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quarta-feira, 5 de março de 2014

Qual a hora de se preocupar com o networking?



O especialista e consultor da SBA Associados, Ozinil Martins de Souza, explica que o momento certo é ao entrar no ensino superior e dá mais dicas para ajudar na hora de conseguir contatos

É principalmente no início do ano que surgem os novos projetos de vida pessoal e profissional, seja para quem está entrando no mercado de trabalho, seja para aqueles que querem se aprofundar em alguma área ou até mesmo mudar de segmento. Nestes momentos é bom contar com a ajuda de alguém e nos lembramos do nosso networking, mas afinal o que é isso? É uma rede de contatos profissionais e pessoais. Por meio dela é possível conhecer pessoas que interessam ou que possam interessar no futuro e ainda ter acesso a oportunidades de trabalho, trocar experiências e avançar sobre uma visão de mercado.

Contudo, há uma dúvida comum nesse quesito: quando iniciar um networking? O especialista e consultor da SBA Associados, Ozinil Martins de Souza, explica que o momento certo é ao entrar no ensino superior. “Geralmente é quando a pessoa começa a faculdade que surgem as preocupações com o trabalho e a profissão, com isso é imprescindível se mostrar para o mercado”, afirma.

Porém, o especialista chama a atenção para alguns cuidados sobre essa rede de contatos profissionais. Para ele há dois erros muito comuns que devem ser evitados para não sair prejudicado: fazer o networking apenas na área onde atua ou estuda e procurar essas pessoas apenas quando se precisa de ajuda. “Um bom networking é feito antes de haver qualquer necessidade. Se o interessado deixar para construir esses relacionamentos apenas quando houver algum problema, provavelmente ele vai ficar na mão e ainda será mal visto pelos colegas, pois essa é uma relação de trocas”, conta Ozinil. Outro equívoco é achar que apenas profissionais da área estudada ou em que se atua é que interessam. “É preciso expandir a rede e pensar em pelo menos três segmentos diferentes, pois hoje os trabalhos estão cada vez mais integrados”, explica. Um exemplo é um médico, que além de saúde, precisa entender de informática e até mesmo robótica, visto que hoje muitas cirurgias acontecem por meio dessa tecnologia.

Sobre as famosas redes sociais, a palavra de ordem é cautela. “Ela é importante como fonte de prospecção, mas exige cuidado”, alerta Ozinil se referindo ao fator exposição. Elas podem, sim, fazer parte do networking e agregar bons valores, desde que bem usadas. Postar fotos dizendo que bebeu todas ou abusou da velocidade, por exemplo, é ruim para imagem pessoal.

Vencendo a timidez

Muitas pessoas tem dificuldade em formar um networking por causa da vergonha, mas vencer a timidez é um passo importante e fundamental. “É preciso se expor, se não o mercado o empurra para fora”, aponta Ozinil. Ele ainda sugere visitar feiras e exposições e participar de palestras e debates.

O especialista lembra ainda que é essencial frequentar ambientes além daqueles da área de estudo ou trabalho, como cinema e teatro. Ambientes heterogêneos e descontraídos podem auxiliar em dois aspectos, principalmente: vencer a timidez a ampliar rede de contatos em diversos segmentos.

Networking na prática

Comece seu networking hoje mesmo. Não espere momentos ruins para criar uma rede de contatos. Há uma grande diferença entre uma relação interesseira e uma relação resultante de interesses.

Invista tempo para fazer uma lista de quem pode fazer parte do seu networking, analise-a e inicie os contatos.

Saiba se expressar. Seja claro ao falar.

Esteja sempre bem informado. Leia jornais, revistas, blogs e participe de palestras e eventos diversos.

Frequente novos lugares e aumente sua lista. Lembre-se: networking é também conhecer outras pessoas.

Esteja presente nas redes sociais. Use o bom senso e atualize todas as informações profissionais. Nem sempre quantidade é tudo. Invista em qualidade!

Não fale mal dos outros, nem use o networking para roubar ideias.

Tenha um cartão pessoal sempre em mãos.

Seja versátil e esteja aberto a novos contatos e oportunidades.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Profissionais brasileiros estão satisfeitos, mas não descartam mudança de emprego, afirma LinkedIn

Infográfico mostra resultados globais de estudo que ouviu usuários da rede social em 26 países


O LinkedIn acabou de divulgar um estudo que mostra os principais motivadores dos brasileiros em relação às suas carreiras. A pesquisa foi feita em 26 países e entrevistou 18.000 profissionais. Entre os 26 países pesquisados, o Brasil é o segundo (61%) que mais se preocupa com a reputação da empresa como um bom lugar para se trabalhar no momento de mudar de emprego.

O estudo afirma ainda que 51% dos brasileiros dizem estar satisfeitos com seu trabalho atual, enquanto 23% estão muito satisfeitos. Os principais motivadores para um profissional aceitar uma nova chance de trabalho são: melhor salário e benefícios, oportunidade para crescimento na profissão e melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Dos entrevistados brasileiros, 45% não estão à procura de um emprego, mas falariam com um recrutador para descobrir se a oportunidade vale a pena. Além disso, o levantamento mostra que alguns benefícios são mais valorizados do que outros, de acordo com o país.

Se no Brasil, a oportunidade de crescimento é mais importante, nos EUA, a preocupação é com o salário maior. No infográfico abaixo, você pode conferir os resultados globais do estudo:



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Da escola ao mercado de trabalho: como se constrói um profissional


Participação em empresas juniores, diretórios acadêmicos e até mesmo a conduta em sala de aula podem gerar (ou não) uma boa impressão para futuros colegas ou empregadores

A imagem de um profissional não é construída apenas quando ele entra no mercado de trabalho. É um processo que começa desde a escola. A vida profissional é a de certa forma a extensão da vida de estudante. Um colega de classe pode, amanhã, ser o contratante de uma oportunidade relevante. Qual será a marca deixada por um aluno que sempre se mostra perdido, nunca sabe o dia da prova, jamais cumpre seus compromissos ou trabalhos em grupo? Será que ele será lembrado de maneira positiva para um processo seletivo? Será que ele seria indicado? Estas são perguntas que os estudantes de hoje precisam se fazer.

No início de carreira, alguns jovens só percebem o impacto de serem vistos de forma negativa pelos colegas quando possuem dificuldades de serem indicados para uma vaga de estágio. Alguns dizem que tais comportamentos aparecem apenas no papel de estudante. Quando “vestem” o papel profissional, alegam serem diferentes. Mas, pessoas são pessoas e não há como dissociar essas duas partes de um todo. 

“Na vida escolar pode até acontecer de um aluno esquecer uma tarefa ou prova, mas no trabalho isso não é bem aceito. Aquelas pessoas que parecem sempre descomprometidas estão mostrando a forma como lidam com as coisas e com as pessoas. É claro que podem se adaptar, porém esse comportamento não costuma mudar do dia para a noite, só porque foi assinado um contrato trabalho. Por outro lado, quando um estudante é dedicado aos estudos, certamente poderá contar com seus colegas de sala como “pontes” para sua entrada no mercado de trabalho e também futuras recolocações,” ressalta Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos.

Para fortalecer sua imagem, um profissional deve saber identificar seus pontos fortes e evidenciá-los. “Quando um profissional tem um bom autoconhecimento, naturalmente ele mostra o que tem de melhor e ainda pode desenvolver o que eventualmente prejudica sua imagem. Porém, muitas vezes, para identificar estes pontos é importante buscar orientação”, explica a especialista.

Preocupar-se com a imagem profissional não significa perder a espontaneidade ou deixar de ser quem se é. “Devemos apenas tomar um pouco de cuidado para não nos expormos em demasia, pois como estudantes somos avaliados por meio das notas das provas – independente de alguns comportamentos ao longo do ano letivo. No mundo profissional, além do nosso conhecimento, somos avaliados por uma série de fatores dentro e fora do ambiente de trabalho. Afinal, somos um só e vida pessoal e profissional andam juntas”, conclui Bruna.