suely explica que isso é reflexo de uma questão histórica e cultural.

O que acontece é que, historicamente, as mulheres são consideradas multifuncionais, ou seja, estão sempre com diversas atividades ocupando suas mentes. O problema é que esse fato faz com que os empregadores se questionem se de fato elas serão capazes de desempenhar um bom trabalho, já que possuem tantos assuntos com que se preocupar, inclusive a família.

De acordo com Suely, o preconceito se confirma nesse momento. Na prática, quando o empregador tem esse olhar de desconfiança, ele já está de cara limitando a oportunidade da profissional. No caso dos homens, não existe essa desconfiança, pelo menos não em relação a esse fator histórico.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Facebook ou Linkedin: qual a rede mais utilizada pelos recrutadores?

No Brasil, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como complemento na busca por novos talentos



As redes sociais cada vez mais fazem parte das vidas das pessoas e, dessa forma, acabam sendo ferramentas importantes para auxiliar quem busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. Entretanto, são diversas as redes disponíveis, o que faz surgir a pergunta: qual a mais utilizada pelos recrutadores?

De acordo com pesquisa realizada pela consultoria especializada em recrutamento, Potentilalpark, a resposta para tal questão depende da posição a ser ocupada pelo profissional. Quando se trata de busca para cargos de liderança, por exemplo, as empresas ainda preferem utilizar o Linkedin; já se o objetivo é contratar novos talentos, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, o Facebook é mais indicado.

Ainda segundo o levantamento, a preferência pelo Facebook para buscar novos talentos passa pelo fato da rede ser a mais utilizada pelos jovens profissionais, ser gratuita e permitir maior interação com o recrutado.

Brasil
No Brasil, entretanto, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como um complemento para os recrutadores, visto que estes utilizam, sobretudo, o Linkedin para buscar novos profissionais, conforme análise do headhunter e presidente da Junto Brasil Fast Recruitment, Ricardo Nogueira.

“O Facebook, e também o Twitter, funcionam como complemento para o recrutador ver como a pessoa interage além do trabalho, com familiares e amigos (…) O Linkedin é mais utilizado pelos recrutadores devido ao foco corporativo”.

Apesar da importância das redes sociais, Nogueira ressalta que um bom perfil no Facebook, ou mesmo no Linkedin, não é garantia de emprego, sendo que a pessoa deve se preparar para a entrevista, para o contato pessoal.

Mesmo assim, o headhunter dá algumas dicas para quem quer se tornar interessante nas redes:


  • Fale sempre a verdade;
  • Seja realista;
  • Tenha informação de mercado;
  • Mantenha um bom networking;
  • Invista em formação acadêmica;
  • Saiba destacar o histórico profissional;
  • Saiba se relacionar com as pessoas.


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

7 competências que o mercado busca nos profissionais

Domínio da tecnologia, foco em resultados e comunicação apurada estão entre as características mais procuradas pelas empresas


Quais são as características que um profissional precisa ter, além, é claro, daquelas específicas de cada ramo de atuação? Victor Martínez, especialista em treinamentos comportamentais e projetos de RH e CEO da Thomas Brasil, empresa especializada em gestão de pessoas, listou sete talentos que as empresas buscam nos profissionais. Veja abaixo:

1. Autogerenciamento - É a capacidade de motivação, disciplina e auto-avaliação do indivíduo. Trata-se do profissional capaz de realizar projetos, buscar soluções e identificar formas de implementar as soluções.

2. Comunicação múltipla - Segundo Martínez, o mundo é uma aldeia global, por isso, a capacidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês deve ser prioridade em determinadas áreas. "Há outras formas de comunicação que devem ser exploradas, como por exemplo, a informática, os blogs, a intranet, os processos e sistemas de informação e transmissão de dados."

3. Negociação - Reflita sobre sua capacidade de negociação e dê atenção especial às suas habilidades nesse campo. Apresente suas ideias de forma clara e convincente e argumente de forma positiva, franca e objetiva.

4. Adaptabilidade - "Mudança é uma das duas grandes certezas da vida", diz Martínez. Por isso o profissional do futuro deve procurar prevê-las e antecipar-se a elas.

5. Educação contínua - Novidades tecnológicas, descobertas, novos processos mais eficazes aparecem a cada momento. Por isso, é fundamental a busca continua por aprimoramento.

6. Domínio da tecnologia - Como já dizia Ayrton Senna, tecnologia faz diferença. Use e fomente a tecnologia de ponta sempre que possível ou quando houver necessidade. Para evoluir nesse quesito, decrete sua própria obsolescência e parta para patamares mais altos de tecnologia.

7. Foco nos resultados - São os resultados que interessam, mas lembre-se que a ética deve ser respeitada. Na busca pelos resultados, as pessoas também são avaliadas por suas ações. Vale refletir e analisar o que você busca e o que agregará valor em termos de custos/esforço. Concentre-se nisso. 

Fonte: www.administradores.com.br/

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Candidatos devem aguardar contato da empresa após enviar currículo

Nos Estados Unidos, contudo, maior parte dos recrutadores considera adequado o contato após uma ou duas semanas


Recente pesquisa feita nos Estados Unidos pela Accountemps Consultoria revela que, naquele país, 81% dos recrutadores gostam que os candidatos demonstrem interesse pela vaga após enviar o currículo. No Brasil, entretanto, a situação é um pouco diferente.

De acordo com a coordenadora de RH (Recursos Humanos) da Quality Training, Danielle Filizola, o ideal é que o candidato aguarde o contato da empresa após o envio do currículo.

Ainda assim, diz ela, caso a pessoa não receba resposta e decida procurar a companhia, o melhor é fazê-lo em torno de quatro a cinco dias depois do encerramento do período de inscrições.

Nos Estados Unidos, revela o estudo da Accountemps, a maior parte dos recrutadores (43%) considera adequado o contato após uma ou duas semanas depois do envio do documento, enquanto 38% acham que uma semana ou menos é o prazo ideal.

Processo Seletivo
Se o contato após o envio do currículo não é bem visto aos olhos dos recrutadores brasileiros, o mesmo não acontece quando a iniciativa é tomada depois da participação na entrevista. Neste caso, contudo, orienta Danielle, é importante observar a cultura da empresa.

“Antes de fazer contato, é importante observar a cultura da empresa e avaliar o perfil do próprio candidato. Se a empresa se mostra aberta, a pessoa pode procurar por telefone ou por e-mail”, diz.

Para saber qual é o melhor momento para procurar a empresa, o candidato pode perguntar, ao final da entrevista, em quanto tempo o processo seletivo será concluído e fazer contato após este período, sendo que, ainda na entrevista, diz ela, o profissional pode questionar sobre a possibilidade ou não de procurar a empresa para obter o resultado.

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fofoca é o que mais irrita no trabalho

São Paulo – Apesar de recorrente em muitos ambientes de trabalho por aí, a fofoca é o, digamos, hábito profissional que mais incomoda os brasileiros.
Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 83% dos usuários do LinkedIn no Brasil apontaram esse tipo de comportamento como o mais irritante no ambiente no ambiente de trabalho.
Ao redor do mundo, a fofoca profissional incomoda 62 % dos usuários do LinkedIn. Nos Estados Unidos, 65% dos profissionais detestam quando descobrem que a sua comida do refrigerador foi roubada.

Enquanto os alemães se irritam com a sujeira encontrada em eletrodomésticos de uso coletivo (microondas e refrigerador, por exemplo), os japoneses odeiam ser motivo de piadas na empresa.
Na Índia, 74% dos entrevistados não gostam de ouvir os constantes toques de celulares dos colegas de trabalho. A Índia é o país que mais registrou fatores que irritam no trabalho (19 de 38) e os italianos foram os que menos listaram reclamações (15 de 38). Dentre os 16 países pesquisados, o Brasil ficou em quarto lugar do ranking.

No Brasil, 76% das mulheres se irritam com o uso de roupas inadequadas no trabalho contra a opinião de 44% do público masculino. Nos Estados Unidos, a diferença entre sexos também foi constatada nesse mesmo quesito, 62% das mulheres contra 29% dos homens. Na Suécia a tolerância quanto ao vestuário no trabalho é maior: 35% das suecas se irritam com as roupas inadequadas enquanto apenas 12% dos suecos marcaram essa opção.

Confira quais são as cinco atitudes que mais irritam profissionais, independente de nacionalidade ou sexo:

1 - pessoas que não se responsabilizam por suas atitudes e decisões
2 - profissionais que reclamam constantemente
3 - espaços coletivos sujos
4 - reuniões que atrasam ou que demoram muito
5 - pessoas que não respondem e-mails

Foram analisados mais de 17 mil usuários da base de dados do LinkedIn entre agosto e setembro, em 16 países – inclusive o Brasil. Atualmente, a rede tem mais de 120 milhões de membros no mundo e mais de 4 milhões no Brasil.

Fonte: http://info.abril.com.br/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Veja 13 questões clássicas das entrevistas


São Paulo - A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador  consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.

"Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador", diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.

Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira:

1 - Por que você está mudando de emprego?

Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.

 "Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.

De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa Veris Carreira da Veris Faculdades, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.

2 - Por que você foi demitido?

Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior.  O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.

Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa", exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.

3 - Por que quer trabalhar aqui?

Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.

"O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz  Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".

4 - Quais suas principais realizações ao longo da carreira?

Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.

5 - Quais seus principais fracassos?

Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.

6 - Quais seus pontos fortes?

Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.

7 - Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?

Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito", afirma Priscila.

Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.

8 - Quais são suas motivações?

O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. "Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem", diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.

9 - Consegue trabalhar sob pressão?

Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.

10 - Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?

Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem",  explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.

11 - Qual sua pretensão salarial?

A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entneder todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.

12 - Quais seus planos para o futuro?

Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.

13 - Por que devo contratar você?

Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.

Fonte: http://info.abril.com.br