Pesquisar neste blog

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista de emprego: por que você deve ser contratado?

Especialistas afirmam que a melhor resposta tem que aliar realizações profissionais com o cargo pretendido


São Paulo – Perguntas como ”por que devo contratar você” ou “por que você é melhor que os seus concorrentes?” são parecidas com a pergunta do título e recorrentes nas entrevistas de emprego. O candidato tem que estar ciente que o entrevistador só quer saber de uma coisa: se você realmente é a pessoa ideal para a vaga.
Lea Federmann, recrutadora do setor Construção e Infra-Estrutura e sócia da 2GET, explica que a instrução é clara, o candidato tem que brilhar aos olhos do entrevistador. Na hora de responder, ela afirma que a resposta pode custar uma contratação.

Confira abaixo, as recomendações dos especialistas:

Preparação

Antes de qualquer entrevista de emprego, uma pesquisa prévia sobre a empresa e sobre sua experiência profissional é indispensável. Para os especialistas, esse ponto deve ser constantemente lembrado pelos candidatos.

“Existem pessoas que chegam à entrevista despreparadas e não sabem se vender. Não é porque teve uma atuação generalista durante toda a carreira que pode falar ‘faço de tudo um pouco’”, explica Lea.

Para Gerson Corrêa, sócio da Talent Solution, é visível quando o candidato não se preparou. “Um profissional despreparado é inseguro e não consegue mostrar para o entrevistador quais são os seus diferenciais”, diz.

A pesquisa, entretanto, tem que ir além dos valores e da missão da empresa. Rafael Souto, CEO da Produtive, explica que o candidato tem que coletar informações do mercado, do histórico da empresa e pensar em longo prazo como ele poderá contribuir com suas competências.

Lea lembra de um profissional que diante dessa pergunta, disse que gostava do desafio do empreendedorismo e detalhou sobre a última experiência, que foi um trabalho com startups. Por que ele acertou? “Ele justificou as afirmações com informações sobre ele e sobre o cargo. Como a vaga tinha relação direta com startups, ele foi o escolhido”, conta ela.
Construção da resposta

Segundo especialistas, para responder bem a essa pergunta, o candidato precisa ter capacidade de síntese, percepção e noção do que já fez e o que ainda pode fazer. Para Lea, o entrevistador quer saber informações práticas, ou melhor, sobre como o profissional “põe a mão na massa”.

“Quando faço essa pergunta, espero que a pessoa seja consistente com aquilo que está falando, tenha auto confiança e um brilho nos olhos”, explica Corrêa.

Para Souto, a melhor linha de raciocínio é conectar a experiência e os feitos com a oportunidade. “Se o candidato vai entrar na área financeira, citar exemplos de atividades que foram realizadas e que combinam nessa área é um bom direcionamento”, diz.

Fique longe

Frases repetitivas não são bem vistas. Para quem está acostumado a fazer várias entrevistas, respostas formatadas como ‘quero um desafio diferente’ ou ‘você deve me contratar porque sou muito esforçado’ não acrescentam nada.

“Esse é o erro mais comum, pois a resposta fica vazia e subjetiva. A autopromoção não deve ser feita somente com frases carregadas de adjetivos”, afirma Souto. Para ele, o profissional tem a falsa impressão de que está atendendo às demandas da pergunta, mas não está.

Para Corrêa, a prolixidade faz com que o candidato dê muita volta e retome a assuntos que o entrevistador já sabe. E é um erro constante. Lea afirma que com o mercado aquecido, alguns candidatos são prepotentes, pois acreditam que a empresa tem de contrata-los somente pelo seu currículo.

Fonte: http://exame.abril.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Invista nos seus pontos fortes

A sua ascensão na carreira está diretamente ligado a este ponto: desenvolver os seus pontos fortes.
Não sou do tipo que desmereça os pontos fracos ou a desenvolver, mas reconheço e sugiro que você dedique 70% do seu tempo desenvolvendo os dons e competências que o tornam diferente. Alguém pensa no Pelé treinando na zaga? Não, ele podia até ter noções de zagueiro, mas seu ponto forte era a criação de jogadas e fazer gols. Com você é a mesma coisa. Veja as dicas para aprimorar o que você tem de melhor e se tornar um craque no jogo organizacional.

Descubra suas melhores habilidades. O primeiro passo é conseguir detectar quais são as habilidades que mais lhe destacam. Algumas são naturais como saber se comunicar, liderar ou negociar, outras podem estar escondidas e podem ser encontradas ou desenvolvidas ao longo do tempo. O importante é que você eleja e tenha certeza que essas qualidades realmente o tornam excelente e diferente dos outros e que também agreguem valor à empresa em que você trabalha.

Não tenha medo de feedback. Avaliação de desempenho é sempre um tremor danado e analisar os resultados com o chefe tira o sono de muita gente. Que tal transformar este momento em algo positivo? Seja maduro o suficiente para ouvir e anotar as críticas que recebe. Peça uma crítica construtiva ao seu avaliador e também que ele diga quais são os seus pontos fortes e o como você pode utilizá-los para crescer ainda mais na empresa em que trabalha.

Faça as perguntas certas. Em conversas mais informais você pode pedir a colegas de trabalho lhe digam quais são suas qualidades. Faça perguntas em que fique claro quais são suas competências positivas, em que você se destaca ou qual a melhor coisa em trabalhar com você. Aproveite e faça comentários positivos para seus pares também e ajude a aumentar a auto-estima de toda a equipe.

Valorize seus acertos. A equipe atingiu as metas? Você fez algo de bom na empresa? Celebre, nem que seja sozinho ou com a família. Adquira o hábito de celebrar pequenos acertos. Normalmente acertamos mais do que erramos e já está na hora de usar os fatos positivos a seu favor aumentando assim sua autoconfiança e auto-estima.

Fique atento aos resultados. É claro que uma vez detectado suas principais aptidões é preciso alinhá-las com as metas da empresa, ou seja, aquilo em que você acredita ser excelente traz resultados efetivos? Sua carreira e ascensão é medida por resultados, indicadores como lucratividade, redução de desperdícios, aumento da produtividade ou participação no mercado, entre outros, são essenciais para a relação ponto fortes versus empresa sejam ainda mais fortalecidas.

Não se esqueça da humildade. Não é preciso ficar o tempo todo contando vantagens e discorrendo sobre suas qualidades. Deixe que suas ações falem por si. Seja humildade e sempre procure desenvolver suas principais aptidões, não caia no erro do "eu já sei tudo sobre isso" e nada de ficar discursando com um expert para toda e qualquer pessoa sobre sempre às mesmas competências e o quanto você é bom nelas. Não crie uma imagem arrogante, pois isso depõe contra você.

Tenha foco, dedicação e concentre-se naquilo que você faz de melhor. Invista em treinamento e desenvolvimento e saiba vender os seus pontos fortes da maneira adequada. A sua carreira agradece!

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

6 formas de pôr tudo a perder na entrevista de emprego

Veja como evitar deslizes na hora de impressionar o recrutador na busca por emprego


São Paulo - Com a intenção de impressionar o recrutador, um candidato pode cometer deslizes simples que deixam uma má impressão na entrevista de emprego.
Antes de sair de casa, o candidato deve riscar alguns afazeres da lista de preparação, como verificar quais são as perguntas clássicas, estudar as informações relevantes sobre o cargo e empresa e relembrar seus pontos fortes.

Chegada a hora de destacar as suas habilidades em frente ao entrevistador, o profissional deve ter calma e procurar evitar os 6 exemplos separados por Exame.com para não pôr tudo a perder:

1. Usar o celular

Pode até parecer um conselho dispensável, mas muitos candidatos se esquecem de desligar os aparelhos celulares e respondem a ligações em frente ao recrutador. “A atenção do profissional deve estar voltada para a entrevista de emprego, não só para não atrapalhar a sua concentração, mas em respeito ao entrevistador”, diz Mariciane Gemin, sócia-gerente da consultoria Asap.

Mesmo na sala de espera que antecede à entrevista, o ideal é aproveitar o momento para se concentrar e tentar relaxar antes da entrevista. 

2. Usar gírias em excesso 

O candidato deve se sentir à vontade, mas sem deslizar no exagero do coloquialismo. Assim como vestir uma roupa ideal para a ocasião, o profissional deve saber utilizar a linguagem que a situação pede.

“A entrevista de emprego é um ambiente que pede informalidade, mas o uso de gírias ou expressões mais apropriadas para o convívio com amigos e família”, diz Mariciane.

3. Falar mal do emprego anterior

O desafio do candidato é explicar porque está saindo do emprego anterior ou procura novas perspectivas sem falar mal da empresa onde trabalha. O risco é passar uma imagem de arrogância ou de ser um profissional que não possui foco no que deseja para a carreira. 

Para evitar o descrédito logo de início, a consultora indica não usar o tom pejorativo para se referir ao gestor e local de trabalho atuais. “É melhor se focar nos planos para o futuro e nas metas que o candidato tem para a própria carreira”, aponta.

4. Fazer propaganda enganosa

Demonstrar falta de consistência nas respostas é um deslize comum entre candidatos que não querem perder a oportunidade de concorrer à vaga mesmo que não se encaixem no perfil. “Há aquelas pessoas que não atendem em plenitude alguns requisitos para a vaga, mas respondem positivamente para prosseguir no processo de seleção”, explica Mariciane.

Ao contrário do que esses profissionais acham, o risco não compensa. “O recrutador não irá se lembrar do profissional para outro projeto, porque vai antes se lembrar de alguém que não foi totalmente honesto na seleção”, adverte a consultora.
Da mesma forma que o candidato precisará demonstrar suas habilidades e pontos positivos durante a resposta, ele poderá ser questionado sobre características que precisa desenvolver.

“Principalmente com os mais jovens, é comum o recrutador perguntar se há algum aspecto que eles consideram que precisam aprimorar. É importante saber o que dizer sem também correr o risco de falar demais”, alerta. Para não fazer propaganda negativa, o ideal é se preparar antes para saber falar de si mesmo. 
5. Não fazer a tarefa de casa

O recrutador pressupõe que o candidato à vaga de emprego tem as condições necessárias para exercer a função e isso significa estar informado sobre a atuação da empresa e o que é esperado dos seus funcionários.

Perguntar o que a empresa faz ou não saber responder questões básicas sobre a companhia demonstra falta de interesse. Para o recrutador, quem não estava interessado em fazer a tarefa de casa, também não terá interesse em trabalhar na empresa.

6. Rir muito ou chorar

A depender da situação ou da personalidade e nervosismo do candidato, é comum que as emoções estejam à flor da pele e o recrutador está preparado para compreender a situação.

Mesmo assim, candidatos que riem fora de hora ou forçam piadas podem soar inadequados. “A entrevista de emprego pede uma seriedade e postura que o candidato precisa ter em mente”, diz a consultora.

Por outro lado, há candidatos que são muito sensíveis e choram durante a entrevista. “Isso acontece geralmente com pessoas que passam por situações difíceis ou são mais intensas. Dentro de um contexto, o recrutador poderá não rotular o candidato”. 

O ideal é que o candidato tire alguns momentos para se acalmar antes da entrevista e esteja preparado para perguntas ou situações adversas e, se possível, controlar a postura e manter a seriedade (sem exageros).

Fonte: http://exame.abril.com.br/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Seleção de trainee: 5 dicas para encarar o painel de negócios

Confira como se preparar e o que fazer em uma das etapas mais importantes dos processos de seleção para programas de trainee


São Paulo – Presente em boa parte dos processos seletivos para programas de trainees, o painel de negócios é uma etapa decisiva da seleção. É ali que os selecionados poderão olhar nos olhos de cada diretor da companhia (e em alguns casos até do vice-presidente) e mostrar quais são suas reais qualidades diante de simulações de casos reais

No entanto, nem todos os candidatos conseguem chegar até lá. Para os que são convocados, resta aproveitar ao máximo a oportunidade. 

Em média, o painel de negócios tem duração de duas horas. Neste período, os candidatos devem solucionar problemas relacionados aos negócios da companhia. 

“Este é o momento para avaliar a situação, trazer soluções inteligentes e criativas”, diz Manoela Costa, gerente da Page Talent. E também saber trabalhar em equipe – detalhe, com pessoas que estão concorrendo às mesmas oportunidades de você. 

“Ao colocá-los diante de uma situação real, a ideia é prever comportamentos futuros”, diz a especialista. Não por acaso, o painel de negócios é, geralmente, escalado para a semifinal dos processos de seleção para trainees. 

Em outros termos, a proposta é exatamente passar uma espécie de pente fino entre os candidatos e só convocar para a fase final aqueles que realmente tiverem um perfil coerente com as intenções da empresa. 

Os números do último processo de seleção para o programa de trainees do Boticário são uma prova disso. Dos 127 candidatos que chegaram ao painel executivo (como a empresa nomeia a etapa), apenas 64 foram selecionados para a etapa final do programa, com entrevistas individuais. Desses, apenas 24 foram aprovados. 

Mas antes de deixar o frio na barriga dominar você a ponto de não aproveitar essa chance, confira algumas dicas de especialistas para como se preparar e lidar com o painel de negócios:

1 Imersão

Se na entrevista de emprego, saber tudo sobre empresa é importante, no painel de negócios, esse conselho vira regra essencial. “Você precisa mergulhar no negócio da empresa. Saber qual o posicionamento dela no mercado, quais são os principais concorrentes, além de se aprofundar na área que você pode atuar”, diz Gustavo Nascimento, gerente de relacionamento da Foco Talentos. 
Uma simples olhadela no site da companhia, contudo, não será suficiente para atender a esse requisito. Você precisa ir além. Vale ler tudo o que sair na mídia sobre os negócios da empresa, analisar estudos de caso sobre decisões estratégicas tomadas anteriormente e, principalmente, conversar com pessoas que já atuam na companhia.

2 Apresentação

Em alguns momentos, a companhia oferece previamente informações sobre o caso a ser solucionado pelo candidato. Se esse for o caso, a dica é se preparar para todas as questões que possam surgir. Pense de antemão que tipo de pergunta os recrutadores podem fazer sobre o projeto e elabore, previamente, uma boa resposta.

Agora, se a empresa não passar nenhum direcionamento prévia, a dica é chegar com uma apresentação pronta sobre seu perfil profissional. Formação, hobbies, interesses e os motivos que o levaram a querer trabalhar na companhia devem entrar nesse discurso.

3 Clareza

Entre na sala da dinâmica com bastante clareza sobre quais são seus objetivos profissionais e, principalmente, sobre a sua personalidade. 

“O candidato deve demonstrar claramente seu interesse e áreas de afinidade”, afirma Henrique Adamczyk, diretor executivo de Desenvolvimento e Transformação Organizacional do Grupo Boticário. Além disso, ele deve ter “segurança na exposição e autenticidade na apresentação pessoal”. 

Isso significa que não adianta bancar alguém que você não é. Por isso, vale, antes do painel, avaliar se a empresa é realmente coerente com os seus objetivos.

4 Pergunte

Apesar da estrutura capaz de hiperbolizar todo o tipo de ansiedade de um candidato a um programa de trainee, o painel de negócios também tem o papel de tornar você mais seguro com relação a sua escolha.

Em outras palavras, esse é o momento ideal para entender qual a rotina e futuros reservados para você caso seja aprovado no programa. Por isso, não tenha medo de fazer perguntas e, de quebra, demonstrar interesse.

5 Destaque-se

Tenha em mente que a convocação para o painel de negócios é um sinal de que você, realmente, está muito próximo de ser aprovado. Mas não deixe que a ansiedade ou a insegurança com relação a opção ofusque essa chance.

“Muitos candidatos não aproveitam a oportunidade. Muitas vezes, eles têm um super potencial, mas não deixam que seja notado. Eles não se fazem percebidos”, diz Manoela.

Isso não significa que você precise bancar o pavão, passar por cima dos outros e bancar o inconveniente. Apenas seja quem você é, de fato. E deixe isso claro. 


Fonte: http://exame.abril.com.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confira os 10 principais erros que profissionais cometem em entrevistas e dinâmicas

Empresa de recrutamento ensina dicas para candidatos não cometerem gafes e erros na hora dessas avaliações


Quando se participa de uma entrevista de emprego ou dinâmica de grupo, o profissional deve estar ciente que os recrutadores estão avaliando muito mais do que seu currículo ou experiência profissional. Nesses processos seletivos são avaliados também a postura, o comportamento e as atitudes de cada candidato.

Principalmente quando existem semelhanças sobre as habilidades e as experiências profissionais entre candidatos concorrentes, o desempenho de cada um nessas avaliações torna-se fator decisivo na escolha do recrutador.

Por isso, é muito importante que o candidato treine o que deseja falar e se prepare adequadamente para esses processos seletivos. Contudo, é muito comum ainda, que candidatos cometam erros e falhas nessas entrevistas ou dinâmicas de grupo. Há casos de que esses profissionais saem da avaliação ou de uma entrevista, sem ao menos saber que cometeram alguma falha durante o processo.

Como uma forma de colaborar para os profissionais que estão enfrentando a maratona de algum processo seletivo, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) selecionou os 10 principais erros que candidatos cometem nessas avaliações e revela dicas de como evitar cada situação. Confira:

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

De acordo com Natália Caroline, coordenadora de seleção do Nube, essas dicas são preciosas para quem procura uma oportunidade. "Utilizando esses conhecimentos, com certeza o candidato aumentará sua chance de aprovação em um processo seletivo e de ter mais sucesso em sua carreira", afirma. 


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O que você não deve incluir no currículo

São Paulo - Na ansiedade para conquistar o emprego dos sonhos, há quem tente apostar todas as suas fichas no currículo. Nada errado com isso, claro. O problema é exagerar e listar informações desnecessárias.

Por isso, EXAME.com elencou quais são os dados que você, definitivamente, não precisa incluir no seu currículo.

1 -  Fotos - Se você não é candidato a uma vaga de modelo (ou outra posição que dependa da sua aparência física), fotos e poses suas tornam-se completamente desnecessárias. E pior: se a foto estiver em alta resolução (e tornar a mensagem de e-mail pesada) você até pode ganhar um ponto negativo aos olhos do recrutador.

Quando fotos constam na lista de exigências do processo de seleção, seja cuidadoso. Nada de enviar imagens que ofusquem suas qualidades profissionais. Prefira fotos que denotem seriedade.

2 – Documentos - Há alguns anos, currículo bom era aquele que listava, em minúcias, todos os dados pessoais possíveis. Estado civil, quantidade de filhos, RG, CPF e, às vezes, até hobbies. Tudo. Tudo ia parar no documento. Para os desavisados: essa regra, definitivamente, acabou. No máximo, cite qual seu estado civil. O foco no currículo são suas qualificações, não quem você é depois do expediente. Deixe isso para a entrevista.

3 - Lista de referências - As referências profissionais anteriores também caíram no ostracismo do processo de recrutamento atual. O currículo tem o papel de introduzir o candidato ao recrutador. Nas fases seguintes do processo de seleção, ele, por si só, irá checar se você é tão bom quanto afirma no currículo e entrevista.

4 -  Pretensão salarial - Pode ser um tiro no pé colocar em letras garrafais o quanto você quer receber em termos monetários. Essa prática pode diminuir as chances de negociação futura e, pior, pode colocar você fora do processo.

Novamente, o objetivo do currículo é mostrar quais são suas qualificações, não o seu valor de mercado. Se a pretensão salarial constar nos requisitos do processo, a dica de Eliane Dutra, da Projeto RH, é listar seu salário atual. E nada mais.

5 - Cursos do século passado - Há quem adicione cursos extracurriculares feitos há mais de uma década no currículo. Não caia nesse erro. De preferências apenas para as atividades mais recentes - exceto cursos de graduação e pós-graduação.

Fonte: http://info.abril.com.br/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Veja os 10 sinais que indicam que sua carreira não anda bem

Você sabe quais são os sinais que podem indicar que talvez seja hora de mudar? Sugestão é identificar problema o mais rápido possível


Ao longo da trajetória profissional, é preciso observar diversos aspectos para se certificar de que tudo está indo bem. Fazer reflexões de tempos em tempos, definir metas, objetivos e elaborar um plano de carreira são fundamentais para alcançar o sucesso.

Em algum momento da trajetória, no entanto, alguns sinais podem indicar que a sua carreira está com problemas e que talvez seja hora de mudar. De acordo com a consultora da DM Especialistas, Giuliana Hyppolito, embora isso seja mais frequênte com os mais jovens, pode ocorrer com qualquer profissional em qualquer momento da vida.

A principal orientação é constatar o mais rápido possível que não é isso que você quer fazer, assumir o desejo de mudar e elaborar o plano da virada. Isso é importante, pois, segundo Giuliana, muitos profissionais passam anos com dúvidas e, quando decidem tomar a decisão fazem de forma impulsiva, sem estratégia, o que pode gerar muita frustração.

Com isso em mente, observe os 10 sinais que indicam que pode ser a hora de mudar:

1- Quando as metas individuais não são atingidas - para conquistar uma carreira sustentável, é preciso que o profissional passe constantemente por um processo de avaliação das suas metas. Nesse sentido, quando se constata que as metas individuais não estão sendo atingidas e que falta de capacidade não é o problema, é possível que o profissional esteja diante de um sinal que indica que sua carreira não está bem.

Diversos fatores podem explicar por que o profissional não foi capaz de atingir suas metas, no entanto, quando isso se torna frequente e ano após ano não se observa melhora, o problema pode estar na carreira escolhida.

2- Insatisfação frequente em relação ao dia a dia – esta questão está diretamente ligada à motivação individual. Observe os fatores que afetam sua vontade de trabalhar. Se o salário está compatível, se você não vê seu chefe como um problema, se você tem oportunidade na empresa, mas mesmo assim existe uma insatisfação ao ir trabalhar, novamente, isso indica que há algo de errado.

Segundo Giuliana, por conta dessa insatisfação, o profissional começa a perder os prazos, passa a deixar os trabalhos em segundo plano. “Ele não abraça mais a causa da empresa”.

3- Novos interesses – é de se esperar que um profissional da área de finanças tenha muito mais interesse nos assuntos relacionados a essa área do que em qualquer outra. O problema é quando a área de marketing, de vendas ou até de recursos humanos começa a chamar muito a atenção deste profissional.

Observe que se interessar por outras áreas dentro da empresa não é negativo e pode até melhorar a performance do profissional dentro da sua área, por ajudá-lo a desenvolver uma visão holística. O fato é que, quando as demais área passam a ser mais interessantes e o profissional se aprofunda nos outros assuntos que não os referentes à sua área, é um sinal claro de que sua carreira precisa ser repensada.

4- O trabalho do outro é mais interessante – na mesma linha do item anterior, aqui o profissional passa a achar os projetos das outras áreas da empresa mais interessantes e até mesmo mais importantes para a organização. Giuliana alerta para esse tipo de avaliação, sugerindo que deve servir de alerta se o indivíduo achar que seu trabalho não tem tanto valor quanto o dos demais.

5- Esperando que as coisas mudem- Giuliana lembra que, mesmo com dúvidas, os profissionais ficam nas empresas e seguem o plano de carreira na esperança de que surjam oportunidades em que eles possam fazer o que realmente gostam. A sugestão é: se você já sabe que não é aquilo que o motiva, não insista na esperança de “um futuro diferente”, pois, na maioria das vezes, ele não acontece.

6- Perda da autoconfiança – quando a carreira não vai bem, os profissionais usualmente perdem a confiança em suas habilidades e competências. Surge então uma forte desconfiança em relação aos seus próprios conhecimentos. “O profissional começa a se sentir incapaz e consequentemente passa a errar mais”, observa Giuliana.

7- Projetos pessoais se sobressaem – é saudável e estimulante desenvolver projetos pessoas, separadamente daquilo que é feito no seu ambiente de trabalho. No entanto, quando uma atividade que sempre ficou em segundo lugar começa a dominar o pensamento e o interesse do profissional, pode ser um sinal de que a carreira precise de mudança.

8- Gaps comportamentais – mudanças de comportamento também são sinais claros de que talvez haja algo errado e, portanto, devem ser observadas. Giulina explica que um caso clássico de um sinal de que a carreira não anda bem é quando um profissional que nunca teve problema de relacionamento começa a brigar constantemente.

Outro desvio de comportamento é quando o colaborador se afasta da equipe e vai se tornando mais individualista. De forma geral, fique atento, caso apresente desvios de comportamento nunca antes observados.

9- Evita se envolver em assuntos profissionais - as pessoas passam a maior parte de seu tempo no trabalho. Faz sentido, portanto, as conversas que travam com amigos, parentes e colegas de trabalho estarem relacionadas ao trabalho que desenvolvem. O profissional que está passando por um processo de mudança vai tentar sempre fugir desse tipo de assunto.

Tudo que estiver ligado ao contexto coorporativo não será mais do seu interesse, podendo até mostrar irritabilidade quando a conversa não toma outro rumo. Fique atento a esse sinal: ele pode estar indicando que é hora de mudar.

10- Feedbacks não fazem mais efeito - o objetivo principal do feedback é desenvolver o profissional. É o momento no qual as questão relacionadas à sua performance são levantadas e um plano corretivo é proposto. O mais interessado nesse momento é o próprio profissional, pois é a oportunidade de se desenvolver e crescer dentro da empresa.

Não se interessar pelo feedback é um claro sinal de que sua carreira não anda bem, já que carreiras em processo de desenvolvimento exigem esse retorno.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Avaliações de desempenho baseadas no "achômetro" podem gerar perda de talentos, afirma especialista

Superficialidade pode ser responsável pelo alto índice de turn-over de algumas empresas, acredita

Provavelmente, você ou algum conhecido já passou por uma avaliação de desempenho na empresa em que trabalha. E, possivelmente, não ficou muito satisfeito com o resultado, não é? Pois bem. Esse é um problema que, para as empresas, pode ser muito pior, acredite. Avaliações mal feitas, superficiais, podem ser responsáveis pela tomada de decisões equivocadas que, na maioria dos casos, resulta em perdas de talentos, defende o especialista Roberto Ventura, da Efix, empresa especializada em gestão de pessoas.

"Avaliações mal feitas, sem critérios claros definidos, muitas vezes desenvolvidas de modo subjetivo, resultam quase sempre em desestímulo, perda de confiança e, até, na saída do empregado", alerta Ventura.

O "achômetro" na análise de desempenho, acredita Ventura, é a principal causa de insatisfação nas organizações, uma vez que deixa os colaboradores e a própria área de RH à mercê de uma avaliação subjetiva, feita de modo apressado, apenas para cumprir um determinado calendário.



"No universo da gestão de pessoas, todos já sabem que um dos principais fatores que levam pessoas a pedirem demissão do emprego é o relacionamento ruim com a chefia. Empresas com elevadas taxas de turn-over, por exemplo, podem estar perdendo muitos talentos pelo simples fato de que não fazem uma análise estruturada de desempenho, que descubra esses talentos e ajude o RH a preservá-los", explica Ventura. 

Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Temos vaga, mas e você, tem experiência?

Não me arriscaria a dar conselhos, mas é inegável que, para quem não nasce em berço de ouro, como se diz por aí, o conhecimento é que assume esse valor e abre caminhos


"Você não sabe o quanto caminhei, pra chegar até aqui...", trecho da música A estrada, do Cidade Negra, faz-me lembrar os passos que dei para hoje ser um dos sócios da br4.cgn e o quanto evoluí para que isso acontecesse. Todas as experiências em empresas, as pessoas que conheci neste tempo e o conhecimento que trouxe de cada uma.

Não me arriscaria a dar conselhos, mas é inegável que, para quem não nasce em berço de ouro, como se diz por aí, o conhecimento é que assume esse valor e abre caminhos. Por isso, sempre pautei minha trajetória na busca por conhecimento e compartilho esse princípio com todos que me cercam.

Como músico também, nunca fujo à comparações da atuação profissional na área de comunicação. Um exemplo disso é um guitarrista que se dedica a vida toda para aprender todas as técnicas para, em uma única e breve apresentação, demonstrar tudo o que sabe com perfeição e conquistar o reconhecimento. É preciso preparo, coragem, ousadia para alcançar o sucesso.

Outro ponto fundamental, é que um profissional só é capaz de improvisar quando possui repertório suficiente para tanto. Só é possível saber quais as opções e decisões adequadas com segurança, quando se tem conhecimento para isso. Evitar a 'gambiarra', o 'jeitinho brasileiro' é fugir de riscos desnecessários, para os quais uma empresa séria não está disposta.

Pode parecer que estou 'chovendo no molhado', também como dito por aí. Mas o fato é que temos nos deparado com uma realidade um tanto desfigurada do mundo ideal. Agências de comunicação têm demanda séria, enfrenta a competitividade feroz em um mercado que é mais disputado a cada dia. E essa realidade faz frente ao duro cenário de uma enxurrada de pequenos notáveis, ansiosos por seu lugar ao sol, e que chegam "prontos" para atropelar etapas importantes, porque se crêem aptos a romper quaisquer barreiras rumo ao sucesso, como é o caso da geração "Y".

Hoje, leva-se muito tempo para se encontrar bons profissionais. A busca por emprego traz para as agências profissionais pouco preparados, com baixa capacidade de integração para atuar em equipe e com expectativa de salário fora da realidade de mercado e de sua própria.

Até pouco tempo, podíamos contar com profissionais multitarefa, prontos para enfrentar crises e contribuir com o crescimento da equipe, hoje, mal se consegue profissionais capacitados tão somente para a vaga que se oferece.

Se conhecimento bem aproveitado é vital, porque não o estão adquirindo? Atualmente, a internet está mais do que consolidada como fonte de informação, mas parece que a ideia de 144 caracteres é o suficiente para gerar conteúdo e, principalmente, opinião.

Apesar de anos de caminhada, até hoje participo de fórum de discussão, palestras, leio artigos, jornais, revistas especializadas, livros, recebo newsletter de assuntos relevantes, tenho sede de conhecimento. E essa geração? O que tem feito para ser melhor na sua área e fazer valer o salário que almeja?

É preciso ir além e as pessoas estão preguiçosas ou esperam que a informação chegue no celular retwittada ou em um aviso no seu mural.

Um antigo chefe me disse uma vez: aprenda uma coisa nova e seu dia estará ganho. É o que faço e sempre sugiro que outros façam. Conhecimento nunca é demais e faz diferença para você e em seu dia a dia.

E quem tem pressa para chegar ao topo, pode não parecer, mas com disposição e busca por conhecimento, novos aprendizados, essa caminhada torna-se mais responsável e tranqüila. Assim, você estará sim escalando para chegar onde deseja. E, ao menos aqui, seu espaço estará garantido.

Você não sabe o quanto caminhei. É provável que não saiba o quanto você caminhará, mas com certeza saberei, conversando com você, o quanto já caminhou.

Guto Martins - é diretor de Mídias Digitais e um dos sócios da br4.cgn, agência de comunicação e arquitetura de eventos.. 

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As estratégias que os recrutadores usam para descobrir mentiras nos currículos

Antecedentes criminais, dados do Serasa e até salário pode entrar na mira dos recrutadores na hora de checar informações



São Paulo – Que algumas pessoas não resistem e acabam mascarando alguma informação no currículo, não é novidade. Os recrutadores sabem disso. E têm ao seu dispor uma série de ferramentas para pegar candidatos mentirosos em flagrante.

Pesquisa realizada neste ano pela Robert Half em 11 países, mostra que, aos olhos dos recrutadores, os currículos não são tão confiáveis. Dos 2.500 executivos de finanças e recursos humanos entrevistados, 48% afirmam que os candidatos exageram.

No Brasil, o dado é que 42% dos 208 ouvidos não confiam nos currículos. E, para a maioria dos executivos, os candidatos mentem mais na hora de descrever suas reais responsabilidades na carreira.

Para evitar armadilhas desse tipo, Marcelo Braga, sócio da Search Consultoria explica que na maioria dos casos, a checagem de referências é realizada na etapa final do recrutamento. Entretanto, segundo ele, há outras checagens “informais” que acontecem ao longo da seleção.

“Normalmente conhecemos a estrutura e trajetória das empresas. Como entrevistamos muitos profissionais, é relativamente fácil descobrir se fulano está mentindo sobre o cargo ou a remuneração cruzando as informações e dados que eles fornecem de uma mesma empresa”, explica Alexandre Fantozzi, sócio da empresa de recrutamento e seleção Fantozzi & Associates.

De acordo com o consultor de recrutamento da Robert Half Alexandre Attauah a comparação das informações do currículo ocorre também em redes sociais (Facebook e Orkut) e profissionais (LinkedIn).

Fonte: http://exame.abril.com.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Entrevista de emprego: como falar de seus hobbies?

Especialistas apontam o que esperam dessa pergunta que parece tão fácil de responder


São Paulo- Gosto de ir ao cinema, sair com amigos e de ler livros. É com esse discurso sonolento e previsível que você responde ao entrevistador quando indagado sobre seus passatempos em uma entrevista de emprego? Talvez você esteja subestimando essa pergunta, que dependendo do cargo disputado, pode ter um peso maior do que o esperado.
“É o momento que você tem para falar de você mesmo sem ser chamado de arrogante e ainda assim muita gente não fala”, brinca Fernando Paiva, headhunter e gerente da área de expertise de Accountancy & Finance da Hays em Campinas. O especialista acrescenta que a maioria dos entrevistadores recorre a essa pergunta para complementar a impressão da entrevista e descobrir outros aspectos do profissional.

José Augusto Figueiredo, COO da DBM na América Latina instrui aos candidatos encararem a entrevista de emprego como um processo de “sedução”. O entrevistado precisa “conquistar” a pessoa do outro lado tanto com suas competências técnicas quanto com o seu perfil pessoal.

Confira abaixo dicas de especialistas em recrutamento que podem ajudar você a se destacar ao explorar este território.

Preparação

É necessário que você se conheça bem para poder mostrar ao recrutador suas competências, interesses e ambições. E essa dica vale não só para essa pergunta, mas para todo o processo da entrevista. Por isso, segundo Paiva, a chave é a autoanálise.

“Não faz sentido o outro ouvir que eu não faço nada nas minhas horas vagas”, ressalta Figueiredo. O especialista pede ao profissional que ao se preparar para a entrevista, dedique um momento para pensar em atividades que gosta de fazer.

Seja sincero

“Às vezes o profissional até diz que faz uma atividade que na realidade não faz. Não adianta adequar as respostas porque em alguma etapa do processo ele vai se complicar”, alerta Fernanda Campos, sócia diretora da Mariaca.
Postura

Segundo os especialistas, como essa pergunta abre espaço para se falar de coisas mais pessoais, alguns candidatos cometem deslizes. “‘Adoro um happy hour’ pode não ser uma boa resposta. Se houver alguma coincidência de gosto entre o profissional e o entrevistador, tenha bom senso e mantenha a postura”, ensina Fernanda.

Paiva ressalta que o tema do futebol, por exemplo, aumenta a possibilidade de gerar discórdia na entrevista. Ele recomenda calma e foco, para que a resposta não fique prolixa.

Desenvolva a resposta

Devo responder que gosto de pagode e que odeio filmes alternativos? Os especialistas afirmam que quando o entrevistador pede exemplos, ele está preocupado em como você articula a resposta e não no conteúdo pessoal. Os entrevistadores querem medir o nível de sociabilidade do candidato e para eles o mais importante é o candidato passar detalhes.

“’Eu jogo tênis porque gosto de descarregar as minhas energias e encontrar com meus amigos’ é melhor do que só ‘gosto de jogar tênis’”, diz Paiva. Segundo o headhunter, muitos entrevistadores fazem essa pergunta para descobrir outras coisas, no sentido o que o profissional faz na vida dele, os valores do profissional, se é mais voltado para a família ou se é mais individualista. Sinais de que só gosta de trabalhar podem ser percebidos nessa pergunta.

Para Figueiredo, mesmo atividades consideradas mais solitárias, como ler livros, podem ser desenvolvidas para ganhar pontos na entrevista. “O profissional pode falar como ele aproveita o conhecimento obtido com a leitura e ajuda os outros ou aplica no seu dia a dia”, completa.

Para Fernanda, um candidato que pratica esportes demonstra que é uma pessoa que se preocupa com o bem estar. O futebol, por exemplo, é um esporte que traz muita garra, demonstra trabalho em equipe. “O recrutador quer provocar no executivo uma resposta que ele possa entender como ele se comporta em eventos sociais, se tem uma vida social e se pratica atividades físicas”, explica a diretora.

Fonte: http://exame.abril.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sucesso em equipe: como é possível?

Especialista dá dicas de como o trabalho em equipe deve ser organizado e gerenciado para que gere resultados de fato, tanto para as empresas quanto para os profissionais


Em qualquer seleção de emprego, já é clássico ter alguma pergunta sobre as habilidades dos candidatos para o trabalho em equipe. Afinal, saber atuar em conjunto é uma característica muito valorizada pelas empresas e todo bom profissional sabe disso.

Para formar um time, entretanto, não basta que um grupo de funcionários se reúna em uma mesma sala ou seja do mesmo setor. É preciso sintonia, união e muito mais do que a proximidade física para que o espírito de equipe esteja presente. "Não é preciso nem estar perto para trabalhar em equipe. Funcionários de diferentes departamentos da organização podem formar uma boa equipe, por exemplo", destaca o gestor de carreira Sidney Alves, da empresa de recursos humanos RH Capital.

Para identificar se os colaboradores estão trabalhando realmente em equipe é preciso analisar alguns fatores como o clima organizacional, qual o nível de estresse dos funcionários, o respeito entre os pares e a liberdade para apresentar ideias. "O clima organizacional deve ser tranquilo, sem a necessidade de monitoramento constante por gestores ou líderes. Mesmo com o estresse do dia a dia, o cotidiano da empresa também deve ter sua tensão amenizada pela atuação em conjunto, pois neste caso os obstáculos devem ser superados juntos e os problemas compartilhados entre si", observa Sidney.

Alves destaca que uma boa equipe não faz diferenciações em relação ao sexo, idade, raça ou outras características dos membros. O que importa em um time é o talento do profissional e o que ele pode agregar à empresa e aos colegas de trabalho. "Cada um também pode expressar a sua personalidade sem ser mal interpretado. Limites existem e cada pessoa deve saber até onde pode ir. Essa liberdade também favorece a criatividade, novas ideias e sugestões. Os profissionais perdem o receio de mostrar suas contribuições", esclarece o especialista.

A liberdade entre os colegas permite ainda aos profissionais conversarem sobre o seu próprio desempenho ou sobre a produtividade do grupo. O feedback é fundamental para que os colaboradores saibam quais são os acertos e os erros. "Saber como anda a sua atuação na companhia contribui para o crescimento profissional e o desenvolvimento de maneira mais planejada. Além disso é importante para que o indivíduo tenha em mente se está ou não atendendo as expectativas da empresa. É como se fosse uma chance para colocar o ritmo nos trilhos novamente", enfatiza.

Outro fator de destaque para os times que possuem bons resultados é que os gestores não precisam impor valores, crenças ou princípios, ele conquista com o passar do tempo o respeito e a confiança dos colaboradores. "O espírito de equipe deve estar sempre presente, principalmente nos momentos de dificuldade. Todos devem ser solidários e ajudar uns aos outros com a troca de informações e sugestões para resolver o problema. Compartilhar experiências e conhecimentos é um ponto fundamental no que diz respeito a uma boa equipe", finaliza. 


Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Desafios na carreira? Veja as vantagens de encará-los

Para especialista, mudanças devem ser encaradas de forma positiva, com naturalidade, refletindo amadurecimento nas questões profissionais


Seja na vida pessoal, seja na profissional, sair da zona de conforto e enfrentar desafios não são tarefas fáceis.

Entretanto, ao menos no ambiente de trabalho, as mudanças devem ser encaradas de forma positiva, com naturalidade, refletindo amadurecimento nas questões profissionais.

“Os desafios promovem o crescimento profissional e estimulam a inovação (…) Se o funcionário recebeu uma meta, é sinal de que ele é visto como uma pessoa que tem capacidade para atingi-la. As mudanças são benéficas, pois impedem a estagnação dos talentos e promovem o desenvolvimento”, ressalta o gestor de carreira da RH Capital, Sidney Alves.

Competências
Outra vantagem de enfrentar novos desafios, destaca Alves, é a possibilidade de desenvolver novas competências, assim expadindo os horizontes dentro da própria empresa ou na carreira.

Dessa forma, ao se deparar com desafios, o profissional deve aproveitar a chance para aprimorar as competências que já possui e ainda propor outras inovações que beneficiem o dia a dia no trabalho e tenham como resultados a melhora do clima organizacional e o aumento da produtividade.

“É um momento que pode ser decisivo para a ascensão profissional, por isso, é importante estar aberto a mudanças. Destacar-se é fundamental e, no fim, o resultado influenciará decisões que podem afetar os rumos da carreira do funcionário, seja dentro ou fora da organização (…) O profissional se torna mais competitivo e se fortalece para enfrentar qualquer problema que possa surgir ou até mesmo superar os próximos desafios”, finaliza.


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

10 dicas para não errar na hora da entrevista

Fique por dentro dos principais itens observados pelos recrutadores e garanta sua vaga de emprego nas melhores empresas do País



Acertar todos os itens avaliados por um recrutador durante uma entrevista é uma tarefa para lá de difícil, mas não impossível. Ao menos é nisto o que acreditam os profissionais responsáveis por encontrar novos talentos para as empresas. Na hora da entrevista, tanto o comportamento quanto a apresentação, ética e profissionalismo costumam ser avaliados. E engana-se quem imagina que os critérios empregados para analisar cada perfil sejam poucos.

Contudo, é importante não ficar aflito nestas ocasiões. Afinal, basta um pouco de atenção aqui, algumas regras de etiqueta e comportamento ali, e pronto! Está feita a receita de sucesso que garante qualquer contratação.

Para auxiliar os candidatos a ter mais sucesso durante a avaliação, o Portal InfoMoney consultou a opinião do gerente de relacionamento da Foco Talentos, Gustavo Nascimento, e da executiva da Projeto RH, Teresa Gama, que, juntos, ajudam a listar as dez principais recomendações para quem quer fazer bonito e acertar na hora da entrevista.

E, se você é uma destas pessoas, é só ficar atento e conferir as dicas a seguir.

Seleção garantida
Confira abaixo as 10 orientações informadas pelos profissionais:

Seja pontual – pontualidade é tudo e comparecer em uma entrevista no horário marcado mostra comprometimento e responsabilidade. O ideal é que o candidato chegue ao local da avaliação com 15 minutos de antecedência. Qualquer atraso ou imprevisto que possa interferir no horário da avaliação deve ser informado ao recrutador imediatamente. 

Imagem é tudo – apresentação pessoal, corte de cabelo e roupas dizem muito da imagem de cada um. Por isso, prefira vestes formais e discretas e lembre-se de que, apesar de algumas empresas não serem tão exigentes com o vestuário, isto não deve ser pretexto para qualquer desleixo com a apresentação. As mulheres devem fugir de decotes, blusas transparentes e roupas muito curtas, enquanto os rapazes, das bermudas, camisetas e tênis.

Conheça a empresa – obtenha o máximo de informações sobre a empresa para a qual está se candidatando. Descubra o ramo de atuação, quais são os principais parceiros e em quais negócios ela está envolvida. Saber este tipo de dados costuma favorecer os candidatos durante a entrevista, já que os recrutadores costumam avaliar com 'bons olhos' aqueles que se interessam por sua organização.

Não minta! – colocar informações em seu currículo que não sejam verdadeiras pode comprometer sua chance em uma companhia. Por isso, não minta sobre seus empregos anteriores ou sobre sua escolaridade. Os cursos superiores, bem como as pós-graduações, devem ser informados se ainda estiverem sendo cursados ou já concluídos.

Nada de gírias – durante uma entrevista, o comportamento do candidato é constantemente avaliado, bem como a sua postura e linguagem. A recomendação, neste caso, é que o entrevistado fique atento às palavras, pois as gírias e os tratamentos pessoais demais não são bem avaliados durante este processo. Prefira sempre uma linguagem respeitosa e formal.

Desligue o celular – hora de entrevista não é hora de telefone. Mantenha o aparelho desligado, ao entrar em um processo de seleção e apenas ligue-o após o término da avaliação. Isso evita constrangimentos durante a entrevista garante pontos no processo.

Não fale mal de seu chefe – as citações sobre os empregos anteriores não devem ser carregadas de queixas e lamentações. Falar mal do ex-chefe, então, pode ser mais comprometedor do que se pode imaginar, afinal, profissionalismo e ética dizem muito aqui. Foque no trabalho desenvolvido em outras empresas e evite entrar em detalhes e conflitos pessoais.

Fale dos desafios e soluções – fuja dos problemas e mostre que as adversidades, sejam elas pessoais, sejam profissionais, ficaram para trás. Trate tais questões como um desafio e aproveite a ocasião para mostrar ao recrutador como solucionou os problemas.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Capital aberto x fechado: em qual empresa trabalhar?

Dúvida afeta profissionais da geração "Y" e mais experientes, que esperam reconhecimento no curto prazo e oportunidades de crescimento nas organizações


Antes de definir em qual empresa trabalhar, jovens da geração “Y” e profissionais mais experientes compartilham de um dilema: seguir para um organização de capital aberto ou não?

A decisão nunca vem só e costuma ter os mais diversos motivos, principalmente o interesse de tais profissionais em conseguir uma ascensão rápida e promissora dentro de uma empresa.

Contudo, será que optar por uma organização que tenha seus valores mobiliários negociados em bolsa pode propiciar um salto na carreira? Na opinião do sócio-gerente da Asap, consultoria de recrutamento e seleção de executivos de média gerência, Rafael Meneses, a resposta é não.

Para ele, a escolha da empresa para a qual se prestará serviços dependerá exclusivamente dos objetivos da companhia e do tipo de perfil que ela deseja contratar. “Temos clientes de capital fechado, por exemplo, que buscam profissionais muito mais agressivos que os normalmente contratados pelas demais empresas”, completa Meneses.

Equívoco entre os jovens
O sócio da Asap vai além e explica ainda que atuar em empresa de capital aberto nem sempre é uma garantia de que melhores oportunidades estão por vir. “Os jovens da geração “Y” anseiam um crescimento rápido e acham que, ao entrar em uma empresa deste porte, terão uma carreira internacional do dia para a noite. Isto é um equívoco enorme, afinal, tudo demanda tempo”, explica.

Na mira da concorrência
Ao que consta, um dos grandes privilégios de se estar em uma empresa cujas ações são negociadas na bolsa de valores diz respeito à visibilidade alcançada pelo profissional, que passa a ser observado por outros investidores do segmento e pode, com isso, ter seu networking ampliado.

Exigência em primeiro lugar
Outra vantagem prevista para os funcionários de tais empresas costuma girar em torno da gestão empresarial. Afinal, para atender às exigências da CVM (Comissão de Valores Imobiliários), que regula e fiscaliza as companhias de capital aberto, muito precisa ser feito. Desta forma, sair fora do 'compasso' fica mais complicado do que se possa imaginar em termos de contrato.

“Estas empresas são obrigadas a atender um nível de governança corporativa bastante restrito e, por estarem sujeitas a uma fiscalização mais intensa, também não deixam a desejar, quando o assunto é a contratação e atuação de seus colaboradores e funcionários”, avalia o executive coach e sócio da Phoenix Consultoria, empresa especializada em recrutamento e seleção de executivos, Ricardo Porto.

Para ele, quanto mais aumenta a exigência, mais são as responsabilidades e cobranças impostas aos contratados. “De qualquer maneira, acredito que a decisão de se trabalhar em uma ou outra empresa deva ser motivada pelos valores e pela cultura de uma organização e não por outras razões”, avalia Porto.

Menores são melhores
O executive coach recomenda ainda que aqueles que estiverem iniciando sua carreira apostem em empresas menores – já que nestas companhias a atuação dos profissionais costuma ser mais abrangente.

“Trabalhar em uma empresa de menor porte pode ser mais promissor e trazer um aprendizado superior aos que estão começando, já que elas possibilitam um maior envolvimento do profissional em diversos aspectos da gestão”, explica Porto, que avalia como segmentado o grau de atuação dos profissionais nas companhias de grande porte.


Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Carreira: saiba como lidar com profissionais de ego inflado

Eles costumam ter visão distorcida da sua imagem, acreditando ser melhor do que realmente são, impactando diretamente o trabalho


Os profissionais cujo o ego não cabe em si são facilmente identificados. Para reconhecer uma pessoa de ego inflado, basta permanecer alguns minutos no mesmo ambiente. E se for no ambiente de trabalho, a percepção acontece mais rápido ainda. 

A psicóloga e psicoterapeuta, Clarice Barbosa, explica que estes profissionais têm a visão distorcida sobre a sua imagem, acreditando ser realmente melhores do que são. Segundo a especialista, durante a infância, estas pessoas são supervalorizadas pelos pais ou professores. “Existe um excesso de admiração e de mimos. Ele cresce acreditando nisso”.

Além disso, quem tem o ego inflado acha que sempre têm razão, por isso dificilmente aceita as ideias dos outros, incluindo os gestores e colegas. De acordo com a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, este profissional é o típico narcisista.

“Ele não precisa da opinião de ninguém. Isso dificulta as relações tanto pessoais como as de trabalho. Este profissional tem a necessidade de dominar as pessoas. Para ele, os outros sempre são piores, isso os tornam insuportáveis”, diz.

O que o líder deve fazer
Geralmente, quando quem possui o ego inflado não é líder, ele certamente acha que deveria estar no lugar do chefe. Por isso, Clarice explica que o líder não deve ser inseguro, caso contrário, o profissional alcançará o que deseja.

Para evitar problemas, o líder também não deve estimular a competição em sua equipe, focando sempre as ações realizadas coletivamente. Quando necessário, o gestor deve apontar ao colaborador que a maneira como agiu não foi esperada e cobrar para que da próxima vez ele haja de maneira diferente.

“O líder deve mostrar que quem manda é ele. Se o profissional não mudar ele será prejudicado em sua carreira”, afirma Clarice. De acordo com a psicóloga, somente após grandes perdas, como ser desligado da empresa, não ser promovido e não participar de projetos importantes, esta pessoa muda o comportamento.

Indiferentemente de mudar esta característica do profissional, o líder deve procurar ajudá-lo, mesmo se o resultado final não for o esperado. Izabel aconselha ainda que o gestor encaminhe o funcionário ao trabalho de coaching.

Para a diretora-executiva, as empresas que se preocupam com o clima devem estar atentos a este tipo de funcionário, pois ele contamina o ambiente e o torna negativo, o que pode influenciar diretamente no desenvolvimento das atividades.

As duas especialistas apontaram ainda que a situação é pior quando quem tem o ego inflado ocupa o cargo de líder. Neste caso, o gestor não promove os funcionários porque segundo sua percepção eles não são bons o suficiente.

Font: www.administradores.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Especialista fala sobre as dez maiores questões quando o assunto é carreiras

Questões envolvendo direitos, educação, processo seletivo e, sobretudo, evolução estão no topo da lista


Quando o assunto é carreiras, muitas são as dúvidas que atingem os profissionais. São questões envolvendo direitos, educação, processo seletivo e, sobretudo, evolução.

Assim, com o objetivo de ajudar quem tem mais perguntas do que respostas na cabeça ao tratar do mundo profissional, o portal InfoMoney ouviu o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa. Veja abaixo algumas dicas.

Comportamento
De acordo com Raffa, questões envolvendo o comportamento estão entre as que mais incomodam os profissionais. Valores e habilidades, por exemplo, estão na pauta do dia.

1 – Conheça seus valores! Ter valores compatíveis com os da empresa na qual trabalha ou se pretende trabalhar ajuda muito quem quer ter sucesso na vida profissional. Para isso, entretanto, diz o especialista, ter claro quais são os próprios valores é essencial.

“A pessoa precisa, antes de tudo, ter claro para si quais são os seus valores, para depois procurar saber quais são os valores da empresa”, sugere.

Entretanto, alerta, é preciso deixar claro que não existe empresa perfeita, não adiantando o profissional ficar buscando uma empresa cujos valores sejam 100% compatíveis com os seus, pois isso é muito difícil.

2 – Desenvolva competências! Saber quais são as competências valorizadas pela empresa também auxilia o sucesso profissional. Neste caso, diz, vale lembrar que as competências valorizadas variam de empresa para empresa e conforme a profissão do indivíduo. Dessa forma, o segredo é pesquisar e se atualizar.

3 – Trabalhe o emocional. No mundo atual, competências técnicas são importantes, mas as habilidades emocionais também contam pontos para o desenvolvimento da carreira. Elas variam conforme o cargo e a profissão escolhida. Entretanto, autocontrole, pró-atividade, equilíbrio e liderança são vitais para quem quer se dar bem.

4 – Avalie-se e adapte-se. O seu perfil é compatível com o exigido pelo mercado? Quem está inserido no mundo profissional, mesmo que empregado, deve sempre se fazer esta pergunta. Procure saber se o que pode entregar é o que as empresas estão exigindo. Assim, pesquise vagas sempre e converse com o networking. Encontrando falhas, procure saná-las.

5 – Desafie-se. A acomodação é um dos piores inimigos de uma carreira. Portanto, não deixe a sua estagnar. Preste atenção se está evoluindo, recebendo novos desafios e promoções e tenha sempre novos objetivos.

6 -Tenha foco. Ao buscar emprego, lembre-se: tenha foco e mantenha o networking. Mandar o currículo para várias áreas dentro da empresa pode ser prejudicial. Entretanto, mandar o currículo para uma empresa que não tem vaga aberta no momento não há problema algum. Contudo, ressalta o diretor executivo da Ricardo Xavier, é pelo networking que se dá a maior parte das contratações.

Capacitação
Além das dúvidas comportamentais e que estão diretamente ligadas à promoção dentro da empresa ou mesmo à recolocação no mercado de trabalho, questionamentos que dizem respeito à capacitação também são impactantes no mundo profissional. Abaixo, seguem alguns:

7 - Invista em línguas. Muitos se perguntam se a passagem por outro país é essencial na carreira. Entretanto, na opinião de Raffa, um intercâmbio internacional não é vital, portanto, se você não tem condições de ir estudar no exterior, não se desespere. Entretanto, alerta, investir em línguas é muito importante para o bom desenvolvimento profissional.

“Ele (intercâmbio) faz diferença, mas não é essencial. Hoje, com um bom professor, é possível adquirir fluência no Brasil”.

8 – Tenha objetivos. Na dúvida sobre que tipo de pós-graduação seguir? Tenha objetivo. Se a sua meta, por exemplo, é ter um cargo de gestão, é melhor cursar um MBA do que um mestrado. Já se o foco é trabalhar com pesquisa ou ser um educador, o caminho a seguir é do mestrado. Por fim, explica o especialista, para quem quer ter mais conhecimento da carreira que escolheu, quer se aprofundar em algo, vale fazer uma especialização.

Direitos
Por fim, vale lembrar as questões envolvendo os direitos trabalhistas. Neste caso, lembra Raffa, salário e demissão estão no topo da lista.

9 – Piso salarial. Quando se trata de salário, uma das principais dúvidas dos profissionais diz respeito ao piso salarial. Neste caso, diz Raffa, o ideal é que a pessoa procure saber qual é o piso da sua categoria por meio do sindicato. Contudo, lembra ele, nem todas as empresas pagam o determinado no sindicato.

10 – Demissão. Na demissão, a maior dúvida diz respeito ao aviso prévio. Será que terá de cumprir? De acordo com a lei, o aviso prévio deve ser cumprido tanto por quem é demitido, como por quem pede demissão. Contudo, hoje, muitas empresas acabam deixando de lado a formalidade e dispensando o profissional. No geral, diz ele, isso acaba sendo combinado entre a empresa e o funcionário.


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Conheça 10 filmes que podem ajudar na sua carreira

Especialistas indicaram dez filmes que podem ajudar a refletir sobre o cotidiano do trabalho, chefe, colegas, desafios e desejos


Os profissionais que desejam aprimorar a carreira podem optar por diversos meios, como treinamentos, palestras, coaching, entre outros. Uma das maneiras mais divertidas e com custo acessível é assistir a filmes.

Pensando nisso, o Portal InfoMoney conversou com duas especialistas, a psicóloga e coordenadora de Carreiras da Veris Faculdades, Jamile Ferraresso, e a professora de Gestão de Pessoas da Pós-Graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Fátima Motta.

Ao todo, elas indicaram 10 filmes que podem ajudar o profissional a refletir sobre a carreira, o ambiente de trabalho, colegas, chefe e até mesmo sobre seus desejos profissionais. Escolha os seus favoritos, prepare a pipoca e espalhe-se no sofá!

Da tela do cinema para vida real

Confira abaixo os 10 filmes indicados pelas especialistas:

Incontrolável (Unstoppable/ EUA/2010): por desatenção, um funcionário se descuida de uma locomotiva carregada de carga tóxica e que a qualquer momento poderá causar um grande acidente. Para evitar a tragédia, o condutor (Chris Pine) e um maquinista experiente (Denzel Washington) têm de elaborar um plano para tentar parar a locomotiva desenfreada.
Lição: no filme, é possível refletir sobre a importância do trabalho, indiferentemente de qualquer que seja a função, sobre a valorização do profissional que faz o seu trabalho seriamente, a importância do líder conhecer bem o seu trabalho para poder gerenciar, deixar os problemas pessoais em casa e a humildade que é fundamental para qualquer profissional.

A Grande Virada (The Company Men EUA/2011): Bobby Walker (Ben Affleck) aparentemente não tem do que reclamar de sua vida: tem uma ótima família, um bom emprego e um Porsche na garagem. O que ele não esperava era que, devido a uma política de redução de pessoal da sua empresa, a GTX (Global Transportation Systems), ele fosse demitido. A mudança faz com que ele tenha de redefinir sua vida, lutar para retornar ao mercado de trabalho, manter a autoestima e traçar um plano de carreira.
Lição: o desemprego pode acontecer com qualquer um e a qualquer hora; o filme estimula a reflexão sobre as mudanças do mercado, a questão trabalho x valores pessoais, a importância e os benefícios de planejar sua carreira, bem como sobre os pontos fortes e fracos e como trabalhar a autoestima.

O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada EUA/2006): a jornalista recém-formada Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Como assistente, ela tenta lidar com as exigências de sua chefe, entrando em conflito de personalidade, porque não consegue conciliar o trabalho com a família, os amigos e o namorado.
Lição: é possível refletir sobre missão, visão e valores, sobre até que ponto o profissional pretende chegar, quais são os seus limites e sobre qualidade de vida.

À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness EUA-2006): Chris Gardner (Will Smith) é pai solteiro que enfrenta sérios problemas financeiros e precisa cuidar de seu filho de apenas cinco anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, a fim de conseguir um salário que consiga dar uma criação digna a seu filho.
Lição: determinação e persistência frente a desafios, comprometimento e responsabilidade profissional e pessoal.

Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump EUA/1994): Forrest Gump (Tom Hanks) é um homem com o QI (Quociente de Inteligência) abaixo da média. É uma pessoa ingênua que enxerga o mundo por uma perspectiva diferente. Ele encontra uma forma de se livrar da solidão correndo, mas se encontra sem rumo e direção.
Lição: no filme, é possível refletir sobre o autoconhecimento, a resiliência a automotivação e o planejamento de carreira.

Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society EUA/1989): em uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas, logo, seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a cultura ortodoxa do colégio.
Lição: no filme é possível refletir lições sobre liderança, pensamento crítico e de como se tornar referência profissional.

Coach Carter – Treino Para a Vida (Coach Carter – EUA/2005): Ken Carter (Samuel L. Jackson) aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, em que conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade. O novo treinador impõe um rígido regime, em que os alunos tenham de assinar um contrato se comprometendo em tirar boas notas e ter um comportamento respeitoso. As normas impostas contrariam os alunos, as mães dos alunos, os professores e a comunidade.
Lição: o filme aborda aspectos da liderança que transmite à equipe o significado de uma visão maior. Importante na construção de equipes.

Ritmo Total (Drumline EUA -2002): O jovem baterista Devon Miles (Nick Cannon) é um adolescente que acaba de se formar no Ensino Médio em Nova York. Após a formatura, Devon parte para Atlanta para fazer parte da Atlanta A&T University, uma universidade que tem historicamente jovens de maioria negra e talentosos na sua banda.
Lição: o filme aborda a importância do trabalho em equipe para se conseguir resultados extraordinários. Além disso, foca o quanto a individualidade pode ser prejudicial e pouco produtiva.

Um Domingo Qualquer (Any Given Sunday EUA/1999): Os bastidores do futebol americano, passando desde os jogadores até os treinadores, a mídia e os donos de times, que controlam o jogo como um grande negócio que lucra milhões de dólares todo ano.
Lição: no filme, é possível aprender sobre superação, trabalho em time e liderança em um ambiente competitivo.   

Mudança de Hábito (Sister Act EUA/1992): Deloris Van Cartier (Whoopi Goldberg) é uma cantora que acidentalmente testemunha um assassinato cometido pelo seu namorado, o gângster Vince LaRocca (Harvey Keitel). Enquanto tenta capturar Vince, um detetive, Eddie Souther (Bill Nunn), é encarregado de protegê-la. Deloris é colocada no programa de proteção às testemunhas e é mandada para um convento em São Francisco disfarçada de freira, usando o nome de irmã Mary Clarence.
Lição: no filme, é possível discutir questões como exercer a influência em rede, com pares e superiores, para conquistar resultados em equipe. Além disso, o filme trabalha a adaptação a mudanças e novos cenários.

Fonte: www.administradores.com.br